15 de maio de 2014

Implicância, quizila, birra, como queiram




Continuo implicando com alguns mochileiros. Meu silêncio sobre a falta de educação de alguns marmanjos que usam mochilas e não sabem porta-las convenientemente em transporte público (ônibus e elevadores, em especial), não significa resignação ou aceitação como fato irreversível.

Em alguns destes marmanjos a mochila mais se parece com cangalha.

Minha  má vontade se manifesta também com quem entra em ônibus e elevador comendo ou bebendo suco ou refrigerante, ou chupando sorvete.

Estes porcalhões, sob todos os aspectos, em muitos casos sujam e molham os bancos dos veículos, e pobre de quem inadvertidamente senta depois.

E podem reparar que o saco ou guardanapo que envolvia o sanduíche, ou salgadinho ou o que fosse que estivesse comendo o mal educado (e porcalhão) acaba sendo deixado atrás das cortininhas das janelas. Assim como as garrafas de refrigerantes ou copos plásticos.

Pior quando num solavanco do ônibus o troço derrama na calça ou vestido do passageiro próximo.

Não tenho reclamado, também, dos motoqueiros que insistem em subir nas calçadas (em geral para estacionar) sentados no selim e com a máquina ligada. Quando o que minimamente se espera, já que estacionar sobre as calçadas virou direito adquirido (por falta de ação do poder público), é que o motoqueiro desligasse sua moto e, de pé ao lado do veículo, o conduzisse até o local onde irá deixa-lo.

Segundo um amigo que frequenta o blog, e anda de moto, existem motociclistas e motoqueiros. Ele se classifica como motociclista. Quais são as diferenças básicas ainda não sei, porque no trânsito maluco vejo todos andando entre veículos ziguezagueando, arrancando espelhos retrovisores de automóveis nestas manobras arriscadas e desrespeitando a sinalização.

Não tenho reclamado muito destas coisas porque ando mais pê da vida com políticos e dirigentes esportivos.  Bem,  Dinamite, como sabem, não consegue tomar conta de duas tartarugas: uma delas certamente fugirá.  E ele afirmou no outro dia, em entrevista publicada em vários veículos de comunicação textualmente : “Bobo eu não sou”. O que o qualifica como extra bobo, pois nem tem consciência do quanto é.

E foi ele quem contratou o bigodudo  Renê Simões, outro incompetente (para não ser leviano),  que contratou dois times e agora este elenco de pernas-de pau está pesando na folha de pagamento, sem jogar, e o Vasco não consegue sequer empresta-los. Muitos deles ninguém quer nem emprestado.

Por fim, já que não falarei dos políticos pois corro o risco de vomitar no teclado, falarei do Sistema Globo (jornal, radio e televisão) que continuo considerando um grupo de mercenários ou vendilhões do templo, como prefiram conceituar. Topam tudo por dinheiro.








12 comentários:

Ana Maria disse...

Todos os itens que vc mencionou, dependem da educação dos indivíduos. Os excessos é que são desagradáveis. Eu cá também tenho minhas implicâncias particulares. Atualmente me irrito com os imensos carrinhos de bebê. Sou de um tempo que se carregava filhos ao colo e, portanto sei que existem alternativas para o transporte das crianças. Muitas vezes me deparo, em restaurantes, shoppings e calçadas com carrinhos vazios, enquanto uma babá leva a criança e os pais dirigem o veículo. Falta de educação e respeito com os outros.

Jorge Carrano disse...

Já mencionei aqui no blog, um caso no Edifício Center IV, em Icarai, onde funcionam muitas clinicas médicas e até um curso de 2º grau.
Os elevadores estão sempre muito movimentados.
Certo dia, foi o que narrei aqui, uma jovem senhora, mãe de uma menininha, entrou com um enorme carrinho (deveria ser daqueles de 8 cilindros que consomem muita gasolina, rs) e a babá, que levava a bebezinho no colo... tal qual você comentou.
E me querem com a pressão arterial controlada.
Colégio, por exemplo, em meu tempo de primário e ginásio, funcionava em casarões: Plinio Leite, Brasil, Mercês, etc.
Agora funcionam em prédios e os adolescentes fazem a maior algazarra nos elevadores e corredores dos prédios e em alguns horários monopolizam os elevadores.

