9 de setembro de 2014

Os reféns digitais

Republico porque:
1) sou pai do autor
2) sou o manager blog, portanto decido
3) gostei do texto




12 comentários:

Freddy disse...

Ótima abordagem.
Eu deveria apenas ler o texto, mas não consigo deixar de querer opinar, mesmo sem ter a base do conhecimento necessária, portanto vamos lá.

Eu acho que a velocidade de ação e reação, denominada de dinâmica das redes no artigo, ultrapassa a capacidade das pessoas que lidam com o fenômeno nas empresas. Explico.

A cada ano, aumenta a velocidade da comunicação, aquele delay entre um problema ser apresentado e ter solução. Nos tempo idos, um problema gerava uma carta que era levada por um mensageiro, lida, analisada, respondida e voltava por mensageiro. Depois foram os memorandos, os telefonemas para clarear dúvidas, mas ainda se tinha alguns dias entre a apresentação do problema e sua solução. Você conseguia raciocinar antes de opinar ou resolver.

Vieram os e-mails, as áudio e vídeo-conferências, e a rapidez entre apresentação e tomada de decisão sobre uma questão aumentou, começou a ultrapassar nossa capacidade de analisá-la com a presteza necessária para dar-lhe uma resposta decente até que, hoje, entre um problema e sua solução final podemos ter poucas horas, se tanto! Numa jornada de trabalho você pode ter 3, 5 ou mais problemas totalmente novos em setores diversos, que tiveram início, meio e fim durante o expediente e exigem sua resposta eficaz. Sua reação a eles tem de ser quase que por instinto!

Não dá mais. Não dá mais para mim e mesmo para pessoas algumas gerações à frente. Hoje em dia, a velocidade das redes, a tal dinâmica, só pode ser compreendida e seguida sem tropeços pelas gerações extremamente jovens, que nasceram e foram educadas com essa velocidade, que reagem eficazmente com a rapidez de um raio mas que ainda não ascenderam a postos de trabalho nem constituíram empresas - nem podem, pela legislação.

Chegamos a um ponto em que o modelo de empresa atual é jurássico, tendendo ao fracasso. O modelo precisa mudar - e não me perguntem qual seria, Jorge Carrano (o autor) deve saber. Provavelmente algo muito novo, com novas regras, novas estruturas, pessoal jovem e condizente com a dinâmica atual. A sociedade que conhecemos está em crise, nossos parâmetros estão sendo atropelados e não se sabe como consertar. Porque não tem conserto, simplesmente tudo tem de mudar.

Coitados de nós, pobres dinossauros.
<:o) Freddy

Riva disse...

Já vi modelos que julgava ultrapassados darem certo, e vice-versa.

Utilizar a web com assertividade não é para qualquer um. Eu continuo vendo aplicativos ou marketings e propagandas absurdas (na minha visão) darem ótimos resultados, donde concluo que eu não entendo nada disso ....

De qualquer maneira, entendo que o foco deva sempre ser entender o que o mercado quer, com muita nitidez, e agregar valor a isso.

Lendo o post, incluo meu último parágrafo no debate .... acho que continuam usando uma ferramenta, que tem um potencial impressionante, sem foco, sem saber o que precisam atingir, para poder .... conquistar, vender.

O público-alvo tem uma velocidade de percepção incrível, hoje em dia. E da mesma forma, de disseminação - positiva ou negativa. O ri$co é muito alto .... um planejamento estratégico de alto nível é fundamental em qualquer incursão que se queira dar no mercado. Não há espaço para amadores.

Uma coisa porém se mantém, ao longo de décadas de mudança no mercado, em função da tecnologia : qualquer um de nós quer comprar algo de QUALIDADE e com CUSTO adequado ao seu grupo. E qualquer um de nós quer SER BEM ATENDIDO, E COM RAPIDEZ.

Ana Maria disse...

