17 de maio de 2016

Cota de mulheres

As mulheres que trabalham nos caixas de supermercados, nas lojas e boutiques, na limpeza urbana, ou são donas de casa, não estão nem um pouco preocupadas com a existência ou não de mulheres no primeiro escalão do governo provisório.

Não ouvi um comentário sequer sobre isso.

Imagino que elas estão muito preocupadas com os maridos, irmãos e cunhados que estão perdendo seus empregos.

Indiretamente, acham que o melhor  critério para nomeação de ministros e presidentes de estatais é o do mérito pessoal.  Precisam ser competentes e íntegros, pois ninguém aguenta mais a partidarização das empresas e bancos públicos e a corrupção sistêmica que tomou conta dos governos Lula e Dilma.

Mas tem um grupo de jornalistas, em especial na GloboNews, que passa as tardes, desde a posse de Temer a discutir porque não houve nomeação de nenhuma mulher para o ministério.

Acham um absurdo um ministério sem pelo menos uma mulher em sua composição. Não vi nenhuma discutindo a integridade moral ou a capacidade técnica dos nomeados.

Elas estão reocupadas com as cotas raciais e de gênero.

Pergunto eu se algum de vocês sente falta das mulheres a seguir, que até pouco povoavam o (des)governo. Ou de algumas com o perfil destas afastadas.

Ora, meninas, vão se catar. O governo tem que colocar nos ministérios ou alguém técnico e competente, ou alguém que agregue sustentação política, desde que honesto.

É assim nos países civilizados e adiantados social e politicamente.


Eu gosto muito de mulher. Acho mesmo que "Bom Bril" perde em utilidades, mas exigir mulheres no governo eu não faço. A menos que sejam extremamente bem preparadas para o exercício da função pública.







Graça Foster - presidente da Petrobrás

Ideli Salvatti
ministra da secretaria de direitos humanos

Miriam Blchior
 ministra de planejamento, orçamengo e gestão

Gleisi Hoffmann
chefe da casa civil

Dilma Rousseff
não sei o que fazia no governo
Podem me xingar, podem proferir vitupérios, podem espernear a vontade, mas exigir mulher no governo, apenas por ser mulher, então acho que o Temer tem que começar pela própria mulher - Marcela Temer - e colocar a Gisele Bündchen que ainda está em forma, e não esquecer da Patricia Poeta, que agora mais magra melhorou ainda mais. 

Marcela

Patricia

Gisele

16 comentários:

Freddy disse...

Concordo plenamente que a escolha deve ser por mérito e capacidade de enfrentar os desafios que não serão poucos.

Contudo, estamos vivendo tempos estranhos... A política atual exige, ao que me parece, a inclusão de mulheres (metade da população mundial), negros, índios, gays, lésbicas, paraplégicos... Nada contra, mas a pressão independe da capacidade do indivíduo, é única e exclusivamente por cotas de participação.
Até no Oscar foram reclamar da falta de indicações de negros...

Mas já que falamos em negro, por onde anda o Joaquim Barbosa?

Jorge Carrano disse...

Enquanto isso alguns "artistas" querem um ministério. Eles não querem políticas públicas de incentivo e financiamento de atividades culturais. Querem um ministério.
http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2016/05/cineastas-brasileiros-em-cannes-criticam-fim-do-ministerio-da-cultura.html

Jorge Carrano disse...

Barbosa enfrenta problemas de saúde. Sua coluna vertebral, desde o tempo em que estava no STF, impinge muitas dores ao culto e íntegro ex-ministro.

Freddy disse...

Aproveito para um comentário tardio sobre livros, motivado por observação de Riva de que o assunto não gerou interesse no Pub.

No meu caso particular, comentei onde tinha o que comentar, que foi no capítulo I. Os demais (II, III e IV) versam sobre assuntos que não são do meu cotidiano. Leio muito, sim, mas temas relacionados com meus principais hobbies.

Minha leitura de cabeceira é a revista Astronomy, da qual sou assinante há décadas, e hoje em dia sua leitura se estende - via links de internet - a sites e blogs mundo afora. Não dá nem tempo de me atualizar em todos.

Além de astronomia, sobre a qual tenho uma boa biblioteca, gosto de ler sobre assuntos científicos em geral, ligados especialmente a tecnologia. Não bastasse, ainda tem fotografia e música (ouvir e tocar) para me ocupar.

Posso talvez comentar que, de 2000 para cá, até o início de 2015, passei a maior parte de meu tempo "disponível para letras" escrevendo em vez de ler. Meu seriado A Pousada da Mina (com 4 temporadas) se estendeu de 2006 a 2015, milhares de páginas. Impublicáveis por seu conteúdo porno-erótico-fetichista pesado e explícito. Antes teve O Gramado do Riacho (mesmo tipo de conteúdo) que me ocupava até na Embratel, dado que muitos capítulos foram escritos numa janelinha aberta no canto de meu micro de trabalho - enquanto meu parceiro de baia estudava Bíblia em suas horas vagas...

Antes desses dois, teve A Saga de Anette, a formiga que virou gente, fantasia escrita a 4 mãos com Riva. Quase 1.000 páginas em cerca de 2 anos, creio.

Por último, mas nem por isso menos importante, ocupei boa parte de meu tempo "de letras" produzindo posts para este blog, isso a partir de maio de 2011. Posts que demandam tempo, dedicado a pesquisas paralelas para não incorrer em erros muito grosseiros.
<:o)

Paulo Bouhid disse...