Jorge Carrano disse...

Em contrapartida, como ainda há gente de bom senso, presenciei, no Otávio Carneiro 100, que é outro prédio que frequento, uma senhora com o carrinho em um bebê; sem babá.
Na recepção pegou a criança no colo, e pediu ao porteiro para deixar o carrinho ali no saguão, junto ao balcão, onde não perturbava o trânsito de outras pessoas. Pegou o elevador com o filho no colo. Sorri para ela, em aprovação ao ato.

Helga Maria disse...

Quando houver um sinistro num destes prédios que abrigam colégios e cursinhos pré-vestibular, e houver dificuldade de evacuar todos os adolescentes que ficam confinados em pequenas salas, quero ver o que as autoridades, a mídia, e os donos de escolas dirão.
Helga

Jorge Carrano disse...

Muito bem observado, Helga.
Realmente há um risco potencial enorme.
Até faculdades estão funcionando em prédios pequenos, com apenas dois elevadores.

Ana Maria disse...

Sugiro que vc mude para o interior. O estresse será bem menor.

Jorge Carrano disse...

E os mosquitos? E a precariedade da assistência médica? E as estradas de acesso, inseguras por falta de manutenção? E as dezenas de outros problemas igualmente estressantes, como falta de mão-de-obra qualificada para todo e qualuer fim?
Já tentei, você sabe, e o resultado foi desastroso. Assim como sua recente experiência (KKKKK).
Bj.

Helga Maria disse...

Infelizmente o problema está no país, não isoladamente nesta ou aquela cidade.
Quem conhece outros países sabe que é possível melhorar.
A solução não é ir embora, é tentar modificar o Brasil pra deixa-lo no mesmo nível de outros mais civilizados. O principal é a educação como todos sabem.
Helga

Jorge Carrano disse...

Sobre a foto que encima o post, vale dizer que foi necessário ir ao STF para conseguir uma CPI específica pois o PT queria uma mais ampla incluindo obras dos governos de São Paulo de Pernambuco.
E queriam, os PTralhas, CPI só no Senado onde têm maioria.
A oposição brigava pela CPI mista, integrada por parlamentares da Câmara e do Senado.
Pode acabar em pizza, ou não.

Riva disse...

Nosso povo é muito mal educado mesmo, em todos os sentidos.

Eu, acho que já escrevi aqui, meço a educação de um povo observando o trânsito de uma cidade ou país. Para mim é o indicador mor do assunto.

Como trabalho com gerenciamento de recursos prediais, com amplitude internacional, posso afirmar a vcs : o custo dos serviços de limpeza no Brasil são simplesmente 20x maior do que nos EUA, pelo simples fato de que lá, as crianças são ensinadas sobre limpeza desde o "jardim de infância" deles.

As regras de recolhimento de lixo caseiro são rigorosas, e se vc não ficar em conformidade com as mesmas, seu lixo não é recolhido e vc sofre pesadas multas (tenho primos lá residentes que atestam isso ).

Motociclistas x Motoqueiros .... não posso deixar passar em branco. A diferença é quântica, até nos vocábulos .... acho que dá para entender, sem grandes explicações.

Mas queria registrar que já tive meus momentos de motoqueiro, de dias de fúria. Explico ....

Saindo da Lopes Trovão e entrando na Robero Silveira, uma b..... daqueles que tem raiva de motoqueiro, chegando no sinal de trânsito da Presidente Backer, fechou o "corredor" entre os carros, para eu não passar por ali .....

Passei, quebrando o retrovisor dele com o pé ! E parei, para ver a reação dele, que covardemente, nem saiu do carro para me encarar !

#prontofiz !!!

Jorge Carrano disse...

Riva é um hibrido (motoqueirista ou motociqueiro)e nem precisei tortura-lo para ele confessar (rsrsrs).
Ele caiu na provocação, porque nem precisei menciona-lo no texto do post.

Riva disse...

Fato !

E lá vem os bolivianos !!! rsrs