12 de agosto de 2023

Piada envolvendo um português

 

Desnecessário comentar porque me lembrei desta piada abaixo.

Fatos recentes de nossa história política, envolvendo trapalhões, civis e militares (de alto coturno), remeteram-me a Woody Allen (Bananas) e ao ingênuo patrício que:

"Chega ao guichê, levanta parte da camisa expondo uma arma e alerta ao "caixa": passa todo o dinheiro que tens aí.

Trêmulo, o funcionário atende a ordem colocando sobre o pequeno balcão o que tinha nas gavetas.

O lusitano acompanha a manobra e, quando estavam vazias as gavetas, eleva a voz e comanda:

Agora deposita em minha conta."

Consta que uma alta patente militar, tisnando sua farda, e levando toda a corporação ao vexame, vergonha escandalosa, fotografa peças valiosas presenteadas por outras nações, que deveriam ser carreadas ao patrimônio nacional - e que seriam fraudulentamente vendidas no exterior - deixa aparente na foto sua imagem bem definida.

Faltou juntar, à operação criminosa, cópia autenticada de seu RG.

Como o saudita generoso vai encarar o fato de que um Chefe de Estado, representando um país soberano, leva ao mercado negro, para venda, peças de valor econômico que presenteou gentil e protocolarmente?

Lembro uma amiga que comentou haver ganho da vizinha um "pano de prato", e com desdém disse que repassou para sua manicure no dia seguinte.

No caso das joias falta de ética, de moral, de compostura, de vergonha. Sem falar no crime.

3 comentários:

Jorge Carrano disse...


Essas vedas ilegais nos envergonham perante à Arábia Saudita e o Bahrein.

Um desrespeito. Ofensa ao protocolo.

RIVA disse...

Guga Chacra bem resumiu ontem na GroboNews a Arábia Saudita.

Arrego !!

Jorge Carrano disse...


O caso de Bolsonaro e seus asseclas, superou o do Valéry Giscard d'Estaing, na França, na d[ecada de 70, do século passado.

Ele recebeu, com o valor declarado de um milhão de francos, diamantes presenteados pelo Bokassa, célebre ditador africano.

Superou porque arrastou para lama oficiais de nossa Forças Armadas, não pelo valor dos presentes apropriados criminosamente.