Ante o iminente rebaixamento, e já antevendo as gozações, as
piadinhas, as ironias, promovo minha defesa antecipada pois como dizem os "treineiros" de futebol “a melhor defesa é o ataque".
Então vamos ao ataque.
Não torço pelo Flamengo pela mesma razão que meu dentista
dizia não tratar de negros. Dizia ele que não era por racismo, mas sim por
questão higiênica.
Imaginem, eu flamenguista, ter que recomendar aos meus filhos
que escovassem os dentes todos os dias. Ouviria como resposta que os torcedores
de meu time são banguelas e são felizes pois nunca foram rebaixados.
Não acredito na versão de que o urubu é a ave símbolo do rubro-negro
porque é a que sobrevoa a sua torcida atraída pelo cheiro forte de carniça.
Estando em São Lourenço, em janeiro de 2011, verifiquei que havia
muita gente com camisa do Fluminense, do
Botafogo e do Vasco, mas muito poucas pessoas com a camisa do Flamengo.
Curioso com o fato, quando fui almoçar "leitão a pururuca", num
daqueles restaurantes da rua em frente
ao Parque das Águas, que é fechada ao tráfego, perguntei ao garçom (um palmeirense, como o pai, paulista) se lá
em São Lourenço, excepcionalmente, o Flamengo não tinha a maior torcida.
Ele respondeu que também lá a torcida do Flamengo é a maior,
mas o que acontecia é que a torcida, pobre e com pouco estudo, não tinha
dinheiro para comprar a camisa do clube. Como diria o outro: “Ah! Bom”.
Ainda bem que não ando naquele “bonde sem freio”. Prefiro a segunda
classe do ”trem bala da colina”, ou do “Expresso da Vitória”.
Notas do blogueiro: Legitima defesa é uma causa excludente de criminalidade ou ilicitude. Está prevista no Código Penal. Como não sou do ramo não lembro o dispositivo legal (vou chutar art. 25). Significa dizer que é o caso daquele que, agindo de forma moderada, repele agressão. Ou seja, deve haver proporcionalidade entre a agressão e o ato que a repele.
Já a legítima defesa putativa é quando, a grosso modo, se imagina, se supõe, que a agressão irá acontecer.
Bem, não lembro direito do exemplo clássico dado pelo Prof. Álvaro Sardinha, nos idos de 1965, na Faculdade de Direito da UFF. Mas seria pouco mais ou menos o seguinte. Você entra num elevador e dá de cara com um inimigo declarado que na hora leva a mão ao bolso. Você mais do que depressa dá-lhe um soco e com ele no chão, chuta sua cabeça. Depois verifica-se que, apenas por coincidência, ele levava as mão ao bolso apenas para pegar o celular.
Como você imaginava uma agressão, com arma, estaria caracterizada a legítima defesa putativa.
Voltando ao futebol, "o sentimento não pode parar" versão II.
Quero excluir expressamente destas alusões aos rubro-negros, meu primo Rick Carrano, cidadão íntegro, culto e inteligente (tanto que se mandou do país), frequentador deste cantinho virtual, que é uma exceção que confirma a regra.
Também o filho do Riva, que anda estudando pela Europa, porque este fato denota inteligência e bom gosto.
Também o filho do Riva, que anda estudando pela Europa, porque este fato denota inteligência e bom gosto.
15 comentários:
Com um presidente (Roberto estalinho) incompetente, despreparado, palerma, banana. Com um supervisor (Ricardo Gomes) que aceita (se não sugeriu) a contratação de Francismar, permite o aproveitamento de John Clay, não consegue contratar um goleiro. Sem falar na defesa sênior, com Ney, Cris, Wesley, Renato Silva, Sandro Silva e outros pernas de pau decadentes.
E, finalmente, um técnico pusilânime, que faz encenação (gritando) a beira do campo, mas não tem segurança para decidir. É aquele que quando no Santos, determinou a substituição de Ganso, e este, acenando o dedo negativamente disse em alto e bom som que não sairia... e não saiu.
Ontem, pouco antes do gol da Ponte Preta, ele mandou o Fillipe Soutto aquecer para entrar em jogo. O Fillipe ficou na beira do campo esperando a bola sair para poder entrar. Seria no lugar do Sandro Silva ou do Wesley (olha a dúvida do Dorival). Os dois (Sandro e Wesley) conversaram, e nenhum dos dois saiu. O Fillipe voltou para o banco e, ato contínuo, a Ponte empatou o jogo.
