21 de agosto de 2014

A perda de um amigo... mais que isso... irmão

Foram mais de 50 anos de amizade, na acepção mais completa e perfeita da palavra. Vivemos e sonhamos muitas coisas. Algumas ficaram nos sonhos, outras concretizamos.

Não tenho condições emocionais para escrever a respeito. Não por enquanto.

Passo a palavra para meu filho - primogênito e homônimo - que ainda há pouco, também ciente do falecimento do Mario Castelar, em São Paulo, onde vivia já há alguns anos, postou no Facebook o que se segue:


Soube há pouco do falecimento de Mário Castelar. Importante publicitário, foi diretor da Norton e da Publicis. Foi Diretor de Inovação da Nestlé. Grande sujeito, melhor amigo de meu pai. Devo a ele, em grande parte, meu interesse pela publicidade.

No dia 4 de outubro deste ano, faço 30 anos de profissão e em diversas vezes nesse trajeto estive com ele, aprendendo. Foi quem conseguiu meu primeiro estágio numa agência, na longínqua década de 1980.  Tornou-se também meu amigo.

Há uns poucos anos, fiz com ele uma entrevista para o meu blog CavernaWeb, após o lançamento de seu ótimo livro “Marketing da Nova Geração”.

Como minha última homenagem, velho companheiro, segue o link da entrevista. 


6 comentários:

Jorge Carrano disse...

O blog está de luto. Não sei por quanto tempo...

Ana Maria disse...

Lamento muito, Jorge. Sei o quanto vocês eram amigos. Daquele tipo de ligação que independe de tempo e espaço.
RIP, Mário

Jorge Carrano disse...

Agradeço as manifestações de pesar que recebi por telefone e e-mail.

Lembro daquela música do Nelson Cavaquinho (Quando Eu Me Chamar Saudade),cuja letra vai abaixo:
"Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora.
Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus ais.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais"

Pois é, acho que fiz ao velho amigo uma homenagem, ainda em vida, pois há 4 anos. Leiam:
http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2010/05/meus-tipos-inesqueciveis.html

Jorge Carrano disse...

Post do Castelar em http://www.pontoparagrapho.com.br/detlahes/12-07-10/ainda_as_garrafas_-.aspx


"Por: Mario Castelar
terça-feira, 10 de julho de 2012
Meu Amigo Jorge Carrano, passou pelo blog e deixou um esclarecimento sobre o incêndio do circo, em Niterói.
Amigos são assim; presenças na vida da gente. Referências.
Paulo Cezar também passou, para lembrar da amizade com o Borghoff, que nos deixou dia desses de um jeito abrupto.
Jorge Carrano tem sido meu amigo desde os tempos da Federação dos Estudantes Secundários de Niterói. Vivemos coisas juntos.
Ele estava lá quando papai morreu e foi para a casa dele que eu fui quando chegou a vez do Maurício José.
Ele tem "estado lá" nos últimos cinquenta anos. Ouvindo, falando, compreendendo e ajudando a compreender.
Não lembro de ter conhecido o Paulo Cezar, mas o conhecimento comum do Borghoff nos aproximou agora.
São garrafas que dão à nossa praia e cujos bilhetes, preenchem nossa existência."

Jorge Carrano disse...

Nosso ultimo contato, virtual, poucos dias ante do óbito:

"que feio....
Por: Mario Castelar
quinta-feira, 10 de julho de 2014
A fortíssima barragem de comunicação comercial montada para transformar a copa num sucesso (pelo menos em termos de opinião pública), não foi capaz de salvar a equipe brasileira.
As narrações tendenciosas, tampouco.
Nosso time nunca foi realmente de alto nível.
Ganhou a copa das confederações, é verdade. Mas muito mais na raça do que verdadeiramente por uma estratégia de jogo diferenciada.
Agora, a casa caiu.
Claro que os interessados tentarão salvar a cara até o fim dos tempos, mas não poderão apagar os 7 X1.
É o que dá, quando se tenta inventar realidades. Ou como se dizia na roça onde nasci, tapar o sol com peneira.
Ignorando o contexto vigente a comunicação comercial tentou criar um vínculo entre os jogadores e o povo brasileiro e, simultaneamente, tentou criar uma representação da pátria, utilizando interlocutores "não válidos".
Houve festa, porque gostamos de festa. Houve risos porque gostamos de risos.
Nada realmente associado às atuações do selecionado. Elas não foram capazes de nos comover.
Embora comunicação comercial tenha insistido no link inexistente. Ou na inversão das coisas. Tentando fazer das festas um argumento em favor da "copa das copas".
Que feio...."


Comentários 1
• Jorge Carrano 10 jul, 10:10
Incrível. Há mais de ano do início da copa, Paul Breitner, ex-jogador do Bayern, do Real Madrid e da seleção alemã campeã do mundo, concedeu uma entrevista de cerca 1h 20 min na ESPN, e fez a previsão de que nosso futebol está ultrapassado e que a seleção alemã viria para fazer história em 2014.
Como é longa a entrevista, sugiro pegar a partir dos 20 minutos que é quando ele aborda este tema. Veja e ouça em
https://www.youtube.com/watch?v=H1Sp12LdUh8


Mario Castelar
11 de jul


Bom dia, meu Amigo!

Obrigado pela visita e pelo comentário. Vou acessar o link.
Abraço
castelar


Está em http://www.pontoparagrapho.com.br/detlahes/14-07-10/que_feio.aspx

Jorge Carrano disse...

Lamentando a pouca participação em seu blog, em 2011: "peleia Por: Mario Castelar quarta-feira, 30 de novembro de 2011 Este Ponto Paragrapho tem mantido uma quantidade regular de acessos (um pouco mais de mil por mês), mas é de um silêncio desanimador. Não fosse uma impossibilidade grande, essa que eu carrego, e apelaria para uns truques que andei lendo sobre "como ter comentários no seu blog". É que rejeito as fórmulas de sucesso. Os manuais. Os paradigmas. O preço é esse falar sozinho, como um profeta de rua ou um náufrago, atirando ao mar garrafas com bilhetes (um dia escrevi um post usando essa figura). Uma das coisas ruins de ser náufrago é essa de jogar ao mar garrafas com bilhetes. Primeiro porque garrafas são improváveis nas ilhas desertas e as que chegam com as marés ou estão vazias ou trazem outros bilhetes, mas quase nunca respostas aos seus, que ilhas desertas não tem número de CEP e as marés são caprichosas. Nem suas garrafas voltam mais. De todo modo 2011 acabará por ter sido um ano bom para o blog. Houve momentos nos quais pensei que havíamos ultrapassado definitivamente nossa média de acessos e sonhei sonhos de grandeza.
Aí caí na real e como Bispo do Rosário voltei a fazer meu inventário do mundo.
Mas "não está morto quem peleia" como nos ensinou o Capitão Rodrigo Cambará."

O post está em http://www.pontoparagrapho.com.br/detlahes/11-11-30/peleia.aspx