8 de abril de 2023

Violento esporte bretão

 

A maioria dos leitores deste blog não lembra da época em que o futebol era chamado de "esporte bretão". Isto porque o esporte foi inventado na Grã- Bretanha, mais precisamente na Inglaterra (Bretanha).

Grã-Bretanha
"Velho e violento esporte bretão", como relembra o Professor Feijó, em seu sitio na rede mundial, cujo link de acesso, está a seguir:

http://professorfeijo.blogspot.com/2006/07/velho-e-violento-esporte-breto.html

Nesta época em que se dizia que "futebol era p'ra homem", sempre que havia um contato  mais ríspido, verdadeiras trombadas, mulher dificilmente ia aos estádios.

Quando ia, perguntava "quem era a bola", na piada, se me não engano, de Nelson Rodrigues.

Hoje as mídias esportivas, seja em reportagens de campo, seja em narração, comentários ou participações em "mesas redondas", têm forte presença feminina.

E já entram nos gramados, de calção e chuteiras, para disputar  partidas. Até mundial está previsto.

No Brasil o futebol feminino ainda não é muito prestigiado.

Estamos longe de repetir um público de 83 mil pessoas, como em Wembley no dia 6 próximo passado, na partida entre Inglaterra X Brasil.

Na Europa grandes e tradicionais clubes têm boas equipes femininas. E competições organizadas e prestigiadas pelas torcidas.

No Brasil isto ainda é incipiente e insipiente, não obstante o aparecimento  de uma Marta, ou um  resultado expressivo, como o 1X1 contra a Inglaterra na partida supramencionada.

Marta
Perdemos na cobrança de penalidades pela disputa do troféu.

Mencionei acima "mesa redonda", mas a mais referenciada e reverenciada das resenhas esportivas foi a Facit, pela plêiade de participantes: João Saldanha, Nelson Rodrigues, Vitorino Vieira, José Maria Scassa, entre outros.

Grande resenha Facit


Gostaria de comentar a importância do campeonato carioca, na época em que a cidade, sede da capital federal.

Até hoje clubes do Rio de Janeiro têm torcedores, alguns grandes legiões, em todas as regiões, do Norte ao Sul e no  Centro Oeste, Nordeste e Sudeste. Isto ocorre por decorrência do fato dos jogos serem transmitidos pelo rádio para todo o país.

Era o campeonato da capital, vitrine para o resto do país.

Ia comentar o  gramado, mais parecendo capim, com touceiras (apelidadas de montinho artilheiro) responsáveis por muitos "frangos".

Os esquemas táticos, desde o WM.

Os horários dos jogos, mesmo no verão: 10:00 horas juvenis; 13:15 hs. os aspirantes e às 15:15 hs. jogavam os profissionais. E não havia para técnica para reidratação.

Ficam estes temas para outro dia ... e outros mais.

Mas se você caro leitor, seguidor ou visitante eventual, quiser meter o bedelho e acrescentar algo ou corrigir algum engano, não  faça cerimônia.

😄😄😄

3 comentários:

Jorge Carrano disse...


Medidas que melhoraram as partidas:

- grama mais curta, quase rente a terra;

- irrigação do gramado antes e nos intervalos dos jogos;

- proibição dos goleiros defenderem com as mãos bolas recuadas com os pés, por jogadores de seu time;

- sete bolas disponíveis, além da que está em jogo, mais seis nas linhas de fundos e laterais;

A maioria deu mais dinâmica. A bola ganhou velocidade.

Sem contar que a própria bola melhorou com novo material.



CARLOS AUGUSTO LOPES FILHO disse...

E não havia parada técnica... nem substituições...

Jorge Carrano disse...


Minha primeira partida internacional, foi Brasil 6 X 1 Espanha, no Maracanã, em 1950.

Eu tinha 10 anos de idade e me pareceu que a nossa seleção era imbatível. Afinal tínhamos Zizinho (ídolo de Pelé), Ademir goleador, Jair Rosa Pinto, Chico, Danilo (Príncipe), e no banco vários outros bons jogadores.

Ledo engano.

As seleções de Tele Santana nos encheram de esperanças.

Ledo engano.

Assim como a uva cabernet sauvignon, também o futebol se adaptou no mundo todo, com bons resultados.

Viram o que joga (e jogou ontem) Chukwueze, do Vila Real, contra o Real Madrid? É nigeriano. E o Salah, egipcio do Liverpool?

Acabou-se o que era doce, quem viu, viu. Agora vamos correr atrás dos outros.

Para encerrar, coloco a questão: os portugueses criaram uma escola, seus técnicos estão em todas as ligas e seleções.