Estas imagens colhidas (para usar expressão característica deste cultivo) na internet, estão em uma pasta/arquivo há muito tempo. Minha intenção era de que, um dia, mesmo não sendo isto um objetivo importante, pudesse utiliza-las para falar de vinhos.
Ademais, vamos combinar, são lindas imagens e é um pecado não compartilha-las com outras pessoas que gostam de vinho ou mesmo simplesmente apreciam a natureza em seu momento culminante, quando um elemento vivo frutifica.
Ora, falar de vinhos não ouso e muito menos identificar, pelo corpo, aroma e sabor, que casta foi utilizada em sua elaboração. Isso é coisa para profissional, ou amador com apuradas papilas e boa memória olfativa.
Quando muito distingo nos brancos o sabor amadeirado, naqueles tipos que são parcialmente envelhecidos em barricas o que confere ao vinho o aroma e o sabor meio abaunilhado.
Certas coisas são tão óbvias que seria bobagem falar delas. Se o teor alcoólico é um bocadinho maior isto é plenamente identificável até por minha mulher que só gosta de vinhos adocicados, padrão alemão, envasados nas indefectíveis garrafas azuis. A presença maior ou menor de taninos também é fácil de identificar.
E quando o vinho, não sendo um varietal e sim resultado de cortes de duas castas, a coisa complica ainda mais para mim. Às cegas, meu índice de acerto está próximo do zero. Em compensação meu índice de aceitação e diferenciação dos melhores é bem alto.
Em outras palavras, participando de uma degustação, sem ter visto os rótulos, serei capaz de apontar quais são os melhores, quem sabe até na ordem de preferência e avaliaçao dos experts presentes.
Ou seja, meu paladar é apurado, tipo saber o que é bom, sem necessariamente saber como se faz ou se chega aquele resultado.
Pouco mais ou menos saber se a cama está bem feita sem saber como fazer igual, ou saber que Pelé atuava num nível muito superior ao de seus contemporâneos, sem jamais haver chutado uma bola.
Ou que Renoir pintava demais, não importando saber que tintas utilizava, que pincéis eram seus preferidos. Você pode até não saber que ele é classificado como impressionista e o que isto quer dizer; e mesmo não sabendo fazer a combinação de cores para chegar ao ocre, certamente saberá que é um Renoir. Leia Monet, se for seu preferido porque o exemplo permanece inalterável.
Aliás e a propósito, uma obra de arte - e o bom vinho pode assim ser classificado - é melhor do que outra? Ou são apenas diferentes? Não é uma pergunta retórica, podemos admitir que algumas características diferenciam e permitem classificação de obra de arte.
Meu alter ego está me soprando que é claro que o pior jazz é melhor do que o bom punk.
As uvas estão aqui, pelo menos algumas das mais conhecidas internacionalmente, e fica o desafio ao amigo, seguidor e colaborador do blog - Carlos Frederico - que também se assina Freddy, para com elas fazer alguns dos vinhos mais afamados, dissertando sobre suas características, suas personalidades.
Cabernet Sauvignon |
Malbec |
Chardonnay |
Carmenere |
Pinot Noir |
Chenin Blanc |
Merlot |
Cabernet Franc |
Zinfandel |
Gewrztraminer |
Grenache |
Viognier |
Shyrah |
3 comentários:
Caro amigo Carrano
Já no ano passado dei crédito a meus sentidos. Resolvi que não daria mais seguimento à desastrada tentativa de conseguir gostar de vinhos, instigado pelos amigos e, porque não dizer, pelo modismo e charme.
Sabem qual a bebida que eu mais gosto? Licor Bénédictine num drink chamado Bénédictine Frapé, no qual uma taça cheinha de gelo em neve é completada com o famoso néctar.
Secundando, os licores de whisky, como Drambuie, Irish Mist, Lochan Ora ou Glayva. Também com gelo moído ou em pequeníssimos cubos.
Andei tomando espumantes brut, extra brut e até nature (o must do momento, com 0% de açúcar). Confesso que aprecio mais os demi-sec (meio docinhos). Pronto, falei! Na verdade, não posso tomar nenhum deles, sua acidez destrói meu estômago!
Gosto bastante de cervejas, mas não das brahmas nem das skol. Gosto de cervejas bem feitas, alemãs, belgas, holandesas, tchecas. Dou preferência às dunkel (escuras), aprecio bastante as red irish ales (avermelhadas e meio amarguinhas) e, no que tange às de trigo, prefiro as escuras (hefe-weissbier-dunkel).
No Brasil tem algumas que me agradam, e tenho bebido bastante delas. Marcas "populares" como Baden Baden, Eisenbahn e Petra estão entre as preferidas, porque cervejas artesanais no Brasil ainda estão na fase do oba-oba, seguindo modismos (com preços surreais). Além do mais, elas têm pequena tiragem e só temos acesso a elas nas regiões onde são fabricadas.
Outro dia consegui tomar uma Hofbräu Dunkel que me fez delirar, lembrando de quando estive em Munique. Foi na Alemanha Encantada, no Lago Negro, Gramado. Tinha também chopp Hofbräu e Erdinger, importados da Alemanha!
Portanto, Carrano, desisti de falar de vinhos. Tomo de vez em quando, não negarei, mas não me pergunte se é minha bebida preferida. Assumi: não é.
Abraços
Freddy
Estou de volta da Serra Gaúcha. Fui a Gramado com parte da família: esposa, filha c/ genro e sogra mais companheiro, e ainda encontramos eventualmente um casal de amigos deles.
Reforçando o, para muitos surpreendente, comentário acima, afirmo que nessa viagem dei preferência às cervejas especiais (artesanais ou não) em detrimento de vinhos e espumantes - foram apenas 2 vinhos argentinos e 2 espumantes nacionais nos 9 dias.
Aproveitando as periódicas idas a Gramado, costumava aproveitar para completar minha adega. Compras anuais de quase 2.000 reais chegaram a ser feitas em distribuidoras da região, com entrega por transportadora.
Desta feita foram apenas 12 rótulos em parceria com minha filha e atendendo a insistente pedido de minha esposa, que escolheu alguns espumantes na visita à Casa Valduga.
Voltarei a esse tema em breve.
Abraços
Freddy
AGORA,COM,ESTE.FRIOZINHO,CHOVENDO...LER.SOBRE.OS.VINHOS.E,NÃO.TER.NEM.UMA.GARRAFA.EM.CASA.PARA.CURTIR...
SE.EU.SOUBESSE.QUE.IA.LER.ISTO.HOJE.,TERIA.ME.ANIMADO.DE.SAIR.À.TARDE.E.IR.AO.MERCADO.SÓ.PARA.COMPRAR.A.GARRAFA.DE.VINHO.KKKK
NOW.IT.IS.LATE...
FICO.SÓ.COM.A.LEITURA.MESMO...MUITO.BOA.,ALIÁS.
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