As origens, no caso, são a do blog e as minhas, tipo "cogito ergo sum". O blog era inicialmente para ser um repositório de informações a meu respeito, de sorte que os pósteros (netos, bisnetos) pudessem ter sobre mim as informações que não tenho sobre meus avós.
Foi na hora de tentar a cidadania italiana, por interesse de meus filhos, é que me dei contra de como sabia tão pouco sobre meus antepassados da comuna de Tramutola, na província de Potenza, capital da Basilicata, na Itália.
Potenza |
Depois o blog ampliou o leque, mudou o foco, conseguiu colaboradores e, enfim, chegamos a este ponto. Vou revisitar as minhas origens, para refletir se vivi ou apenas passei pela vida. Se fui ou sou espectro de homem, ou se sou homem.
Francisco Otaviano de Almeida Rosa, tal qual Vinicius de
Moraes, que citei no outro dia, também foi diplomata, e poeta, e jornalista e político.
Produziu, antes de Vinicius ter feito algo parecido, na mesma
linha, estes versos a seguir, que me levaram a refletir sobre minha vida e a
fazer um balanço rápido. Um balancete, digamos assim.
Quem passou pela vida em brancas nuvens,
E em plácido repouso adormeceu,
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem, não foi homem
Só passou pela vida, não viveu.
Será que só passei pela vida, não vivi? Será que sou como
aquele cara que colocado na balança nada pesou e posto na peneira não passou?
Será que minha vida foi inteiramente insípida e inodora?
Não fui moleque de rua na acepção dada usualmente à expressão. Tinha responsabilidades e vigilância severa em casa.
Mas brinquei, sim, descalço na rua onde morei durante parte da
infância. Jogava pelada até os 11 ou 12 anos, na rua São Diogo, que naquele tempo,
décadas de 1940 e 1950 ainda era de terra batida e formava poças quando chovia
mais forte.
Durante um breve período tivemos um campinho dentro da
própria vila, que começava no nº 21 da citada São Diogo. Era um coradouro (quaradouro)
de roupa, utilizado por nossas mães. Mas aquele pedaço de terra com mato que
capinávamos não deixando crescer tinha muitas outras utilidades ao longo do
ano.
Assim é que aquele terreninho foi parque de diversões, com
brinquedos que toscamente fabricavamos, arraial de festa junina e campinho e
pelada (seis de cada lado).
As fotos abaixo, nas quais aparecem minhas irmãs, na década de 1940, revelam uma boa parte da vila onde morávamos. O terreno baldio ficava defronte as casas, do outro lado do calçamento visto na imagem.
As fotos abaixo, nas quais aparecem minhas irmãs, na década de 1940, revelam uma boa parte da vila onde morávamos. O terreno baldio ficava defronte as casas, do outro lado do calçamento visto na imagem.
Bem, a rua São Diogo, sem calçamento, era propícia para jogar bola-de-gude, rodar pião e, claro, jogar bola. Muito raramente passava um veículo para atrapalhar. Era mais comum uma senhora transitar e ter que atravessar pelo espaço que ocupávamos jogando e ato contínuo alguém gritava: para!
Engraçado, se era uma senhora conhecida era dito seu nome “deixa
passar dona fulana”, se era desconhecida era anunciada genericamente “deixa a dona passar”, depois do alerta de "para o jogo".
Tinha a época de cafifas, ou pipas, ou morcegos. O lugar
ideal era ali nas fraldas do Morro da Penha em especial sobre as pedras que
ainda existiam no início do morro.
Preparei meu próprio cerol, derretendo numa lata a cola que comprávamos no Osni, o sapateiro do bairro que ficava no início da rua Visconde de Uruguai. E vidro era moído no muque, batendo-se com um paralelepípedo.
Este mesmo morro era palco de “guerras” de atiradeira com uso
de mamonas. E servia para as brincadeiras masculinas de escambida e pique. Já
carniça pulávamos mesmo na vila.
Quando havia meninas brincando, inclusive minhas irmãs, as
brincadeiras eram chicotinho queimado, pera uva ou maçã e a clássica passagem
do anel (com quem está o anel?).
Como visto tudo normal para crianças de classe pobre,
aspirantes a ascender á classe média baixa.
Cresci um pouquinho e mudamos, ainda para o bairro da Ponta D’Areia,
mas já então para um apartamento, num pequeno prédio na primeira quadra da Av.
Feliciano Sodré. Sim, isso mesmo, aquela avenida corredor de passagem de ônibus
e automóveis e também bondes naquela época.