Na verdade, Barbosa tá se dedicando a divulgar o "golpe"...

https://www.youtube.com/watch?v=SewIeNhSZ1g

Jorge Carrano disse...

Caro Paulo,
Chôooo!!! Madeleine. Ela é uma desmancha prazeres. Eu ainda estou em orgasmo mental por causa do impeachment de Dilma, e ela me vem com estes vídeos do Joaquim Barbosa, condenando o rito adotado.

Quanto ao ex-ministro, ele não disse nenhuma inverdade. Ficamos torcendo para um bandido que estava do lado do bem, ou seja, do nosso lado, agilizando a fase de autorização para o julgamento de Dilma no senado.

Alguns truques do Cunha foram abortados pelo STF, mas ainda assim ele manipulou o quanto pode nos bastidores. Acho que o ex-ministro se refere apenas quanto ao rito adotado na câmara e por último no senado e principalmente pelo caráter político dado ao processo.

A preocupação dele é com prefeitos de cidades do interior do país, que poderiam ser cassados (impedidos) por contrariar interesses dos vereadores, de maneira simplista. Com a banalização dos processos de impeachment.

Cunha deve, pessoalmente, mais do que Dilma porque tudo que fez e faz é consciente, premeditado, assumindo todos os riscos. Dilma foi induzida por terceiros a praticar as pedaladas e baixar os decretos de abertura de crédito suplementar. Tais atos configuram, sim, crimes de responsabilidade. Mas não são da cabeça dela. E o STF não apreciou, porque não foi proposto, a caráter criminoso destes atos.

Fora Dilma, para sempre, posso dizer, mas o Barbosa tem compromisso com legalidade e com respeito a constituição.

Par mim ela errou no conjunto da obra. E por ser uma anta, ou uma tartaruga em cima do mourão da cerca.

Barbosa não mudou de opinião como disse Madeleine. Ele analisa de forma diferente situações diferentes.

Jorge Carrano disse...

Seu tempo para leitura está mais folgado, Freddy, pois faz tempo que você não es creve um post para o blog (rs).

Jorge Carrano disse...

Vocês viram os curricula dos membros da equipe econômica nomeados pelo Meirelles?

Caramba! Sob o ponto de vista acadêmico a equipe tem lastro e lustro para fazer uma administração muito boa.

Freddy disse...

Gastando latim... rs rs

De fato, faz tempo que não escrevo.
Há que ter inspiração e dois fatores influenciaram: tensão política, que desviou nossas atenções por um bom tempo, e problemas de saúde - medianos mas irritantes. Gastrite mesmo moderada dá uma dor de estômago danada, e a inspiração se perde quando sentado em frente a um teclado... Só consigo fazer o essencial.

Mas vai melhorar.

Jorge Carrano disse...

Lamento pelas condições de saúde, mas como disse você "vai melhorar". É preciso acreditar e se cuidar.

Jorge Carrano disse...

Segundo o Conselho Nacional de Medicina, 24.000 leitos foram desativados nos últimos 5 anos. Governo Dilma (4+1), primeiro mandato mais um ano do segundo.

E há quem conteste o impeachment.

Onze milhões e cem mil desempregados.

Duzentos mil estabelecimentos fechados.

Freddy disse...

Impeachment de Michel Temer liberado pelo STF.
Analistas dizem que não vai à frente.

Ana Maria disse...

A mídia tem atribuído ao Ministro Joaquim Barbosa alguns comentários bastante polêmicos. Se verdadeira a autoria, ele seria mais útil calado. Não é hora de desqualificar o atual presidente.
Quanto a ausência de mulheres e negros nos Ministérios, devo frisar que sou contra cotas de qualquer espécie.
Quanto aos leitos desativados, são na verdade apenas mais uma mazela do sistema de saúde. Na falta de remédios e médicos, não adiantam leitos.
O mais impressionante é que, apesar do caos na educação e saúde, a grande preocupação da classe artística é com a extinção do Ministério da Cultura. Como se ela (a cultura) dependesse de ministério.

Jorge Carrano disse...

Se o assunto são as cotas, aproveito para cobrar de Ana Maria e Alessandra os posts que prometeram, Você estão na cota das mulheres colaboradoras (rsrsrs).

Freddy disse...

Confesso não ter entendido a celeuma em torno da junção da Cultura com Educação. As duas funções continuam existindo, ora pois não é? Apenas, em vez de 2 ministros separados, teremos apenas um. A parte funcional, ao que me consta, continuará existindo tanto pra um como pra outro.
Ou será que me escapou algo?

Jorge Carrano disse...

Não lhe escapou nada Freddy, ou quase nada.

A área cultural continuará sendo tutelada pelo estado, com os mesmos benefícios fiscais e financiamentos.

Segundo o ministro da educação com mais verba, proveniente do enxugamento no custo operacional de um ministério exclusivamente dedicado à cultura.

O que acontece, em quase todo o mundo, é que intelectuais e aryistas devem ser de esquerda e cintestadores do atus quo. O Velho clichê de sempre.

A diferença agora é que alguns artistas baderneiros estão se comportando como os vândalos do MST, e invadindo prédios públicos.

Uma tristeza. Enquanto isso a área de previdência, mais ou tão importante quanto, no estágio de desenvolvimento do país, também perdeu o rótulo de ministério específico e não vemos os chicos da vida protestando.