Um fazendeiro ia indo a pé para sua fazenda lá pros cafundó de Juiz di Fora…
No caminho, comprou um barde, um galão de tinta, dois frangos e um ganso, todos os animais vivos. Quando saiu da loja, parou e ficou matutando sobre como levar as compras para casa. Enquanto coçava a cabeça, apareceu uma mulher que perguntou como chegar até a Fazenda Beraba do Norte.
- Bem, diz o fazendeiro, a minha fazenda fica perto desse sítio. Eu podia te levá até lá, mas ainda não resolvi como vou carregá isto tudo aqui, ó.
A mulher pensou um pouco e sugeriu:
- Cê coloca o galão de tinta dentro do barde, carrega o barde numa mão, o ganso na outra mão e um frango debaixo de cada braço.
- É mêmo. Brigado! Disse o homem. Boa ideia.
A seguir, partiram os dois pela estrada.
No caminho, ele disse:
- Óia, vamo cortá caminho e pegá este ataio pelo mato, que vamo economizá muito tempo.
A mulher olhou cautelosamente e disse:
- Eu tô sozinha e não tenho como me defendê. Como vou sabê se quando a gente entrá no mato ocê não vai avançá em cima de mim, levantá minha saia, arriá minha carcinha e abusá de mim?
- Uai sô! Eu tô carregano um barde, um galão de tinta, dois frango e um ganso. Como eu ia fazê isso cocê com tanta coisa nas mão? Se eu sortá o ganso e os frango eles foge tudo!
- Muito simpres, uai: ocê coloca o ganso no chão, pôe o barde de boca prá baixo em cima dele, coloca o galão de tinta prá pesá em cima do barde, sô.
- Mas, e os dois frango, muié?
- Eu seguro, uai!
Nota do editor: recebida por e-mail, sem menção da origem. Humor inteligente e malicioso, reproduzo com as ressalvas de praxe quando a eventuais direitos intelectuais de propriedade.
18 de maio de 2014
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5 comentários:
Quando mulher quer dar, quem segura?
Mesmo a matuta tem solução criativa (rsrsrs)
Tem um ditado paulista que é assim:
"Água morro abaixo, fogo morro acima e mulher quando quer dar... ninguém segura."
Helga
Obs.: não é minha opinião.
Com o que você não concorda Helga? Que ninguém segura fogo de morro acima ou água de morro abaixo?
Muito boa.
Esse dito, que eu saiba, não é paulista. É da minha adolescência, podendo ser mais antigo ainda. Eu o classificaria como "de domínio popular", ou seja, sem origem definida.
E eu concordo com ele!
Abraços
Freddy, de volta de Gramado/RS.
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