3 de abril de 2023

Justo e merecido


Dois vitoriosos técnicos entram para o Hall of Fama, da Premier League.


Ferguson, escocês,  dirigiu o Manchester United  por 27 anos (1986-2013); já Wenger, francês,  dirigiu o Arsenal por 22  nos (1996-2018).

Tal permanência em clubes brasileiros seria possível?

Alex foi o maior campeão em conquistas de títulos, mas Arsène conquistou um invicto.

Depois que os dois se aposentaram, os clubes que dirigiram deixaram de conquistar tantos títulos.

Fizeram, mesmo, história. Nenhum dos dois, entretanto, dirigiram as seleções nacionais de seus países natais.

Um sobre o outro, cavalheiros:

- Acho que Arsène é um candidato muito digno, pois transformou o Arsenal de maneira fantástica. Eles se tornaram um time difícil de competir e nós dois queríamos vencer, o que nos motivou ainda mais. Ao longo dos anos desde a aposentadoria, fomos jantar juntos em um pequeno restaurante que ele conhece bem, na Suíça. Ele é um homem muito interessante e eu gosto de sua companhia, mas ainda é meu trabalho escolher o vinho! - brincou Ferguson.


- Dividir isso com Sir Alex é uma grande honra para mim. É como dois boxeadores, vocês lutam como loucos e vão longe juntos. No final das contas, se tem respeito e vira uma grande oportunidade encontrá-lo. Compartilhar uma boa garrafa de vinho e lembranças de nossas antigas batalhas

Nós queremos um estrangeiro dirigindo nossa seleção nacional? Meu voto é não.

3 comentários:

Riva disse...

Sempre fui considerado um "ponto fora da curva", então repito :

Seleção pra mim só com jogadores que atuam no nosso futebol, com raríssimas exceções.
Técnico brasileiro, 100% adequado à nossa cultura, geografia, calendário, relacionamentos, etc.

No ano anterior à uma Copa, incluiria a seleção no Campeonato Brasileiro - treinamento total. O que não falta à CBF é grana pra bancar os salários do elenco.

PS : se me colocarem na FIFA acabo com a regra do impedimento no 1º dia de trabalho.

Jorge Carrano disse...


Por favor, no segundo dia acabe com o VAR para assuntos interpretativos, subjetivos.

Braço em posição antinatural, a partir de que distância do tronco? Manga da camisa é braço ou ombro? Bola na mão mão ou mão na bola? Copo meio cheio ou meio vazio?

Assim esta ferramenta que empana o futebol, prejudicando emoções nos momentos de "tempo real" e prejudica o ritmo da partida pode ficar restrito ao tênis e o voleibol, onde é útil.

Riva disse...

Acompanho o relator no caso VAR