A primeira quadra, a partir da praia (que chamávamos de praia
das vitaminas), era eminentemente residencial, com boas casas ocupadas por
dentista, professor, comerciante, enfim, classe média.
Nesta época as peladas eram disputadas no antigo campo do
Diário Oficial, na avenida Jansem de Melo, ou no Vianense, este melhor porque
todo murado e com marcação de linhas e
balizas bem feitas.
Nestas peladas, algumas vezes, bati e apanhei. Ninguém usava
arma, era tudo na mão mesmo. Tapa para lá e pra cá. Alguns botavam fogo, outros
tentavam apaziguar (turma do deixa disso).
Quem pisasse no cuspe primeiro
estaria xingando a mãe do outro. Quem se lembra e passou por isso?
Aquelas “guerras” de mamonas também degeneravam as vezes,
porque alguns dos meninos eram mais, digamos assim, impetuosos e violavam as
regras básicas da brincadeira, tipo, se levantar as mãos, rendendo-se, não vale
atingir com a atiradeira (ou seta ou estilingue).
Mas apanhar também é aprendizado, assim como cair e saber se
levantar. Ao longo da vida tive muitas quedas, mas sempre de um modo ou outro
me reergui. Reinventei-me algumas vezes. Como ficarão sabendo adiante, se
continuarem lendo até lá, aqui só antecipo, fui bancário, industriário,
comerciário, desempregado, corretor de imóveis, advogado, gerente e diretor de empresa.
Por conta de trabalho, em busca de melhores oportunidades, morei
em São Paulo capital, e em São José do Campos e Ribeirão Preto.
E viajei pelo Brasil afora em atividade profissional, ora
como gerente de recursos humanos, ora como advogado.
Seria mais fácil enumerar as cidades de São Paulo que não
conheço, do que as que conheço, a
trabalho ou por lazer.
Ter trabalhado no Grupo Matarazzo me obrigou a muito viajar
porque eles tinham plantas fabris ou lojas de supermercados (Superbom, comprado
pelo Abilio Diniz) em muitas cidades paulistas.
Caramba, trabalhei em fábrica pegando às 7 horas da manhã.
Está certo que não fui operário, mas marcava cartão de ponto e ficava sujeito a
uma escala de plantão para trabalho em alguns sábados.
Esta mesma empresa, de controle acionário inglês, mais tarde,
sabendo de minha condição de universitário (já cursava Direito) transferiu-me
para o Escritório Central, para estágio no Departamento Jurídico, onde conheci
a Elizabeth Paiva, a querida Beth que está comemorando o nascimento do William,
seu neto, filho da filha Marianna, que
mora em Toronto no Canadá.
E mais tarde ainda, esta empresa - Cia. Fiat Lux - pagou
cursos na Fundação Getúlio Vargas e na PUC, para que eu me qualificasse para assumir o Departamento de
Relações Industrias, como eram chamados os órgãos de Recursos Humanos nas
indústrias.
Já estou, nesta narrativa, prestes a me casar. Fui longe para encontrar minha
namorada, noiva e finalmente mulher (esposa não, por favor), com quem vivo há
50 anos.
Ir até Cachoeiro de Itapemirim namorar era complicado. A
começar (e terminar) pela falta de dinheiro. Tinha as passagens e a diária da pensão
onde me hospedava. Uma vez ou outra a futura sogra convidava para o almoço.
Os tempos iniciais de casamento foram bicudos. Morei de favor na casa de minha
mãe, e depois de aluguel, até poder comprar meu primeiro apartamento. Quando
deixei a “casa da mamãe” não tinha mobiliário (só cama e armário), nem
geladeira, nem TV.
Durante um bom tempo nossa mesa de refeição foi uma
escrivaninha que fora de meu pai e sentávamos em caixotes. E o apartamento era
no último andar (4º) num prédio sem
elevador.
Wanda foi - e é - uma parceira inigualável. Veio viver numa cidade desconhecida, sem amigos ou parentes para começar uma nova vida comigo.
Para o filho que nasceu quando tínhamos 10 meses de casados, ou
seja, chegou logo, nada poderia faltar. Então o aperto foi grande. Eu “fumava semedão”.
Só parei de fumar aos 42 anos de idade.
Mas ainda bem, porque o AVC que fiz
somente aos 70 anos, teria ocorrido bem antes. Ou, quem sabe, um infarto como
aconteceu com meu pai, ainda muito jovem, com 57 anos.
Pois é, a morte de meu pai, vácuo no coração, além da perda
enorme do amigo, do conselheiro, do espeque da família, trouxe em seu bojo um
enorme problema. Perdemos o provedor.
Foi duro para todos nós, minha mãe e minhas irmãs.