Ora a entrada do Fillipe faria todo a sentido, para dar melhor saída de bola da defesa para o ataque. O Vasco estava com um a mais em campo, em face de expulsão de jogador da Ponte Preta. Mas não aconteceu a substituição, lembrando o caso do Ganso, no Santos. Vocês dirão, mas ele tirou a Vasco da 2ª divisão. Eu direi que então o Vasco deveria contrata-lo no próximo ano... quando estaremos na 2ª divisão.
Depois da catarse estou melhor, mais racional.
O Fluminense tem goleiro e técnico mais consagrado, e está patinando.
Perdão, Riva, não é que seja consolo, pois acho os dois times muito sem vergonha.
Os jogadores do Vasco não têm comprometimento. Não têm vergonha na cara.
Espero que o Dinamite (para mim estalinho) não se eleja nem como Síndico daqui para frente. É um idiota, com sérios problemas cognitivos.
Se derem duas tartarugas para ele tomar conta, uma certamente fugirá.
Antes de mais nada, gostaria de registrar que quando li o título da matéria, achei que deveria ser algum artigo em Direito referente à defesa das "meninas travessas" ... (pano rápido).
Eu estou precisando me controlar, pois ultimamente, pela sua explicação, tenho andado a exercer demais a minha defesa putativa, inclusive no trânsito, o que não é nada recomendável. A Isa até se assustou comigo outro dia, num episódio numa tranquila rua das Charitas.
Mas o fato é que, realmente, há tanta sacanagem e violência e falta de respeito no nosso dia a dia que acaba nos levando, espontaneamente, a nos defendermos putativamente !
Salve a defesa puta-ativa, ou, contraindo, putativa !
E quanto ao meu FLU, campeão brasileiro até dezembro, a torcida está prestes a se defender putativamente com alguns jogadores, nos próximos treinos nas Laranjeiras. Se perderem para o Mengaummm, vai rolar muita puta defesa, digo, defesa putativa !
FLUi
Agora no escritório posso confirmar que a hipótese está conhtamplada no art. 25, do Código Penal, verbis:
"Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem"
É esse IMINENTE aí que pode caracterizar a legítima defesa putativa. Mas cuidado pois dependerá sempre de avaliação das cirunstância.
Não tenho nada com isso porque sou colorada. Mas acho que o senhor não agiu de forma moderada como diz a lei, foi muito agressivo.
Helga
Você pensa assim porque não sentiu na carne um rebaixamento. Pergunte a um gremista amigo se é agradável ficar ouvindo gozação.
Estou me antecipando ao que virá. E serei realmente grosseiro, agressivo, mal-educado, o diabo.
Eu me transformarei em um putativo se algo acontecer com o meu FLU.
#prontofalei rsrsrs
Mandar para a PQP será a introdução.
Já imaginou, Riva, os dois cariocas na segundona?
Ninguém segurará os urubus.
Boa Tarde Senhoras e Senhores. Bem como sou o unico torcedor daquele time que voces nao gostam nem de pronunciar o nome aqui no blog, nao apenas desta vez como de outras em que postei algo sobre futebol, tentei balancear meu comentario, falando tambem do meu proprio time.
Pois entao, vou fazer essa piadianha: Jorge, muitissimo obrigado pelos elogios mas, sera' que nao e' nepotismo no meu caso? (muitos risos) Abracao.
Só de ler seu comentário, sobre a possibilidade, já me deu vontade de sair correndo para as montanhas .....
Já dizia o Prof. Hermógenes, aquele mesmo do Yoga, que em se optando por esporte, deve-se preferir o campo/quadra à arquibancada. Em campo, se estiver perdendo, você extravasa a frustração tentando e lutando, até batendo! Mas na arquibancada... A frustração é crescente, você nada pode fazer e a chance é que você venha a ficar realmente doente.
Portanto, estarei fechado em copas até o final do campeonato, e parece que também no(s) próximo(s) ano(s).
Abraço
Freddy
Dorival Junior é passado. Agora falta o Carlos Germano, que não conseguiu treinar nenhum dos três goleiros, tendo dito no início do campeonato que o Vasco não precisava de outro goleiro. Com Helton no Vasco, por exemplo, a história seria outra.
Depois, no próximo ano, quem tem que vazar é o Roberto.
Vocês estão ao mesmo tempo pessimistas e belicosos.
Helga
Torço pelo Fluminense, mas não coloco minha paz nem felicidade nos pés dos jogadores. Se ganhar, vibro...se perder, lamento, mas sigo minha vida com outras alegrias vindas de outras áreas.
Me preocupa mais o índice de aceitação do governo que a boa colocação do meu time. Pronto falei!
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