Estou
empurrado de sorvete de passas ao um, meu preferido, e havia prometido nunca
mais saborear um deles se a contratação de Ronaldinho Gaúcho fosse uma boa
medida para o Flamengo.
Prometi não tomar o sorvete,
como apostaria meus testículos tal a certeza que eu tinha quanto ao fracasso
técnico e financeiro que seria.
Se os dirigentes do Flamengo
lessem este blog e confiassem mais em meus prognósticos (risos, por favor) não
teriam dado com os burros n’água. Vejam o que escrevi, há mais de ano, janeiro
de 2011, quando foi contratado:
O único jogador em
atividade, no mundo, que mereceria toda a pompa e circunstância, todo o
estardalhaço, todo o ôba-ôba, que o clube fez na apresentação do jogador a sua
torcida, seria Lionel MESSI. No máximo, um pouco distante, Cristiano Ronaldo.
Duvido que o Flamengo
tenha retorno financeiro e/ou técnico, este caracterizado por desempenho em
campo e conquistas de títulos importantes.
Se, ao contrário de
minha previsão, der tudo certo, prometo ficar um ano sem sorvete de passas ao
run, a contar de 31 de janeiro de 2010.
Bem,
para me precaver e não ficar privado do meu sorvete, prometi para cumprir no
passado, ou seja, se eu estivesse errado a promessa já estaria paga (risos de
novo).
Jogar
futebol não é olhar para um lado e passar a bola para o companheiro no lado oposto. Não é tentar acertar o travessão em cinco chutes consecutivos, não é fazer
embaixadinhas e aparar a bola no cangote, coisas que servem para comerciais de TV.
Este
malabarismo, de equilibrar a bola na cabeça, as focas da Disneylândia fazem de
maneira mais engraçada. E ganham menos de 1,5 milhão de reais por mês.
Ele
teve algum brilho no Barcelona? Teve, mas vamos combinar que jogando com Messi,
E’too , Deco e outros bons jogadores, até eu não faria feio.
Aquele
gol espírita, sem intenção, que fez contra a Inglaterra transformou-o em gênio,
que ele não é e nem nunca foi.
O
que, como vascaíno, tenho a lamentar, é que não tenha sido o Vagner Love a
criar caso e ido ao Judiciário para obter a rescisão contratual. Este sim é
decisivo. Este joga bola, não é um malabarista do Ringling Brother’s.
Moacyr
Luz, desiludido, desabafa: “Se consegui parar de beber cachaça, há de ser mais
fácil parar de torcer por esse Flamengo”.
Pois
é, Moacyr, faça como o Aldyr Blanc, torça para o Vasco.
11 comentários:
Esta final de semana teve Messi e teve Cristiano Ronaldo jogando pelas respectivas seleções nacionais.
Mas teve, principalmente, Zidane. Na partida amistosa e beneficente, entre as equipes do Real Madrid e do Manchester United, ao lado de outros ótimos jogadores, como o volante argentino Redondo,o Zidane deu uma lição de como se joga futebol. Com um preparo atlético invejável, deu aqueles passes precisos e efetuou matadas de bola com a categoria que estávamos acostumados, mas também recuando para dar combate ao adversário como se fosse um volante mordedor.
Haje fôlego. E classe.
O Ronaldinho deveria assistir a gravação deste jogo entre veteranos até aprender.
Foi um ótimo jogo, muito melhor do que o que se seguiu, da seleção nacional contra o México.
Também coloco o Zidane no time dos melhores que vi atuar.
Quanto ao Ronaldinho, fico com o original (chamado Fenômeno), que era matador, além de ter boa técnica. Nunca vi fazer presepada, dando finta desnecessária.
No futebol profissional o objetivo, perdão pela redundância, é o gol. Se quer fazer graça e se divertir joga pelada com os amigos.
Abraços
Alegam que ele - Ronaldinho - cobra falta bem. Falta aos rubro-negros a memória que eles já tiveram um dos melhores, precursor da bola em curva e era chamdo de doutor: o "dotôr rubis".
Era assim mesmo que a torcida o chamava.Foi de quem Zico copiou.
O ataque do Fla era: Joel, Rubens (o dotô), Índio, Benitez (paraguaio) e Esquerdinha.
O Vasco teve um parecido, chamado Walter, que foi para a Espanha onde viveu até morrer.
Jogava na linha formada por Sabará, Walter, Vavá, Pinga e Parodi (paraguaio).
O futebol já foi emocionante, numa época quase amadora, os jogadores só beijavam o escudo da equipe que realmente era sua paixão. E o Maracanã abrigava mais de 100.000 torcedores, nos FLaxFlu e no clássico dos milhões: Vasco e Flamengo.
