23 de abril de 2023

SAGRADO E PROFANO

 

Assim como no Santuário de Fátima, e na Catedral Santiago de Compostela, onde nos arredores  funcionam mafuás e "mercados persas" que vendem de um tudo.

Santiago
Fátima






Aqui em Niterói, na pequena igreja dedicada ao Santo Guerreiro, localizada numa também pequena rua, no Centro da cidade não seria diferente.

Às 9:00 h da manhã as mesas de plástico, colocadas diante das tendas,  já estavam cheias de copos de cerveja ou chopp.

Muitas barracas  vendendo desde cocadas até angu.

E imagens, cordões e medalhinhas referentes  ao santo. E flores, muitas flores.

Muitos devotos trajando camisas com a estampa de seu santo protetor. Duvido que qualquer  outro venda tantas camisas, como duvido que as demais igrejas atraiam tanto público.



Alias e a propósito, São Benedito deve morrer de ciúme. Seu público  alvo - negros, mulatos e pardos, diga-se que de credos diferentes - acorrem em massa para a acanhada igreja de São Jorge.



Na volta, caminhando pela Rua São João, para chegar ao Terminal Rodoviário, passei diante de igrejas Evangélicas, também elas com bastante fieis.

Já a Catedral de São João Batista, que perderá brevemente seu status, estava vazia.

Para encerrar sobre o périplo que tive que fazer pelas ruas do Centro, comento que a primeira quadra da Av. Amaral Peixoto estava interditada ao trânsito, cercada com grades e um grande palco montado no leito da via, porque haverá mais tarde um "Festival de Chorinho".


7 comentários:

Jorge Carrano disse...


Acho que São Jorge é o santo mais popular, mais querido e idolatrado, senão no país, pelo menos aqui no Estado do Rio.

Vejam: No dia de São João é feriado na cidade; já no dia de São Jorge é feriado estadual.

Salve Jorge !!!

Riva disse...

Não sei nos dia de hoje, mas estivemos em Fátima e em Compostela, e em ambos não havia esse ambiente de vendas nos arredores.

Era tudo muito organizado, limpo e com muita segurança.

Nas ruas próximas lindos bares e restaurantes em ambos. Isso em 2012.

Jorge Carrano disse...


Sim, era tudo muito organizado, limpo e com muita segurança.

Lindos bares e restaurantes em ambos os entornos.

Mas nos entornos muita venda em barracas tipo feira-livre.

Em Fátima havia (ou há), inclusive, um enorme shopping dedicado a venda de souvenires, santinhos, medalhas, terços e imagens.

Lembro que nesta enorme loja compramos um "Galo de Barcelos" e um terço para uma vizinha chamada Maria de Fátima.

Tinha checkout na saida, como em supermercado (que era).

Jorge Carrano disse...


Postagem de 2019:

https://jorgecarrano.blogspot.com/search?q=sagrado+e+profano

Jorge Carrano disse...


Esta sua visita a Santiago, caro Riva, está narrada no blog, em:
https://jorgecarrano.blogspot.com/2012/10/portugal-emocao-cultura-e-gastronomia.html

Trecho colhido:
"Bem, uma beleza de cidade, super agradável, limpíssima, a parte histórica com dezenas e dezenas de lojinhas, bares e restaurantes. Muito legal mesmo. Valeu demais !"

Jorge Carrano disse...


Sagrado e profano se realimentam.

Os fieis compram novas imagens reforçando a fé e divulgando ao presentear; e ao mesmo tempo a venda dos santinhos/imagens alimenta a boca e muitos artesãos e barraqueiros/ambulantes.

RIVA disse...

Exatamente, lojinhas, bares e restaurantes. Shoppings inclusive.

Não eram barracas tipo feira ou "mafuás". Tudo em lojas organizadas.

Aqui é caótico.

Aliás outro dia flagraram camelô na Uruguaiana vendendo .... notas falsas de 100, 50 e 20 reais.

Eu já tinha visto, na Cinelândia, um vendendo lâmpadas queimadas. Perguntei quem comprava ... resposta dele .... office boys, que pegam a lâmpada boa do escritório e colocam uma queimada.