22 de maio de 2018

UMA INCURSÃO NA ALEMANHA, BÉLGICA E HOLANDA - V




Por
RIVA








CAPÍTULO 5 – BRUXELAS (Bélgica)





Capital da Bélgica e capital da União Européia .... só isso (rsrsrs), e mais de 1 milhão de habitantes. Não é uma incursão como fizemos em Gent e Brugge, pequenas. Exige um planejamento antes da ida, porque como íamos ficar apenas 1 dia por lá passeando, tínhamos que focar no que queríamos ver, com calma, sabendo que muitas coisas ficariam “para trás”.

Era uma 6ª feira. Fomos de trem da Antuérpia, 1 hora de viagem super confortável, desembarcando na estação central de Bruxelas, onde iniciamos nossa “caminhada” até o espetacular Museu Real das Armas e da História Militar, ao lado do Arco do Triunfo (vejam as fotos).

Como alguns sabem, sou fissurado em aviação ....vocês não imaginam o que tem nesse museu para quem curte aviação militar e civil. Além de tudo o que se possa imaginar em termos de equipamentos e uniformes militares das guerras de 300 anos para cá. Fantástico !






















Revi emocionado, pendurado no teto do museu, em verdadeira grandeza, um Caravelle, jato utilizado pela nossa extinta Cruzeiro do Sul nas viagens pelo Brasil na década de 60, envolvido inclusive num sequestro no Galeão no auge da ditadura militar.

Obs : Nosso planejamento não incluía uma visita ao famoso Atomium (http://www.atomium.be/), pois na verdade nosso filho Breno disse que no interior não tinha muito o que ver e conhecer, que mais valia uma foto externa. O Atomium é longe do Centro, e então abandonamos esse programa. Cada um deve decidir se vale a pena ou não uma chegada por lá.

Do museu caminhamos para a fantástica Catedral de São Miguel e Santa Gudula, santos padroeiros da cidade de Bruxelas, cuja arquitetura frontal lembra demais Notre Dame de Paris.

Pessoal, foi de tirar a respiração .... a beleza exterior e interior da catedral, e para acabar de me matar, o órgão estava sendo tocado quando entramos (filmei) – eu acho que fui ao Céu, como aconteceu na Catedral de Santiago de Compostela, na Espanha, em 2012. Arrebatador !

Saindo da catedral, bem em frente é o ponto inicial do Hop On/Hop Off da cidade, aquele ônibus que faz circuitos pela cidade em quase 10 pontos, onde vc pode sair e pegar o ônibus quantas vezes quiser, de 20 em 20 minutos. Eram 2 circuitos e fizemos a nossa escolha por um circuito mais tradicional, pelas ruas antigas da cidade, retornando ao ponto de origem, onde saltamos e fomos caminhando até a deslumbrante GRAND PLACE de Bruxelas, onde ficam a Câmara Municipal e a Casa do Rei !!

Pessoal, impossível descrever o que vimos, infelizmente só estando lá para contemplar tamanha beleza. Um lugar único no Planeta Terra, com certeza !

Esses são alguns dos edifícios mais fotografados na praça, por sua importância e beleza:

Hotel de Ville: Situado a sudoeste da praça, a Prefeitura é a joia arquitetônica mais importante e mais antiga da praça. No edifício, que data de 1459, se destaca uma torre de 96 metros de altura rematada com uma estátua de São Miguel, e o telhado perfurado com dezenas de claraboias. Você pode fazer visitas guiadas, mas com um horário muito reduzido: às terças e quartas à tarde, em holandês (13:45), em francês (14:30 horas) e em inglês (15:15 horas).

Maison du Roi: A Casa do Rei foi construída em 1536 e teve que ser reformada em 1873. Durante muitos anos foi o lugar de residência dos monarcas reinantes, mas hoje em dia abriga o Museu da Cidade (Musée de la Ville), no qual são expostas pinturas do Século XVI, alguns tapetes e pequenas roupas que fazem parte do guarda-roupa do Manneken Pis.

Maison des Ducs de Brabant: Entre os números 1e 19 da praça se encontra este conjunto neoclássico de edifícios com raíz flamenga formado por seis casas gremiais.

Le Pigeon: Nos números 26 e 27 da praça está LePigeon, casa onde residiu o novelista francês Victor Hugo durante o seu exílio na Bélgica, em 1852.

Le Renard, Le Cornet e Le Roy d´Espagne:  No mesmo edifício estão as sedes gremiais Le Renard (o zorro), que data de 1690, e Le Cornet, do ano 1697. Le Roy d’Espagne é o bar mais famoso da Grand Place porque, além da cerveja, oferece uma vista privilegiada. Em sua fachada tem um busto de Carlos II da Espanha, soberano da Bélgica no século XVII.

À esquerda da Prefeitura há uma estátua feita de bronze que dizem que dá sorte para quem passa a mão em seu braço – está toda desgastada .... acho que toda a população da China já passou a mão ali ... kkkkkkkkkkkk.  É a estátua de Everad’t Serclaes, executado no século XIV enquanto defendia Bruxelas. Claro, também passamos a mão (vejam fotos).

Ali pertinho da praça também não podíamos deixar de ver a famosa estátua original do Manequinho (da Wikipedia : Uma atração pouco vulgar, esta pequena estátua de um rapaz com apenas 61 cm de altura a urinar para um pequeno tanque é uma imagem tão típica de Bruxelas como os leões da Trafalgar Square são de Londres. A estátua de bronze original, de Jerôme Duquesnoy, o Velho, foi colocada no seu lugar em 1619 e o design irónico reflete a necessidade genuína de água fresca potável naquela área).

