rodneygusmao@yahoo.com
Outro
dia abordei as novelas brasileiras e fiz uma verdadeira catarse. Para minha
surpresa o assunto rendeu comentários. Lógico que fiquei como pinto no lixo,
todo pimpão como costuma dizer o dono deste espaço.
Fiquei
tão animado que, com a aquiescência do titular, decidi continuar falando de TV.
Desta
feita para tratar de um gênero no qual os estadunidenses são mestres e nós, no
Brasil, onde “A Grande Família” talvez seja a única e boa exceção, não
conseguimos emplacar nenhum sucesso de critica e público. Falo de Sitcom.
Tendo
em vista o post do dia 1º de junho, quando o blogueiro destacou que na internet
encontramos tudo, não irei falar de interpretes, personagens, roteiros, músicas
incidentais, prêmios - Emmy Award - e outras coisas relacionadas que serão
facilmente encontradas na rede. E em revistas especializadas.
Vou colocar meu gosto
pessoal. Com fiz em relação as novelas.
Neste
país (como diria o ex Lula) a grande dificuldade, em minha opinião, para que
tenhamos boas series, é que não temos bons roteiristas. Temos condições
técnicas e boa capacidade de produção (cenários, figurinos, etc) e também alguns
ótimos atores e atrizes. Mas e para escrever?
Não temos as histórias, os
roteiros.
Já
tivemos bons personagens que renderam algumas temporadas de séries, como por exemplo “O
Bem-Amado” (entre 1980 e 1984), derivada da novela homônima, que tinha como
personagem central o prefeito Odorico Paraguaçu, da fictícia cidade de Sucupira, vivido por Paulo Gracindo e criado por Dias Gomes.
Outros
bem desenhados personagens foram Zeca Diabo, as irmãs Cajazeiras e o Dirceu
Borboleta.
Lembro
desta série porque não faz muito tempo realizaram um filme, adaptado da peça do
Dias Gomes, com o Marco Nanini vivendo o prefeito. Em janeiro do ano passado a
Globo dividiu o filme em quatro partes e exibiu-as como minissérie. Uma
concepção diferente do serial dos anos 1980.
Não
confunda este filme nacional com uma produção americana, cujo titulo original é
“Come Blown your horn”, mas exibido no Brasil com o título de “O Bem-amado”, com
Frank Sinatra protagonizando.
Tem
algumas séries no ar, como “Tapas & Beijos”, com duas boas atrizes, e
“Louco por Elas” que vem de ser eleito pelos leitores da “Revista da TV” como
seriado preferido. Mas as histórias são fracas.
Já
os americanos têm excelentes criadores ou produtores executivos mestres na
arte, seja na categoria drama, seja na comédia, emplacando anualmente novas séries e mantendo
algumas durante várias temporadas. “House” e “Família Soprano”, recentemente, fizeram enorme
sucesso.
No segmento das comédias, uma das minhas preferidas “Two and a half men” está no ar há muitos anos. Desde setembro de 2003. O Jake, sobrinho do principal personagem, Charlie Harper, que era um menino, agora, passados 9 anos, já é um adolescente. O ator (Angus T. Jones) cresceu juntamente com seu personagem. Ou vice-versa.
Esta
série perdeu um pouco seu brilho com a saída do ator Charlie Sheen, que deu
vida ao personagem Charlie Parker da 1ª até a 8ª temporada. O comportamento
rebelde e indisciplinado de Sheen levaram a rescisão de seu contrato.
Mataram
o personagem, e introduziram outro, na mesma casa que serve de cenário para as
histórias, na aprazível e sofisticada Malibú, e embora o novo personagem seja
interpretado por chamado galã – Ashton Kutcher - que as mulheres acham bonitão,
o fato é que ele não emplacou e a série perdeu muito a partir da 9ª temporada,
que está no ar.
A ironia e o deboche,
naturais em Charlie Sheen, fazem falta.
Jennifer Aniston |
Minha
preferida, entretanto, no gênero comédia, é ainda a premiadíssima “Friends”,
que teve 10 temporadas, num total de 236 episódios e que, entre outras coisas,
nos revelou a bonitinha e jeitosinha
Jennifer Aniston.
Se
tiver nova chance de voltar, concluirei meus comentários sobre as comédias que
mais me agradaram.
Nota
do blogueiro: sobre o seriado “Two and a half men”, escrevi um post que também
fala de jazz. Está em http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2011/11/two-and-half-men.html
Um comentário:
Precisa ser um Brad Pitt para desprezar um piteuzinho desses, não é mesmo?
Também gostei muito de "Friends". Tenho alguns episódios em DVD.
Abraço
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