Versos iniciais de “Minha Terra”, de Casemiro de Abreu:
“Todos cantam sua terra
Também vou cantar a minha
............................................”
A bem da verdade devo esclarecer:
1. Não nasci em Niterói, mas aqui me criei, e aqui nasceram meus filhos;
2. Ao contrário de Casemiro de Abreu, não serei eu a cantar e sim a redação do sitio C.B. Radar (Correio Braziliense), conforme link em "Notas" ao final:
As imagens que ilustram o texto valem mil palavras, e ressalto que antes da construção do Museu e Arte Contemporânea, o cartão postal da cidade era a "Pedra de Itapuca" (foto a seguir), entre as praias das Flechas e Icaraí.
O arbusto foi arrancado por sugestão de algum gênio da PMN, em nome da preservação da natureza.
As fotos na sequência, são de alguns dos pontos turísticos da cidade, entre outros não citados.
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Fortaleza de Santa Cruz |
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Museu de Arte Contemporânea |
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Praia da Boa Viagem |
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Itacoatiara |
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Caminho Niemeyer |
Como cidade litorânea Niterói tem belas praias.
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Adão e Eva |
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Camboinhas |
E por que não, além das praias?
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Espaço Cultural dos Correios |
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Teatro Municipal João Caetano |
14 comentários:
Niterói já foi melhor? Sim. Mas ainda conserva boas coisas.
A ponte não ajudou a cidade. Foi boa para a Região dos Lagos.
Infelizmente não concordo. Um passeio assim pela orla dá uma ideia fora da realidade da situação da cidade.
Saindo dos pontos nobres e entrando nos outros bairros vemos o caos em segurança pública, conservação e limpeza, trânsito caótico (na cidade inteira), as fiações dos postes demonstram a total falta de controle na infraestrutura de comunicação, muitos mendigos nitidamente aqui jogados vindos de outras cidades, bicicletas em alta velocidade pelas calçadas, marquises mal conservadas (aguardando uma tragédia), escândalo na ex-EMUSA (mudaram agora o nome da empresa), cabide de empregos na Prefeitura, IPTU altíssimo (dos mais caros do país)....etc.
Junte-se a isso tudo a TOTAL incapacidade política de agruparem prefeitos das cidades vizinhas para resolver conjuntamente um ordenado e eficiente transporte público para a população.
Não concorda com o quê?
A ponte? A cidade não conserva boas coisas?
Estive na Europa (para citar primeiro mundo), no circuito Helena Rubinstein (Roma, Paris, Londres), e pelo equivocadamente denominado "leste europeu".
Vi mazelas, má conservação, pobreza (os ciganos, então, nem se fala, são pedintes nas ruas), larápios... enfim, junto aos pontos turístico tudo bonitinho, maquiado, como aqui (ou quase).
Diga um prefeito da cidade que cuidou da periferia.
Nenhum que me lembre nos meus 84 anos. E nem o atual, claro.
Peraí, caro Riva, você queria que eu, a exemplo de Casemiro de Abreu, cantasse minha terra (por adoção) mostrando as mazelas da cidade?
Elas estão por aí mesmo, e já documentei muitas delas aqui no blog.
Calma amigo ! rsrsrsrs ....
Você tocou no ponto ..... ninguém cuidou da periferia !
E a cidade, Niterói ou qualquer outra, não é só as regiões mais favorecidas e mais turísticas. A periferia está abandonada, e pode escrever, tal qual o Rio ao lado, será aos poucos tomada por outros poderes devido à ausência da Prefeitura e Estado.
Você sairia de casa agora (são quase 21h) pra dar um passeio pelas ruas do seu bairro ? Calçadão não vale !!
Segurança Pública é TUDO em nossas vidas, na minha visão...IDH pra mim é ZERO se você, sua família, seus amigos, seus vizinhos, não tiverem tranquilidade para ir e vir do trabalho, das escolas, do cinema, do teatro, de um passeio a pé, de um barzinho, EM QUALQUER LUGAR.
Existe lugar assim no planeta ? Existe sim......nas cidades que vc menciona existe sim numa área percentual enorme da cidade.
Em Niterói existe ? NÃO.
IDH pra mim e para os especialistas MASCARA a realidade pelo simples fato de que TRABALHA COM MÉDIAS MATEMÁTICAS. Despreza um negócio chamado de DESVIO PADRÃO, que é importantíssimo para vc saber se as médias são realistas ou fora da realidade. E politicamente se divulgam IDHs que interessam serem divulgados.
Olha as recomendações dos EUA aos seus cidadãos que pretendem vir ao Carnaval aki .....
