5 de fevereiro de 2020

Mais mulheres, negros e evangélicos

Foi criado, no Rio de Janeiro, um Conselho Municipal de Defesa dos Direitos dos Negros – COMDEDINE.

Peraí, os negros têm direitos que as outras etnias não têm? Se a resposta é afirmativa, é constitucional? E o princípio da carta magna que estabelece que todos são iguais perante a lei?

Os Negros não podem ser atendidos pela defensoria Pública Estadual? E como cidadãos brasileiros exercitarem seus direitos?

Não são incluídos nas ações propostas pela Promotoria de Justiça dos Direitos Coletivos e Difusos? Que em suas ações defendem interesses da sociedade? Os negros ficam excluídos?

Por que existem órgãos de defesa de direitos do negro? Esta é a pergunta colocada pelo presidente da citada entidade logo na abertura de sua Carta, encontrável no link a seguir, e que ele não responde.

http://www0.rio.rj.gov.br/comdedine/carta_pres.htm

Acho razoável que outros animais, que não os da raça humana, considerados irracionais e que não têm personalidade jurídica tutelada, possam ter órgãos e entidades de defesa, área de preservação da espécie, quando ameaçadas de extinção, e tudo o mais que a consciência do homem, agora nos últimos séculos, foi despertada para a questão da importância da preservação do meio ambiente, dos biomas, da fauna e da flora.

Mas serem humanos, com certidão de nascimento, carteira de identidade, título eleitoral e CPF, não podem ser discriminados e nem privilegiados. Ou todos são iguais ou não são. Tem a questão dos portadores de necessidade especiais, claro, mas as medidas protetivas são, ou deveriam ser, limitadas a sua inclusão como competidor por vagas e oportunidades.

É bem verdade que os indígenas, embora humanos, têm reserva territorial assegurada em lei e até órgão de defesa como a Funai. Mas negros e índios têm história diferente.

Acho um equívoco, mas enfim não tenho que achar coisa alguma, tenho é  que fazer ou deixar de fazer, enquanto dá tempo. Meu prazo de validade está nos estertores.

A coisa está chegando a um ponto tal, absurdamente surrealista, que até em premiação cinematográfica estão brigando por seleção em função das raças e sexos.

Primeiro os negros reclamando não serem premiados com Oscar. E agora, pasmem, as mulheres reclamam que não ganham tantas estatuetas. Mesmo havendo categorias específicas, como melhor atriz e melhor atriz coadjuvante.

Nos links a seguir, matérias sobre o acima comentado.

https://www.geledes.org.br/13-negros-vencedores-do-oscar/

https://www.terra.com.br/diversao/cinema/podcast-o-que-falta-para-termos-mais-mulheres-no-oscar,178095fd074d66cd469faf2aed7061303rzj2dl2.html


As cotas para atender as diversidades de gênero, raça e religião estão em moda. O presidente quer um ministro evangélico no STF. 

Os evangélicos, os negros e nem as mulheres são minorias.

5 comentários:

Jorge Carrano disse...


Evangélicos e índios discordam.

Índios querem proteção.

https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/sustentabilidade/meio-ambiente/indigenas-isolados-merecem-protecao-e-nao-novo-processo-de-colonizacao-diz-deputada-federal-indigena-sobre-nomeacao-de-missionario-evangelico-na-funai,956f2d16db62d3e9dffe8414d41c837bb4j9gsbw.html

Riva disse...

Tempos difíceis ... o ser humano está "de mal" com a vida.

Jorge Carrano disse...



O ser humano, concordo com o Millôr, não deu certo.

Mais um caso de filha assassinando os pais ... por dinheiro.

A crônica policial, diária, evidencia estado de barbárie.

Incógnita disse...

Dividir para governar. Quem foi mesmo que disse essa frase?

Jorge Carrano disse...


O pensador florentino Nicolau Maquiavel é o autor da tese: "dividir para reinar."