22 de maio de 2014

Histórias

Tudo começou lá longe, quando escrevi algumas coisas sobre minha infância na Ponta d’Areia e a vizinhança com a Vila Pereira Carneiro.

Depois tomou corpo com a série de 4 posts escritos pelo Carlos Frederico (Freddy), sobre o bairro do Pé Pequeno onde morou na infância e adolescência.

Ocorreu-me que poderia, aqui  neste pequeno espaço virtual, frequentado por poucos mas calorosos e valorosos amigos, explorar esta temática das reminiscências, com histórias contadas por eles (amigos, participantes fieis do blog), em suas infâncias, no ambiente escolar ou na rua, bairro ou cidade onde viveram seus primeiros anos de vida.

Convidados,  alguns sequer responderam, outros declinaram e alguns, creio eu, estão ruminando a ideia, dando tratos a bola e revolvendo a memória, como é o caso de minha mulher, que escreverá sobre seu primeiro colégio lá em Cachoeiro de Itapemirim.

Estou seguro que serão histórias universais embora vividas em bairros  e cidades  brasileiras.

Para minha alegria a primeira convidada a enviar sua colaboração foi a Elizabeth Paiva, a querida Beth, que eu havia perdido de vista nas brumas do tempo. Trabalhamos juntos na área jurídica da Cia. Fiat Lux, nos longínquos anos de 1960.

Graças à internet, há cerca de dois anos ela me localizou no ciberespaço e começamos a trocar e-mails. Por isso sei que ela graduou-se em Direito, casou e descasou,  tem filhos, morou nos Estados Unidos e regressou ao Brasil, mas está com as malas prontas para voltar a viver  “nos esteites”.

Roqueira assumida e protetora dos animais, em especial os que embora domésticos, são irracionais, sempre foi,  durante a época em que convivemos no ambiente profissional, uma pessoa determinada. E parece que continua com a mesma disposição e coragem para lutar pelas coisas nas quais acredita.

Em sua primeira mensagem eletrônica, há dois anos, perguntou se eu era o Carrano  que ela conhecera e justificava dizendo que não me encontrara na foto que consta no blog.

Pudera, cinco décadas se passaram. Ou como diria Camões  na estrofe  37 do canto 5 de sua mais afamada obra "Já  cinquenta sóis eram passados..." 

Pois é, mudamos fisicamente  pois o tempo é implacável. Mas no caso da Beth ele foi generoso e ela continua charmosa, como poderão verificar na foto que ilustrará o post, que será publicado no sábado próximo.

Obrigado Beth e reitero aqui deste cantinho virtual meus votos de muitas felicidades aqui e nos USA.
  

4 comentários:

Jorge Carrano disse...

Por e-mail, Beth pediu para eu deletar o penúltimo parágrafo. Como não tinha amparo legal, fundamento jurídico, razões de fato e cabimento de qualquer natureza recusei.

Acabo de receber de minha mulher o draft do que virá a ser o post dela com recordações da infância nas escolas de Cachoeiro de Itapemirim.

Riva disse...

.... pensei que tinha recebido um puxão de orelhas ..... kkkkkkkk

Jorge Carrano disse...

E um pontapé no traseiro (rsrsrs)

Helga Maria disse...

Li hoje o post da Beth. Gostei bastante como comentei no próprio.
Helga