Vendemos o carro e uma pequena casa em Alcântara, para poder
comprar o apartamento em que morávamos. E ainda tivemos financiamento direto do
vendedor, pagando promissórias a cada trinta dias.
Eu, estudante de Direito, estagiava na empresa já citada. À
noite ia para a faculdade, assistia uma ou duas aulas e ia para o Fonseca, na
Rua Carlos Maximiano, onde ficava a escola técnica de contabilidade Oliveira Viana,
pertencente a Campanha Nacional de Educandários Gratuitos. Foi meu João Bazhuni
que me arranjou a vaga para lecionar, como substituto, português, direito usual
e legislação aplicada.
Dava um trocadinho pequeno, mas ajudou bastante enquanto
durou.
Mas dei um salto muito grande nesta cronologia, porque antes
de me casar, ainda jovem, adolescente, fiz ou fui obrigado a fazer coisas que reputo
da maior importância como vivência, experiência de vida.
Para começar prestei serviço militar. Embora tivesse sido a
maior parte do tempo como burocrata, servindo na 2ª Circunscrição de Recrutamento,
onde conheci o amigo Alódio Santos (agora defensor público aposentado), que já
apareceu aqui no blog comentando, a fase de adestramento foi cumprida no 3º
Regimento de Infantaria, em São Gonçalo. Fiz acampamento no Morro do Castro,
marcha até lá, e simulação de combate á noite.
Na época do serviço militar na 2ª CR, ganhava um bocadinho
mais, porque desarranchado (ou sem direito a rancho). Agora confesso que o
sapato social, preto, não o coturno, usava fora do horário de serviço porque eu
só possuía um par mesmo.
Além do serviço militar, frequentei as casas de tolerância,
que funcionavam sob diferentes rótulos na cidade e adjacências (churrascaria,
boate, puteiro, casa das primas, etc). Fui a Diná, Beto, Churrascaria da Desembargador
Lima Castro e, raramente, a rua Alice, em
Laranjeiras.
A casa lá era mais, como dizer, sofisticada, e as meninas
frequentadoras das praias cariocas.
Graças ao Doraly, que tinha irmão mais velho sócio e
enturmado, conheci o Bola Preta e brinquei dois carnavais no Democráticos. O
Doraly está bem, vivendo em Vitória, ao lado da família. Vez ou outra nos
comunicamos por e-mail. Outro que nos acompanhava nestes carnavais no
Democráticos, o Eurico Cesar, faleceu, mas sua filha Valéria já deu pitaco aqui
neste blog.
Era lá, ou na Embaixada do Sossego ou no Bola Preta, que as “meninas”
de vida airada aqui de Niterói, brincavam o carnaval também.
Tão importante quanto ter servido ao exército, como se dizia então,
foi ter gasto algumas horas em torno de mesa de sinuca e na geral do Maracanã.
Bem, neste maior estádio frequentei geral, arquibancada e cadeira cativa. O Mario
Coelho, chefe do departamento onde eu estagiava,
tinha duas e muitas vezes me emprestou para eu poder torcer pelo nosso Vasco. Ele,
além de torcedor, era sócio do clube. E concunhado do Ademir, o grande
artilheiro (sua mulher era irmã da mulher do Ademir).
Estas coisas todas pelas quais passei contribuíram para dar têmpera (atenção engenheiros de
plantão), foram como um molho que deram aroma
e sabor a minha vida, preparando-me para enfrentar todos os percalços que poderiam vir... e vieram.
Tenho, ainda, muito a recordar. Não contei que já escrevi
para jornais e produzi e apresentei programa de rádio, ao lado de Alódio
Santos, já citado acima, Esther Lucio Bittencourt (jornalista e poeta, ora
residindo em Caxambu-MG) e Eugenio Lamy (médico psiquiatra).
Não falei, também, que participei de um grupo de teatro amador, inclusive
de orientação comunista (com Geir Campos e Paulo Pimentel), na casa deste
último, médico oculista, que ficava na Praça do Rink, no Centro, em Niterói. Por isso conheço um pouco de como pensam e agem do lado de lá da democracia representativa.
Aprendi a fazer o exercício de respiração, e as mímicas.
Relaxamento corporal e interpretação. Caramba! Eu poderia ter sido um Tarcisio
Meira. Ah! No Liceu, por causa do Irapuan Assunção, que participava do grupo
teatral de uma professora cujo nome me escapa no momento, que era entusiasta de
teatro, foi autora e diretora com peças encenadas, então, por causa do Irapuan (professor
de educação física já aposentado), dizia eu, quase participei também do grupo do Liceu, mas
no dia do teste, na hora da leitura, fui muito mal, gaguejei muito e com
entonação desconectada. A professora gentil e educadamente mandou
interromper e continuou o ensaio costumeiro
com os demais alunos.