Well, rodamos pelas vielas magníficas do entorno, a linda e famosa Galeria Hubert, a rua mais famosa de Bruxelas, almoçamos num restaurante que cobrava apenas 10 euros pelo prato principal + bebidas incluindo vinho + sobremesa .... arriscamos e estava realmente muito bom, com vizinhos de mesa (foto) chineses ou japoneses devorando mexilhões com fritas !
























Ah, esqueci de dizer que tudo isso na companhia do Felipe e da Flávia (filha do Freddy), e da Alina esposa do Breno, que trabalha em Bruxelas, e veio nos encontrar na praça. Um dia fantástico.

Voltamos tarde de trem para a Antuérpia, e ainda tivemos tempo para passar no mercado e comprar umas boas refeições para acabar a 6ª feira na casa do Breno, com um ótimo Chardonnay.







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8 comentários:

Jorge Carrano disse...

Caro Riva,
Em mais de uma oportunidade ao longo dos cinco capítulos já publicados, você faz menção ao prazer de degustar um bom Chardonnay.
Ora, considerando a região visitada, espantei-me um pouco, haja vista não conhecer nenhum vinho branco, nela produzido, a partir da casta Chardonnay, que tenha reconhecimento de padrão de qualidade. Menos ainda da Bélgica, especificamente.
Com efeito a Chardonnay é uma estirpe que se adaptou bem em vários países, variando um pouco o resultado obtido em cada região, em função do terroir.
Mesmo na Alemanha, que produz vinhos brancos tradicionais, os tipos de uva, nos limites de minha experiência como apreciador de vinhos e curioso leitor de matérias sobre o assunto, mais utilizados seriam Gewürztraminer e Riesling.
Por isso pediria, se possível, que você aprofundasse um pouco a questão desta variedade vinífera - Chardonnay - dar bons vinhos na Bélgica oiu mesmo na Alemanha.
Abração.

Riva disse...

Amigo, simplesmente porque tanto nas nossas viagens aos EUA quanto nas raras incursões na Europa, meu vinho preferido é sempre um Chardonnay. Questão de preferência.

Meu saudoso mano Freddy dizia que os Cabernet Sauvignon eram, digamos, vagabundos. E no entanto adoro os Cabernets ... rsrsrs.

Quanto à sua história na Europa, EUA e América do Sul, segue um link interessante sobre os Chardonnays :

http://blog.vinhosite.com.br/chardonnay-vinho/

Jorge Carrano disse...

Caro Riva,

Há um flagrante conflito de enfoques. O ponto para mim não é a preferência por esta ou aquela variedade vinífera.

O que me me deixou curioso (e já percebo que me enganei na compreensão) foi fato de existirem bons vinhos da uva Chardonnay, PRODUZIDOS na Bélgica e/ou Alemanha. Porque nunca vi na literatura e nunca provei um vinho belga.

Estava tentando associar a Chardonnay à Bélgica, como associo a Malbec à Argentina, a Tannat ao Uruguai e a Albariño a Região da Galícia.

Se bem entendi AGORA é que os vinhos não eram belgas, mas provavelmente de seus vizinhos.

As cervejas belgas, estas sim, têm alguma tradição.

Sorry!

Riva disse...

Por que o "sorry" amigo ?
Eu não tenho o menor conhecimento de vinhos. Freddy tinha.

O que sei é apenas o que gosto, e gosto de Cabernets e Chardonnays. Todos os lugares que fui nessa viagem, todos, tinham uma opção de Chardonnay na carta/cardápio, e eu pedia uma taça, que sempre variava entre 3,50 e 6 euros. Não sei sua origem, nem perguntava, apenas pedia e bebia kkkkk.
Não tomei nenhum tinto nessa viagem, nem whiskies (que gosto muito), nem cervejas - não curto, para desespero dos amantes das cervejas belgas.

Também não visitamos nenhuma das fábricas de cervejas.

Meu filho Breno , como os outros dois, adoram cervejas. Na viagem ele sempre pedia uma certa cerveja, mas nunca me preocupei em perguntar qual era. Uma vez ou outra dava uma bicada para testar, nada mais que isso. Meu foco etílico na viagem inexistiu, e continuei, as always, com meus chardonnays e água mineral com gás.




Riva disse...

Prezado Blog Manager, tendo em vista o já esperado baixo quorum nos comentários, vou tentar condensar um pouco mais as matérias da nossa viagem.

Acho que tenho conseguido resumir bem as incursões em cada cidade, mas isso é uma impressão minha, já que inexistem perguntas sobre qqer assunto eventualmente esquecido.

Ainda faltam Rotterdam, Haarlem, Amsterdam, Keukenhof (onde tem o Parque das Tulipas), Zaanse Schams e Zandvoort.

Whatever is done, is done !! rsrsrsrs

Jorge Carrano disse...

Agora ficou claro para mim. Para você era indiferente a origem, fosse a vinícola, fosse a região produtora do Chardonnay.

Bastava ser vinho produzido a partir da casta que você aprecia. Ser ou não feito na Bélgica era indiferente.

Ufa!!! Que alívio. Pensei que a Bélgica estivesse produzindo bons vinhos brancos e eu não tinha esta informação (rsrsrs).

Valeu!

Riva disse...

Exatamente isso, era indiferente rsrsrsrsrs

Qqer chardonnay era lucro ! rsrsrs

Jorge Carrano disse...

NOTA DO BLOG:

A viagem pela Alemanha, Bélgica e Holanda continua e as narrativas serão retomadas a partir de segunda-feira, dia 28 de maio.