Sabiamente, nos julgamentos populares, nos USA, o Réu é considerado, se o caso, not guity e, não, inocente, como poderia ser.
Podemos fazer algumas leituras desta praxe. Duas são claras: Ou não foram coligidas/obtidas provas suficientes (o que não significa falta de culpa), ou prevalece a tese (defensável) de que ninguém é inocente (ou de perto, normal, segundo Caetano).
No excelente "Os Imperdoáveis" (Unforgiven), o delegado Little Bill Daggette, ao espancar o malfeitor William Munny, assim responde à prostituta que gritava que ele era inocente: - "Inocente? Inocente de que?"
Na íntegra: “- You just kicked the shit out of an innocent man.
– Innocent? Innocent of what?”
Voltemos às manchetes no Brasil. A cada dia podem ser imputados ao ex-presidente novos delitos.
No julgamento, o que deverá ocorrer mais cedo ou mais tarde, o que a Justiça decidirá? Culpado de todas as imputações.
Nem será not guilty, nem, muito menos, inocente.
Um comentário:
... tenho minhas/muitas dúvidas ....
Aguardemos.
PS : por que não fiz Direito ?
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