Criei canários, tive coleções de selos, flâmulas, estampas do
sabonete Eucalol, lápis e caixas de fósforos de propaganda (ainda tenho alguma
coisa).
Fui coroinha da igreja matriz da Vila Pereira Carneiro, onde
o Ricardo dos Anjos, que transitou pelo blog, mas depois que mudou para Nova
Petrópolis-RS, tomou chá de sumiço,
também foi. Em épocas diferentes.
Não mencionei os
lupanares que conheci fora de Niterói, como a Casa da Eny, em Bauru, e o Dragão
Verde, em Porto Alegre, onde assisti, pela vez primeira um show de strip-tease.
Uau!!!
E o chope do Pinguim, em Ribeirão Preto? Morei lá dois anos.
Da próxima vez falarei da atividade estudantil como diretor (social
e depois de esportes) da federação de estudantes secundários (FESN) e presidente
do Grêmio do Liceu Nilo Peçanha por dois mandatos. Ninguém gritou “fora
Carrano!”, antes que façam a piadinha.
Reconheço que sem os cabos eleitorais Irapuan Assunção e Carlos Augusto Lopes Filho (juiz aposentado que atuou no 1º Tribunal do Juri no Rio de Janeiro) que eram popularíssimos no Liceu, provavelmente não teria sido eleito. Alias nem me candidataria.
O Carlinhos hoje deve estar em Tenerife, num Cruzeiro com a família. Dia 16 foi aniversário dele e mandei uma mensagem.
Até uma próxima sessão ou seção, que também cabe. Meu
biógrafo de plantão terá a vida facilitada.
Nota do autor/editor:
Nota do autor/editor:
Em julho de 2011, publiquei
um post sobre minha infância. Esta em
Em comentário, o amigo e
colega liceista Ricardo dos Anjos acrescentou:
"Carrano, já eu vivia do outro
lado das fronteira, na Vila Pereira Carneiro: ruas descalças, nós idem; padaria
Vencedora do "Seu" Arthur (português, pra variar); armazém tb do
"Seu" Arthur; quitandas, uma do "Seu" Dionísio (luso tb)e a
outra do "Seu" Domingos, onde funcionava um ponto de jogo do bicho;
sapatos, levávamos pra consertar na Rua Fróes da Cruz, na oficina do
"Seu" Direna, pai do Célio que casou com a Mariazinha, minha vizinha
na Vila; Mercado de Peixes, aquele mesmo que vc citou; barbeiro,do "Seu"
Waldemar e "Seu" Cristino,lá na Rua da Praia, bem ou pouco depois do
Cine Rio Branco, talvez próximo a antiga Livraria Ideal, do Silvestre Monaco,
pai do Carlinhos. Nessa época, a Vila era "particular", um
condomínio, com igreja e escola, ambas "Coração de Jesus". No final
da Vila,no chamado Rinque, havia uma "fuga", uma servidão,estreita,
quer dava pra Pracinha. O Rinque era uma espécie de rodo, rótula,cujo centro
asfaltado destinava-se inicialmente a patinação e depois utilizada como quadra
de vôlei.
Bem Carrano, coloco aqui um ponto (não digo final)parabenizando-o pelas recordações."
RICARDOSANJOS
Bem Carrano, coloco aqui um ponto (não digo final)parabenizando-o pelas recordações."
RICARDOSANJOS
25 comentários:
Dr. Paulo Pimentel foi o médico que tentou desesperadamente tratar do glaucoma e do descolamento de retina de minha saudosa mãe, que acabou indo parar em Campinas - Instituto Penido Burnier. Nenhum deles teve êxito, infelizmente. Não havia os recursos que há hoje. Se não me falha a memória do que ela me contou, costuravam a retina dando pontos...
Ele era um oftalmologista renomado. Foi a ele que meu pai recorreu para confirmar se eu tinha mesmo discromatopsia, quando fui reprovado no exame médico da Aeronáutica. Ele confirmou.
Alguns anos depois voltei a casa dele como membro de um grupo teatral. Ele só atuava nos bastidores e emprestava a ampla casa.
Caramba, fiquei cansado só de ler.
Pensei que você ia dividir em alguns posts, falando de cada tribo de cada vez - talvez tenha entendido errado. Ficou muito longo.
