A TV Globo, canal 4 no Rio de Janeiro, pertencente ao Grupo Globo, está em seus extertores com sinais evidentes.
Seu elenco exclusivo, outrora recheado de astros e estrelas, está sendo drasticamente reduzido.
Sua programação empobrecendo e, claro, com perda significativa de audiência.
No terreno esportivo perdeu espaço para a Bandeirantes, e até para o SBT no futebol.
Claro que a receita deve ter caído.
Não disponho de dados de audiência, de mídia, e do elenco.
Mas os programas vespertinos de fofocas noticiam quase diariamente a saída de um ou outro artista consagrado, alguns com vários anos de contrato exclusivo.
Caras conhecidas da dramaturgia agora são frequentes em outro canais.
A emissora perdeu, não renovou, antigos contratos de veiculação de competições esportivas, dando terreno que vem sendo ocupado pela concorrência.
Nos programas jornalísticos ocorre o mesmo; o Jornal Nacional, no passado imbatível em audiência e, consequentemente, receita de veiculação de anúncios, perde espaço ante a concorrência, também aqui para a Bandeirantes e o SBT.
Neste terreno noticiarista, acho que a salvação do Grupo está na GloboNews, canal de TV por assinatura, que mantém boa equipe de jornalistas e analistas de política nacional e internacional.
A rádio Globo AM acabou e a FM perde audiência no Rio. Seus narradores e comentaristas esportivos estão migrando para a Rádio Tupi, que lidera a audiência no Rio em quase todos os horários.
O jornal "O Globo", que já foi cognominado "o maior jornal do país" esta definhando.
As edições dominicais que eram compostas de vários cadernos, com encarte de revista e vários folhetos publicitários, agora se restringe a meia dúzia de cadernos, cada vez com menos páginas.
Os vários cadernos de "classificados" sumiram, em especial os referentes a imóveis, veículos, e empregos.
Resumo da ópera: é fato que o governo Bolsonaro podou a receita da Globo; mas por outro lado este fato revelou a falta de competência administrativa. Há um sério problema de gestão a ser resolvido.
Nomes que construíram a imagem, o prestígio da emissora de TV, que a colocaram entre os maiores grupos do mundo (CBS, NBC, ABC e FOX), com toda a razão, diga-se, não foram substituídos por outros talentosos profissionais.
TV não são só rostinhos bonitos, bons atores e atrizes na telinha e âncoras competentes nas bancadas de telejornais.
E os bastidores? O Big Boss, o Capo di Tutti Capi, o Poderoso Chefão?
Até o conceituado Hans Donner parece ter perdido a inspiração e sua equipe se apagou.
Aberturas de novelas e vinhetas, outrora tão inspiradas, e premiadas, perderam o brilho.
3 comentários:
Hoje saiu uma barca de profissionais talentosos, com vários anos de serviços prestados ao Grupo Globo.
Muitos ex-atletas vitoriosos que atuavam como comentaristas em várias modalidades.
Tenho total aversão a essa emissora. Por toda a sua trajetória. Hoje então, vomito só de ouvir o som, pois a MV gosta de vários programas.
A única coisa que assisto com prazer é o Globo Repórter.
O pior disso tudo é ver a máscara dos jornalistas cair diariamente. Muita hipocrisia. Nojo !
Há um outro programa na grade deles muito bem produzido, extremante útil para os homens do campo, grandes ou pequenos produtores, e principalmente para os agentes da agricultura familiar.
Chama-se "Globo Rural".
Nos tempo áureos do Senna na F1, quando eu sintonizava a emissora para assistir as provas, sempre ligava o televisor um pouco antes para assistir ao Globo Rural.
Achava muito interessante e bem feito.
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