Minha visão é de usuária das redes e consumidora em potencial das empresas. Por isso acho que entendi a análise do brilhante autor do post.
Em todos os sites de empresa que entramos, somos convidados a segui-los. Mas quem acha que na rede social encontrará informações pode se enganar.
Mensagens enviadas pelo facebook, por exemplo, só têm resposta imediata das micro ou dos MEI.
As grandes empresas não possuem equipes preparadas para o feed back necessário.
Aliás, o que percebemos é que a terceirização de setores faz com que as empresas ofereçam produtos e serviços a quem os cancelou e pior, demorem semanas "analisando" reclamações simples.

Riva disse...

Mas Ana Maria, eu sempre terceirizei uma infinidade de atividades, mas eu as meço, controlo, administro seus resultados, e os obrigo a um plano de ação de melhoria.

A terceirização é essencial em algumas atividades, mas como qualquer outro contratado seu, tem que ser supervisionado. Ele é uma extensão da sua empresa, a imagem é a mesma.

Se uma empresa treceiriza sem essa visão sistêmica do processo, está "morta".

Freddy disse...

As empresas sempre funcionaram melhor sem terceirização de serviços. Infelizmente o custo é alto e hoje em dia não é mais viável não terceirizar. Mesmo com o controle, a imposição de metas e um verdadeiro sabujo atrás delas, a verdade é que o empregado terceirizado não veste a camisa.

En passant, achei engraçado o "brilhante autor do post".
Ainda não me acostumei aos elogios explícitos de familiares, sorry!
<:O) Freddy

Jorge Carrano disse...

Você deve uma explicação, caro Freddy.
O que você tem contra o "brilhante autor do post"? Veja a sequência das palavras; o autor é que é brilhante, não necessariamente o post.
E para a tia, o autor é mesmo brilhante, pelo conjunto da obra.
Para o pai é brilhantíssimo. Para os filhos super brilhante.
Para os que não o admiram tanto, é apenas reluzente.

Riva disse...

Freddy está ficando possessivo, e consequentemente, ciumento ..... rs

Já deu algumas demonstrações disso anteriormente, mas dessa vez foi direto !!

Jorge Carrano disse...

Eu achei que era ciume. Você pode remediar, Riva, na qualidade de irmão, qualificando os posts dele de admiráveis (rsrsrs). Amanhã tem.
Aqui vale o nepotismo explícito.

Ana Maria disse...

Ora Freddy, você não entendeu a brincadeira. Mesmo nutrindo uma enorme admiração pelo meu sobrinho JJ,os comentários que faço neste espaço deveriam ser jocosos apenas para frisar meu grau de parentesco com o jovem.Em outras ocasiões já aludimos ao "nepotismo" do administrador do blog e familiares.
Pode deixar que de agora em diante moderarei os elogio aos parentes e externarei minha admiração apenas aos outros participantes do blog.

Freddy disse...

Explicação:

<:o)
<:O)

São emoticons digitados. Esse é o famoso palhacinho, que indica colocações jocosas ou que o autor do comentário está de espírito leve, mesmo que espetando os outros, como foi o caso.
Para quem presta bastante atenção, num deles o "nariz do palhaço" é um "o" minúsculo. O que usei no comentário tem um "O" maiúsculo, palhaço com um nariz enorme, mais sacana ainda.

Isso significa, no frigir dos ovos, que eu espetei o pessoal do blog de sacanagem, pra ver a reação. Decerto em represália, pois que volta e meia o gerente do pedaço usa seus conhecimentos de negociação em crise para me espetar também.
<:O)
Freddy

Riva disse...

Emoticons ..... "o" minúsculo, "O" maiúsculo ..... Está provado mesmo : somos reféns digitais ....

<:O)

Freddy disse...

Não demora não vamos poder ligar o carro, entrar em casa ou sequer abrir a geladeira se tivermos esquecido a senha.
Se bem que até lá a senha será biométrica -dedo ou retina, para que os analfabetos não sejam excluídos do mundo digital...
Mas se faltar luz... lascou-se!
<:o)