Gente, Niterói foi, seguramente, uma das melhores cidades para se morar. Mas a
construção da ponte que a liga ao Rio de Janeiro, pela via rodoviária, facilitou
a travessia da Guanabara, o que adicionado a
algumas das virtudes da cidade, passaram a atrair muitos suburbanos do
Rio de Janeiro e aventureiros do interior do Estado.
A bandidagem que aqui era menor e controlável de certo modo,
aumentou exponencialmente em virtude das políticas adotadas do outro lado da
baia. Os traficantes e seus asseclas migraram para cá.
A expansão imobiliária foi uma consequência da demanda por moradia que aumentou muito nos últimos
anos. A cidade degradou. Ficou mais suja, mais insegura. Mais desumana, sem
disciplina urbana.
As calamitosas administrações dos últimos anos também
colaboraram para este estado de coisas. Com o PT no poder, de novo, a coisa
tende a agravar.
Esta administração ridícula, a guisa de liberar as calçadas
deixando-as livres para pedestres, começou implicando com alguns canteiros,
jardins, que pouco ou nada atrapalhavam os transeuntes.
O alcaide mandou retirar alguns, sob ameaças de punições. Sabem o que resultou? Mais
espaço para os motoqueiros colocarem suas motos.
No centro da cidade chegamos ao absurdo de ter fila de espera
de motos para estacionarem nas calçadas de algumas ruas.
Na rua Maestro Felício Toledo, no trecho compreendido entre a
rua da Conceição e a av. Amaral Peixoto o que se constata, além da calçada estar
sempre tomada de motos, de uma esquina até a outra, com espera em alguns momentos, é que a rampa de acesso de
cadeirantes, está sempre absolutamente impedida. Na rua, há um ponto de taxi e
alguns param diante da rampa. Sobre a calçada, no mesmo local, ou seja, onde
está a rampa para deficientes, ficam estacionadas motocicletas.
Sem contar que ali, onde está a supracitada rampa, é uma parada de ônibus, com placa
indicativa no poste, e onde param os das linhas circulares 47-A e 47-B.
Além dos ambulantes que tomam conta do que resta da calçada,
temos os equipamentos urbanos que poderíamos classificar como úteis: orelhões, cestos
coletores de lixo e bancas de jornais e revistas, uma em cada esquina naquele
citado trecho.
Se pensam que o inferno não está tão feio, é porque não sabem
que nesta quadra tem uma loja de discos que nos impõe pagodes, em alto e bom
som (fora do limite tolerável, previsto em lei) o dia inteiro.
Com o calor que tem feito, sol abrasador, volume de som nas
alturas, um entra e sai de motos com seus motores roncando, fazem daquele
pedaço da cidade, quase defronte ao bonito prédio que abrigava a sede do
governo municipal - o Palácio Arariboia - uma casa de mãe joana.
O estado de abandono do Jardim de São João, defronte a
catedral do santo padroeiro; na praça Arariboia (que era melhor quando se
chamava Martim Afonso); e em frente ao terminal rodoviário é coisa de pais
africano ainda em estado meio primitivo.
São camelos aos gritos apregoando mercadorias, lixo espalhado
na rua e no calçamento, um caos total e absoluto.
E à noite, meretrizes, bichas (viados ou gays se preferirem)
somam-se aos assaltantes (pivetes e marmanjos) e vendedores de drogas. Tudo
livremente. Impunemente.
Mas o incompetente, para dizer o mínimo do prefeito, estava
preocupado com os jardins nas calçadas.
Pura palhaçada, factoide de babaca incompetente.
O prefeito faz como o índio Arariboia cuja estatua está
colocada diante da estação das barcas: fica de braços cruzados.
12 comentários:
A Beth, morando em Wichita, nos USA, pode ler os posts antes de vocês outros, subdesenvolvidos, por causa do fuso horário de 4 horas.
Em geral o novo post é publicado aos 30 minutos, também conhecidos como meia noite e meia.
Assim, quando a maioria de nós está indo dormir, ela ainda está assistindo a novela das oito(lol).