Tem mais ainda para contar ? rsrs
Profª Rachel, se estiver lendo, vai lhe dar uns puxões de orelha por não saber crasear. Ou então sua tecla "shift" está com defeito ! kkkkkkkk
Fazendo uma análise do conteúdo do seu post, e tendo lido o anterior "Minhas Tribos", sinceramente o que eu esperava ler era uma reflexão sua sobre cada passagem da sua vida com cada tribo, sob a ótica do verso do poema inicial.
Você também começou falando das raízes na Itália, então, pensei que ia trazer algumas características daquela região, e se estavam assentadas na sua família, na cultura de vocês, pelo menos na infância, ou seja, teve ou não influência na sua vida ?
Enfim, você, pelo menos nesse post, não nos passou se apenas "está passando por essa vida".
Essa a minha leitura desse repositório riquíssimo de informações, sobre cada um de nós.
Abrs
Caro Riva,
Obrigado pela paciente leitura e também por apontar as crases que engoli.
Como já expliquei algumas vezes escrevo no correr da pena, como se dizia antigamente e não faço revisão. ultimamente seu xará, Paulo Bouhid, vem me socorrendo com algumas correções. O que é ótimo.
Quanto ao relato, ele não obedecerá cronologia. Amanhã, por exemplo, estarei falando de emprego e desemprego. Escrevi ontem a noite e sairá amanhã, sem revisão.
Sem contar que intercalarei com outros temas, meus e dos colaboradores habituais.
Engoliu só crase? E a pontuação, e as concordâncias. Você vai ter uma indigestão de erros.
hehehehe
Estou desconfiado deste Anônimo. Acho que se trata de uma Anônima, que no colégio é tratada por seu alunos de professora Rachel.
Acertei?
Espaço democrático é assim mesmo. rs
Só os fracos não suportam as críticas e abandonam o blog. Ou se ocultam sob o anonimato. Sei lá.
Não creio que este anônimo esconda a Prof. Rachel. Me parece que ela é mais formal. O que vem opinando neste espaço é irreverente, e como desconhecia a moda dos bigodes, deve ser jovem.
A dúvida persistirá, então.
Será que faz vinco em calça jeans, e torce pelo Corinthians ?
"Crase" não se engole pq trata-se da ocorrência da contração da preposição com o artigo. Essa ocorrência (crase) é representada pelo acento grave.
Abs.
Caro Paulo,
Você é e continuar´pa sendo meu revisor oficial - ad hoc.
Todavia, faço a seguinte ponderação:
Sei da dificuldade da colocação do pronome átono em relação ao verbo. O mais das vezes os brasileiros, na linguagem do dia-a-dia utilizamos a próclise.
Sabemos que algumas partículas (pronomes relativos, conjunções subordinativas) atraem o pronome, forçando a próclise. A conjunção porque tem esta força atrativa. Daí que, permissa maxima venia, melhor seria escrever: "Crase" não se engole pq se trata da ocorrência..."
Recorro ex officio aos préstimos da professora Rachel, se estiver na linha.
E, claro, aceito réplica.
Leia-se continuará sendo.
Concordo... "se trata" até mesmo soa melhor. Agradeço sua observação feita cum granu salis...
Parabéns pelo desprendimento, pela nobreza, e obrigado pela cortesia para comigo.
É, parece que a Rachel ou Raquel ou Rackel ou Hackel desapareceu mesmo .... nem as crases a estimulam mais ....
I si nóis precisá fazê um inzame?
Aí depende, caro Paulo.
Se você for cotista não tem POBLEMA.
Isso me lembra um história antiga. Candidato a emprego, o sujeito diz para o entrevistador: só que tenho um poblema. Comenta o entrevistador: um não, tem dois.
Não foi admitido sem saber a razão, pois nunca entendeu.
... POBLEMA, POBREMA .... TAUBA, NÓS VAI , ETC...
Isso me lembra torcedores DAQUELE TIME DO MAL ...
#simplesassim
Tem um representante dos urubus sapeando o blog. Cuidado! Chama-se Adilson.
Take care!
Resta saber se o urubulino em questão é torcedor do menguinho (diminutivo e em minúscula) ou se é mulambo, ou seja, torcedor Daquele Time do Mal. A diferença é abissal, tipo, petistas x petralhas.
Acredito que por estar aqui entre nós, é um urubulino.
FLUi
Hoje em dia pior do que ser "framenguista" é ser PTista !!!
Se for PTista framenguista, aí danou-se de vez!
<:O)))
Por e-mail, Irapuam me informa que o nome da professora de francês, no Liceu, que era autora teatral e pretendia organizar um grupo no colégio era Maria Jacinta.
Acessar:
http://colunadogilson.com.br/niteroi-de-papa-goiaba-a-papa-melancia/
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