Sobre o beijar o distintivo do clube, como gesto demagógico, apenas para bajular a torcida, o que não acontecia no passado, vale lembrar o caso do Rubens que citei acima, que foi mais tarde jogar no Vasco e nunca foi flagrado beijando a Cruz de Malta. Exemplo mais próximo seria o de Andrade, identificado com o Flamenngo, onde jogou vários anos e foi técnico recentemente. Ele foi campeão brasileiro jogando pelo Vasco, em 1989, e nunca beijopu a escudo mesmo atuando sempre com muito profissionalismo.
É desse futebol que tenho saudade.
De Zizinho, de Di Stéfano, de Puskas. Agora tem muito crack pictórico, depois de algum brilho nada resta senão fumaça.
Srs Carrano e estimados colegas "loucos por futebol", como diria o pessoal da ESPN: reputo, envolvendo-me e seguindo na "ola" da maioria dos afccionados do esporte bretão, que o cognominado Ronaldinho Gaúcho
encontra-se, pelo que se vê, nos estertores de sua carreira, embora não o admita. Ele e o Adriano, outro cidadão problemático. Não há como fugir de censurá-los pela conduta fora e até dentro de campo, sem produtividade que justifique o alto preço de seus investimentos. Despesa crescente que o Flamengo, time que se vê agora estulto por contratá-los,já está tendo de arcar.
Em todo esse imbróglio há de se fazer uma comparação com o Kaká que, além de ter um excelente futebol, hoje de bom a regular, sempre foi um bom moço, religioso e de comportamwento exemplar. Não há como evitar, escapar de tal comparação. Imperioso se faz aflorar atletas educados sem deixar de serem vigorosos e criativos com a bola nos pés.
Aqui, por essas plagas, ou melhor, por estes pantanais,orgulho-me do meu Corumbaense que, com raríssimas exceções,não abriga nenhum jogador tido como desajustado e que cause danos à equipe. O projeto ficha-limpa deveria vigorar também para os jogadores de futebol e afins.
Mais uma vez, requeiro vênia e escusas ao Dr.Carrano, proprietário do blog, por ter-me alongado no comentário, ficando a promessa de que não haverá mais recorrência nesse sentido, pois procurarei ser mais comedido em palavras, sucinto nas minhas apreciações. Para concluir, formulo votos de que o Vasco procure um bom mecânico para fazer um balanceamento adequado.
Caro Luvanor,
Claro que o comportamento extracampo (ou será extra-campo?), pesa um pouco na minha avaliação, mas o que me incomoda mais, há muito tempo, é a parte técnica. Ele é um reclamante mór; se irrita quando perde a bola e dá pontapé pelas costas (desde o Milan, cometendo faltas desleais; faz presepada desnecessária, o dribling deve ser um recurso para se livrar da marcação, não um fim em si mesmo, senão vira circo, show, e ai eu prefiro o Cirque du Soleil.
Abraço
Pô, Ronaldinho Gaúcho, a estrela bruxuleante(como diria algum poeta parnasiano do interior do Brasil), tenta terceirizar culpas, quando é mesmo dele a (ir)responsabilidade por todo o rolo que o Flamengo se meteu. E se o rubro-negro se meteu, agora que se desmeta, pois só viu o vil metal de possíveis e grandes lucros que o atleta reverteria ao clube. Vamos ver o que acontecerá daqui em diante, se o Dentuço cabeludo de tiara irá se livrar da praga do Urubu, ferido em seu cofre já pre-infartado.
E a última notícia sobre o R10 é que ele já está no Atlético Mineiro e até treinando, e não no Palmeiras em cima de quem a Patrícia Amorim & Cia pretendia dar um golpe de 325mi...
Saudações Tricolores!
EM TEMPO: Ronaldinho não é mais
R10, e sim R49, vestindo, no Galo, a camisa com o este número em homenagem à sua mãe, nascida em 1949.
Isso é que é amor filial, neh?
Ricardo,
Estou me divertindo com as piadas que já circula na rede:
1) a torcida agora não é do Galo, mas do gole;
2) Foi criado em BH o Galo da Madrugada, parafraseando o famoso bloco pernambucano.
Abraço
Eu fiquei aliviado. Já pensou se ele fica por aqui e o Vasco resolve contratá-lo?
Abraços
Freddy
Viu, Freddy, por vezes é bom não ter dinheiro (rs). Mesmo considerando que ele reduziu a 1/4 (um quarto) seus salário, para o Vasco, no momento, 300 mil é muita grana.
E vagalume (de brilho eventual) a gente tem o Diego Souza.
Abraço
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