3 de junho de 2012

Seriais de TV

Por Gusmão
rodneygusmao@yahoo.com


Outro dia abordei as novelas brasileiras e fiz uma verdadeira catarse. Para minha surpresa o assunto rendeu comentários. Lógico que fiquei como pinto no lixo, todo pimpão como costuma dizer o dono deste espaço.

Fiquei tão animado que, com a aquiescência do titular, decidi continuar falando de TV.

Desta feita para tratar de um gênero no qual os estadunidenses são mestres e nós, no Brasil, onde “A Grande Família” talvez seja a única e boa exceção, não conseguimos emplacar nenhum sucesso de critica e público. Falo de Sitcom.

Tendo em vista o post do dia 1º de junho, quando o blogueiro destacou que na internet encontramos tudo, não irei falar de interpretes, personagens, roteiros, músicas incidentais, prêmios - Emmy Award - e outras coisas relacionadas que serão facilmente encontradas na rede. E em revistas especializadas.

Vou colocar meu gosto pessoal. Com fiz em relação as novelas.

Neste país (como diria o ex Lula) a grande dificuldade, em minha opinião, para que tenhamos boas series, é que não temos bons roteiristas. Temos condições técnicas e boa capacidade de produção (cenários, figurinos, etc) e também alguns ótimos atores e atrizes. Mas e para escrever?

Não temos as histórias, os roteiros.

Já tivemos bons personagens que renderam algumas  temporadas de séries, como por exemplo “O Bem-Amado” (entre 1980 e 1984), derivada da novela homônima, que tinha como personagem central o prefeito Odorico Paraguaçu, da fictícia cidade de Sucupira, vivido por Paulo Gracindo e criado por Dias Gomes.

Outros bem desenhados personagens foram Zeca Diabo, as irmãs Cajazeiras e o Dirceu Borboleta.

Lembro desta série porque não faz muito tempo realizaram um filme, adaptado da peça do Dias Gomes, com o Marco Nanini vivendo o prefeito. Em janeiro do ano passado a Globo dividiu o filme em quatro partes e exibiu-as como minissérie. Uma concepção diferente do serial dos anos 1980.

Não confunda este filme nacional com uma produção americana, cujo titulo original é “Come Blown your horn”, mas exibido no Brasil com o título de “O Bem-amado”, com Frank Sinatra protagonizando.

Tem algumas séries no ar, como “Tapas & Beijos”, com duas boas atrizes, e “Louco por Elas” que vem de ser eleito pelos leitores da “Revista da TV” como seriado preferido. Mas as histórias são fracas.

Já os americanos têm excelentes criadores ou produtores executivos mestres na arte, seja na categoria drama, seja na comédia,  emplacando anualmente novas séries e mantendo algumas durante várias temporadas. “House” e “Família Soprano”, recentemente,  fizeram enorme sucesso.




No segmento das comédias, uma das minhas preferidas “Two and a half men” está no ar há muitos anos. Desde setembro de 2003. O Jake, sobrinho do principal personagem, Charlie Harper, que era um menino, agora, passados 9  anos,  já é um adolescente. O ator (Angus T. Jones) cresceu juntamente com seu personagem. Ou vice-versa.

Esta série perdeu um pouco seu brilho com a saída do ator Charlie Sheen, que deu vida ao personagem Charlie Parker da 1ª até a 8ª temporada. O comportamento rebelde e indisciplinado de Sheen levaram a rescisão de seu contrato.

Mataram o personagem, e introduziram outro, na mesma casa que serve de cenário para as histórias, na aprazível e sofisticada Malibú, e embora o novo personagem seja interpretado por chamado galã – Ashton Kutcher - que as mulheres acham bonitão, o fato é que ele não emplacou e a série perdeu muito a partir da 9ª temporada, que está no ar.

A ironia e o deboche, naturais em Charlie Sheen, fazem falta.

Jennifer Aniston

Minha preferida, entretanto, no gênero comédia, é ainda a premiadíssima “Friends”, que teve 10 temporadas, num total de 236 episódios e que, entre outras coisas, nos revelou a bonitinha  e jeitosinha Jennifer Aniston.

Se tiver nova chance de voltar, concluirei meus comentários sobre as comédias que mais me agradaram.




Nota do blogueiro: sobre o seriado “Two and a half men”, escrevi um post que também fala de jazz. Está em http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2011/11/two-and-half-men.html

Um comentário:

Jorge Carrano disse...

Precisa ser um Brad Pitt para desprezar um piteuzinho desses, não é mesmo?
Também gostei muito de "Friends". Tenho alguns episódios em DVD.
Abraço