26 de agosto de 2014

BRASIL S.A.

Em 15 de agosto, retrucando, respeitosamente, um comentário do amigo Freddy, publicado no post “Gente ruim  não morre” 
http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2014/08/gente-ruim-nao-morre.html?showComment=1408144130578#c4959875831711400265

falei do preparo profissional e aparato intelectual do empresário Ermirio de Moraes, que aprendi a respeitar tanto quando trabalhando em grupo econômico concorrente (Matarazzo), como por suas ideias e ações empresariais e sociais.

O comentário que fiz, abaixo reproduzido em parte, não menciona que ele foi derrotado nas eleições para o governo paulista em 1986. Sabem para quem?  Orestes Quercia.

Viram como nem sempre o melhor vence? Alias, dificilmente vence. Melhor ainda, segundo os orientais, em lenda, nunca vence, pois o melhor deve ser “convencido” a aceitar a função importante.

Eis o trecho do comentário:

Juro que não é implicância, caro Freddy, mas no meu modesto entender seu ponto de vista não se sustenta. Desde quando o melhor tem que liderar pesquisa e vencer o pleito?
Poderia dar o exemplo de Antônio Ermírio de Moraes, rejeitado pelos paulistas. Ele, um dos melhores e mais bem preparados administradores. Empresário respeitado pela qualificação e pela postura ética. Homem estudioso e que certamente faria um governo calcado no mérito de sua equipe e não na politicagem.

Neste último dimingo, anteontem, faleceu Antonio Ermírio de Moraes.


Leiam em :  http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/08/aos-86-anos-morre-antonio-ermirio-de-moraes.html

E as homenagens em:
http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/08/veja-repercussao-da-morte-de-antonio-ermirio-de-moraes.html

Nota do editor: o titulo do post é também o de uma das 3 peças teatrais escritas e produzidas por Ermirio de Moraes.

3 comentários:

Ana Maria disse...

Realmente um grande homem. Pena que este espécime esteja em extinção.
Como dizia um de seus escritores favoritos, "a unanimidade é burra".
Mesmo no caso da maioria barulhenta, nota-se um que de ignorância. Lembro que durante a Guerra das Malvinas, eu assisti, pela TV, argentinos pedindo que a guerra continuasse. Não um grupinho, muitos que esbravejavam. Os italianos preferiram canhões ao invés de manteiga e o povo hebreu preferiu Barrabás. Não sabemos fazer escolhas mesmo.

Jorge Carrano disse...

Beleza, Ana Maria, você captou o espírito da coisa.
Bj.

Alessandra Tappes disse...

Pois é caro Jorge.

Lamentável. Agora perdemos de vez Antonio Erminio de Moraes. Perdemos em muitos aspectos. Politicamente, culturalmente e eticamente. Uma pena ele virar história apenas como “homem cimento” vão esquecer de certo que poderíamos ter mudado o curso de nossa história política ao negarmos (nós, os cidadãos) o direito a ele de tentar “acimentar” as emendas, construir novos rumos, edificar nossos sonhos. Seus sonhos foram além do concreto. Muita paz nessa nova jornada de Antonio Erminio de Moraes.