Pode sim cantar sua terra, a minha também, afinal poesia e música também servem para nos fazer sentir bem.
Um exemplo, só para ilustrar: em viagem ao Uruguai, estando em Montevidéu, queríamos conhecer a "cidade velha". No caminho fomos abordados, com recomendações de cuidado em razão dos riscos que correríamos.
Em Roma meus filhos foram assaltados por pivetes. Na época era praxe viajar com cheques de viagem (travellers checks), e em contato telefônico com a American Express resolveram o problema. Foram instruídos a comparecer no banco tal, e foram reembolsados.
Prestaram atenção, estou me referindo a Roma.
Este episódio contraindica visitar a "Cidade Eterna"?
São Paulo, a cidade, uma das maiores da Amárica Latina, tem uma "cracolândia" encravada.
Estas coisas devem ser mostradas e criticadas nos noticiários, nas diferentes mídias.
Ou contestadas nas urnas, caminho para inocentes.
URNA não reverte um processo gigantesco de corrupção em todas as esferas, e na população.
E tão importante quanto ..... a PEDRA DA ITAPUCA !!
Vocês sabiam, caros niteroienses, que a pedra já foi um ARCO, ligada ao continente, e que foi implodida ?
https://www.google.com/search?q=a+Pedra+da+Itapuca+em+Niter%C3%B3i+j%C3%A1+foi+um+arco+de+pedra+%3F&rlz=1C1RXQR_enBR1140BR1140&oq=a+Pedra+da+Itapuca+em+Niter%C3%B3i+j%C3%A1+foi+um+arco+de+pedra+%3F&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyBggAEEUYOTIKCAEQABiABBiiBDIKCAIQABiABBiiBDIKCAMQABiABBiiBDIKCAQQABiABBiiBDIHCAUQABjvBTIGCAYQRRhAMgYIBxBFGEDSAQoxOTQ2MGowajE1qAIIsAIB8QUyJu648P2NAfEFMibuuPD9jQE&sourceid=chrome&ie=UTF-8
Tentando classificar o que não tem classificação .... o brutal assassinato do ciclista em São Paulo....mensagem deixada por seu amigo José Roberto Beraldo, no Linked In :
Desculpe, Vitor
Vitor, eu me pergunto o que passava na sua cabeça antes de cair. Talvez estivesse pensando no que faria no fim de semana, no almoço com a família, na renovação do seguro do carro, na viagem que planejava para o final do ano. Talvez estivesse apenas curtindo o vento no rosto, focado na sua pedalada, sem imaginar que tudo isso seria interrompido num instante brutal.
No passe de mágica, todos os seus planos se desfizeram, espalhados ao vento como pedaços de papel picado. Sua vida, seus encontros, seus treinos, suas conquistas, seus abraços – tudo arrancado por uma violência que se repete, que se normaliza, que engole vidas sem que a gente sequer perceba o quanto estamos anestesiados.
Estamos tristes e chocados, mas tristeza e choque não bastam. Por isso, hoje, pedimos desculpas.
Desculpa por aceitarmos a impunidade como se fosse parte do jogo.
Por acharmos normal o desvio de dinheiro que deveria proteger e educar.
Por votarmos sem lembrar que vidas dependem dessas escolhas.
Por nos acostumarmos ao medo e virarmos o rosto diante da injustiça.
Por não exigirmos ruas mais seguras, leis mais justas, políticas públicas que coloquem a vida acima de tudo.
Por ignorarmos os gritos que se perdem na burocracia e no descaso.
Por aceitarmos que “é assim mesmo”, como se o Brasil fosse condenado a ser um país onde sonhar é um risco e viver, uma incerteza.
Vitor, gostaríamos que você estivesse aqui para sentir o cheiro do café de domingo, para planejar o próximo pedal, para viver a vida que lhe foi arrancada. Gostaríamos que você e tantos outros não tivessem partido assim, sem escolha, sem despedida.
Mas que pelo menos a sua partida sirva para nos acordar. Que sua ausência nos lembre de lutar para que outras vidas não se percam da mesma forma.
Desculpe, Vitor. Mas, mais do que isso, que possamos finalmente fazer algo para que não precisemos mais pedir desculpas.
Valeu, Riva, resgatar a lembrança da implosão da Pedra da Itapuca.
Já conheci na conformação atual, como cartão postal da cidade (antes do MAC).
Tentando conseguir uma foto da Pedra da Itapuca em arco ..... vou xeretar a exposição do Carlos Ruas no Clube Central, ainda está lá.
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