Dia 26 de outubro de 2013. No estádio Camp Nou, em Barcelona, com 98 mil pessoas presentes.
Camp Nou em outro jogo que não o de 26 de outubro |
Coloquem como queiram, o confronto poderia ser classificado
como Emirates versus Qatar, duas das maiores empresas aéreas do momento;
poderia, também, ser Messi contra Cristiano Ronaldo, os dois maiores jogadores
da atualidade; seria, outrossim, licito dizer que estavam em confronto as duas
maiores torcidas da Espanha; e porque não, num viés político, dizer que era o
povo catalão, desejoso de independência, em confronto com o poder dominante
sediado em Madrid.
Bem, o que mais se poderia destacar? Que os coadjuvantes, de Messi e Cristiano, também
eram de alto nível. Além do Bale, jogador mais caro do mundo atualmente, tendo
custado nada menos do que 100 milhões de euros ao Real Madrid, vimos os dois
laterais titulares da seleção brasileira: de um lado Daniel Alves, do outro, Marcelo.
E teve Xavi, Iniesta, Di Maria, Khedira e outros bons jogadores.
Os dois protagonistas jogaram um pouco abaixo do que podem.
Mas a jogada do Cristiano Ronaldo, que resultou no gol do Real Madrid, foi
espetacular. Messi foi mais discreto, com poucas jogadas bem realizadas.
O estádio superlotado, não, já me corrijo, porque lá não pode
haver superlotação. Os limites de acomodação, no caso 98.000 pessoas, devem ser respeitados e não vendem mais
ingressos do que a capacidade mais do que testada, das arenas esportivas.
Durante a narração, absolutamente irritante pela desnecessária
patriotada do narrador e do comentarista, destaco: Impedimento do Neymar, quase
três metros à frente dos zagueiros do Real, o patriota, bobalhão que comentava,
disse ter ficado em dúvida se o Neymar realmente estava à frente, seria um lance
duvidoso. Na jogada a seguir, impedimento de Cristiano Ronaldo, meio metro na
frente do Piquet, o mesmo comentarista afirma que foi muito bem marcado, pois não havia dúvidas.
Esses caras esquecem que estão na televisão e que as imagens, salvo para os cegos, falam por si.
O juiz cometeu equívocos, mais prejudiciais ao Real Madrid.
Talvez porque estivesse em Barcelona.
O jogo foi muito intenso, mas com pouca técnica. Um ou outro lance mais elaborado.
Como sabem o Barcelona venceu por 2x1 e Neymar fez um dos gols. Vejam os gols usando o link abaixo:
http://www.espn.com.br/video/365253_espanhol-gols-de-barcelona-2-x-1-real-madrid
O gol do Alexis Sanchez foi sensacional.
http://www.espn.com.br/video/365253_espanhol-gols-de-barcelona-2-x-1-real-madrid
O gol do Alexis Sanchez foi sensacional.
5 comentários:
O amigo deve ter feito de propósito...
Só foi citar Neymar como participante do "match" lá do meio pro final do post... É que ele só fez um dos gols, nada mais...
<:o)
Freddy
E o lance mais bonito da partida só foi citado na última linha. Você teve curiosidade de assistir ao vídeo?
Vi o jogo todo, e há muito não via um clássico europeu tão "quente", com o juiz aceitando lances violentos, estranhamente.
Quanto ao resultado da partida, não traduz a imensa superioridade do Barça sobre o Real, nesse jogo.
A agressividade do time do Barça foi imensamente maior que a do Real, tendo em Neymar Jr figura central em quase todos os ataques do Barça.
Neymar está ficando à vontade dentro desse time, e começando a circular pelo campo da maneira que gosta. Arrisca até algumas jogadas tipo Garrincha, e todos sabemos que na Europa isso não é muito bem visto pela imprensa, torcida e jogadores. Mas ele está fazendo.
Enfim, um massacre o espetáculo promovido pela Emirates e pela Qantas, arquibancadas lindíssimas, mosaico espetacular.Nem me fale a renda desse jogo, com direitos de transmissão, marketing, bilheteria, etc.
Enquanto isso .... aqui ....
Você percebeu, Riva, como a posse de bola, característica do Barcelona de Guardiola, mudou bastante? Deve-se muito ao Neymar, que acelera o jogo de verdade. E também ao Tata, que é de uma escola argentina ofensiva.
Acompanho o futebol europeu desde há muito. Achei um dos encontros RealxBarcelona mais fraco dos últimos tempos, sob o ponto de vista técnico.
Sim, tecnicamente deixou a desejar. Mas foi um jogo muito nervoso, até meio violento, e isso "mata" a técnica.
Neymar foi o único que arriscou jogadas de efeito.
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