4 de agosto de 2022

Crônica de um golpe anunciado


Analistas políticos, jornalistas que têm na política seu métier, leitores que povoam as colunas de cartas veiculadas na imprensa, muitos e todos têm escrito sobre o golpe que vem sendo engendrado pelo Jair, com apoio de alguns militares inconsequentes e irresponsáveis.

Perspectivas de conflitos armados com derramamento de sangue e até, tomara  que não, embora possível, uma guerra civil. 

Um enorme retrocesso em nossa frágil democracia, que se não for o melhor sistema, é aquele que admite divergências de ideias e conceitos... como manifesto neste espaço.

Quem, ou o quê, nos salvará?

7 comentários:

Jorge Carrano disse...


Quais são as alterativas postas na mesa?

Jorge Carrano disse...


Nunca chamei de golpe o movimento militar de 1964. Entendia como válida a intervenção para bloquear o caminho que estávamos seguindo em direção a uma "república sindicalista".

Havia risco de perda dos princípios consagrados de hierarquia e disciplina nas forças armadas.

Agora, o que está s desenhando, é DITADURA MILITAR, no estilo das republiquetas de 3º mundo.

RIVA disse...

Caro amigo e invisíveis frequentadores do PUB da BERÊ ....

Não há nem nunca mais haverá a possibilidade de uma ditadura militar no Brasil.

Essa loucura infelizmente povoa a mente daqueles envolvidos 100% nessa maldita polarização criada para nossa eleições, alimentada por uma mídia muito envolvida com verbas federais, aquelas coisas republicanas que vemos há décadas - fisiologismo, corrupção, legislação em causa própria.

Tudo isso consequência de uma impraticável república com se não me engano com 24 partidos, que na verdade são castas, feudos.

Enquanto não resolvermos essa séria questão da quantidade de partidos, sua regulamentação, seremos eternamente reféns do cenário de hoje. Um jogo cruel de interesses pessoais, mesquinhos, hipócritas, com muita lacração e militância desonesta, escrota.

Enquanto mantivermos eleições de 2 em 2 anos não evoluiremos, nenhum projeto pode ser implementado com sucesso sendo destruído politicamente em 2 anos, e somente um parlamentarismo salva um cenário desses. Que na verdade é praticado no Sul, mais precisamente nas cidades da Serra Gaucha !!! COM SUCESSO !!

O que vem por aí ??

Mais do mesmo, independente de quem ganhe. Quem ganhar vai ser bombardeado por 4 anos como foi o presida atual .... não pensem que vai ser diferente. Não vai.

Não avançaremos democraticamente, projetos serão engavetados como o que está na gaveta do Pacheco do impeachment do Moraes, com mais de 3.000.000 de assinaturas ...NADA VAI MUDAR.

O STF é mais um partido político do que a Suprema Corte. Essa a nossa realidez.

Opções ? NENHUMA ...vai ser Lula ou Bolsonaro. E foda-se o Brasil.

#prontofalei





Jorge Carrano disse...


Caro Riva,
Não temos frequentadores no PUB da BERÊ mas, não é para me gabar não, estamos mantendo há três meses mais de 2000 acessos ao blog.

RIVA disse...

Meu caro, o blog veio para ficar, vc alcançou seu objetivo principal, já te disse isso.

Abraçasso ( é assim que se escreve, Profª Rachel ? )

PS : acho que aki em casa eu e a MV fechamos questão na forma de votar em 2 outubro. Sim, porque aki é e sempre foi assim ..... ainda bem ! Alinhamos em tudo em nossas vidas ...tentamos, claro, e tem dado certo entre nós.

Jorge Carrano disse...


Aqui também é assim, alinhados e tudo: eu, minha mulher e os dois filhos vascaínos, nas alegrias e nas tristezas, nas vitórias e nas derrotas.
KKKKKK

E todos votaremos contra Bolsonaro, mesmo que o concorrente fosse "Jack, o estripador", o "abominável homem das neves", King Kong, o bandido da luz vermelha, cacareco e até, pasmem, Lula.

RIVA disse...

Ontem assistimos a uma boa entrevista da Simone Tebet no Roda Viva