Esqueci de comentar que neste mesmo trecho da rua mencionada, tem uma lanchonete do Rei do Matte ou MegaMatte, ou coisa que o valha. Pois bem, na calçada e principalmente junto ao meio fio, perto do boeiro de escoamento de águas pluviais, acumulam-se vários copos daqueles de papelão nos quais são servidas as infusões da erva.
Neste caso há uma cumplicidade de mal-educados. O lojista não tem apetrechos coletores de resíduos no interior da casa e os consumidores são porcalhões mesmo.
Como diria o Riva, o negócio é ir para as montanhas.
Olha o papelão do tesoureiro do PT. Quem não deve não teme:
http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Acao/noticia/2015/02/vaccari-se-recusou-abrir-portao-e-pf-teve-de-pular-muro-para-entrar.html
Vedi Niterói, e poi muori!
KKKKK
Agora só se for de bala perdida; doença (pois falta emergência em hospitais) ou contaminação (esgotos vazando pelos tampões).
Voltarei para SJI (os leitores mais assíduos entenderão a piada).
Penso que a recente declaração de que Niterói tem alto IDH foi manobra para atrair mais ainda a atenção da bandidagem. Como é fácil cruzar a ponte e se instalar em nossas favelas e comunidades, os traficantes estão mudando para cá suas bases operacionais.
Tudo isso é feito com a conivência do governo estadual e federal, já que a prioridade para 2016 é a CIDADE do Rio de Janeiro, não o Grande Rio ou arredores. É para onde estarão focalizados os olhos do mundo.
O resto que se dane!
=8-(
Freddy
Tenho esmerdalhado essa gestão toda semana no Facebook, mas de nada adianta. Raras adesões aos meus comentários, geralmente com fotos do assunto.
A população está se acostumando ao processo de favelização da cidade - favelização no sentido de desordem urbana, de fachadas sem um mínimo de cuidado, de lixo exposto (pelos motivos que conhecemos), pela ausência do município em qqer atividade que não os remunere, pelo caos no trânsito.
Sinto isso, infelizmente, bem próximo de mim, da minha família. No meu próprio prédio .... uma tristeza.
Caminhamos para uma cidade e um Brasil caótico, sem educação, e violento.
Cruzes Jorge, esta é a cidade onde mora o capeta, já estou nervosa com esse som alto, enxurradas nos meus pés por causa dos boeiros vazantes, dos bandidos que migraram praí (desculpe a palavra),já estou tonta com o cheiro da erva, e morrendo de medo da bala fatal tendo que vir para Valinhos no hospital local pois em Condado já fechou por um ano,e meu marido vai se ferrar pois o prefeito e ex prefeito não deixarão o Da Vinci levar esta vantagem nem que a vaca tussa de reabrir o hospital que fecharam na cara dele.E todas as promessas cumpridas pela administração nenhuma vingou até agora. Só blá blá blá. Estou até com medo de escrever no meu blog pois já tem jornalista sabendo dele, e meu filho falou: Mãe, você fica na câmara indo pra lá e pra cá, qualquer hora vão Zuar com você. Acho que você se expõe muito...tirei por hora alguns posts do ar.Me benza Xangô, mãe benta, saci pererê...
Creia, Maria helena, que Niterói nem sempre foi assim.
Xangô a proteja e guarde!
Para quem ainda conhece, o blog da Maria Helena, informo que está em
http://saitedavida.blogspot.com.br/
Já leram sobre o Liceu, um dos orgulhos da cidade?
http://calfilho.blogspot.com.br/2015/02/boas-lembrancas-calfilho-depois-de.html
Estive lá no blog do seu amigo. Que saudades de Niterói. Tinha 5 anos naquela ´época. Bons tempos, enquanto eu olhava as estrelas e nuvens escondendo o sol, e eu tentando descobrir este mistério, vocês já decidiam a história esportiva e acadêmica da cidade.Muito bom, gostei.Abraços
Repercussão do post em Vinhedo/Condado.
Acessem:
http://saitedavida.blogspot.com.br/2015/02/comentario-no-blog-do-jorge.html#comment-form
(copy and paste)
E ainda tem mais essa. Leiam em:
http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/em-ligacao-empreiteiro-preso-na-lava-jato-chama-prefeito-de-niteroi-de-meu-chefe/
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