A semana foi pródiga em boas notícias, exatamente por onde
começo o post.
No Vasco, duas boas notícias num mesmo dia: Juninho Pernambucano
estará de volta e Carlos Alberto de saída.
Juninho está longe de ser o jogador que se consagrou com a
camisa do Vasco, herói de uma Taça Libertadores, tratado como Reizinho da
Colina, e com nome citado numa das músicas que embalam a torcida do clube.
Mas é um jogador que tem fora dos campos, também, uma postura
decente, que se cuida. Poderá ser, até o
final desta temporada (irá assinar contrato até 31 de dezembro) uma espécie de
Seedorf, exemplo e referência para o restante do elenco. E com o mesmo talento do holandês para o futebol.
Quanto ao Carlos Alberto, seria leviandade negar-lhe talento,
habilidade. Foi importantíssimo na campanha do Vasco pelo retorno à primeira
divisão em 2009. Foi campeão português e europeu, pelo F. C. do Porto, em Portugal, sob
o comando do exigente Mourinho.
Mas há muito tempo joga muito mais com os cotovelos do que
com os pés. E o Vasco não disputa MMA ou selvageria equivalente. Vá com Deus! E
já um pouco tarde.
Admiro as pessoas de palavra, de caráter, que respeitam seus
princípios. Por isso estava aplaudindo a postura do Paulo Autuori, cobrando
pagamento dos salários em dia. Não só o dele, mas dos atletas e dos empregados
do clube em geral.
Por outro lado, é fácil ser machão, impetuoso, corajoso,
desprendido, quando se tem uma proposta de emprego melhor (pelo menos mais
dinheiro e com pagamento mais garantido).
Agora me dou conta que ele não atendeu aos apelos da
diretoria e de parte da torcida para que reconsiderasse seu pedido de demissão e
aguardasse mais uma semana, porque tinha
proposta concreta do São Paulo, que já havia anunciado pela imprensa, há
bastante tempo, o interesse em contrata-lo.
Se eu tivesse uma proposta da BBC, para trabalhar em Londres, ganhando em libras,
também daria “bai-bai” às empresas para as quais dou assessoria e cancelaria
minha agenda de compromissos.
Passemos das boas notícias para os comentários gerais sobre outras.
A revista VEJA, na última página da edição que está nas
bancas (2329), publica artigo do J.R.Guzzo, como de habito em alternância com o Roberto Pompeu de Toledo,
ambos bons articulistas.
Na aludida matéria Guzzo cita uma carta de uma médica, que
circula na rede, e dirigida a presidente Dilma, através da qual a Dra. Juliana
(este o nome da médica) faz uma catarse, um desabafo, sobre as condições do
sistema de saúde no país.
Pois bem, há um mês, em 6 de junho, este blog publicou a
integra da carta da Dra. Juliana Mynssen da Fonseca Cardoso. Assim, quem está
lendo a matéria assinada pelo Guzzo e tiver interesse em conhecer o teor da
carta é só acessar http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2013/06/ainda-o-engodo-dos-medicos-cubanos.html
Na coluna do Ancelmo Gois, em O Globo, uma notícia que me
reaviva a frustração de não morar na Inglaterra. Consta que uma jornalista que cobriu os Jogos Olímpicos
de 2012 foi surpreendida com um e-mail urgente assinado pela equipe financeira
de Londres encarregada do evento.
Queria ressarci-la
em 1.930 libras esterlinas que ela havia pago a mais, por engano, e
estavam aflitos para fechar as contas. Ele pensou que fosse trote. Segundo Gois
não era.
Sabem de quanto a gente está falando? Quase R$ 6.500,00.
Enquanto isso, aqui
temos mensaleiros condenados mas ainda fora da cadeia por manobras
recursais absurdas, infundadas, procrastinatórias, risíveis.
E dentre eles – os condenados - deputados com mandato, em pleno exercício das
funções, decidindo por nós matérias da maior relevância par o país.
Acreditem, inclusive decidindo proposta de submeter ao
legislativo decisões judiciais tomadas em última e maior instância, o Supremo
Tribunal Federal.
Dá para acreditar que um condenado participa da discussão e
vota a favor da limitação de competência
do tribunal que o condenou?
Juro que é verdade. O povo tem muito o que reivindicar nas ruas. E como disse
alguém, se fossemos adotar as práticas da “Revolução Francesa”, faltaria guilhotina.
8 comentários:
Cadê todo mundo?
Estamos só os dois, Anônimo, e agradeço sua presença o que não me deixa só, falando sozinho, ou como dizia minha avó, falando para as paredes.
Eu tô aqui, mas confesso que cansei de comentar política. Neste exato momento encontro-me contrário a todas as manifestações que vêm ocorrendo, que são ilegítimas e partem de pequenos grupos capazes de grandes danos.
Fechar estradas e vias de acesso, rodoviárias ou municipais, é crime. Impedir produtos de chegarem ao porto é mais: é crime contra a economia nacional.
Bom fim de semana.
Freddy
Aproveitando...
Estou com alguns posts em final de edição, mas versam sobre assuntos como turismo, astronomia, lazer... Mas depois de alguns "pneus" preferi observar o que agrada ao leitor do blog, para não me sentir pregando no deserto.
Abraço
Freddy
Tenho um amigo que tem um interessante blog, onde aborda assuntos profissionais e, vez ou outra, pessoais.
Noutro dia ele fez uma analogia, com os náufragos que vão dar em ilhas desertas e precisam mandar mensagens.
Ele diz que seus posts são como mensagens colocadas em garrafas e atiradas ao mar, no caso a internet. Algumas dão retorno, a maioria não. Mas ele continua lançando suas garrafas.
E assim deve ser, Freddy. Enquanto temos prazer, vontade, tempo e mensagens, deveremos escreve-las e publica-las.
Se alcançam as pessoas ou não, já é outra história.
É uma boa argumentação, vou refletir sobre ela neste fim de semana.
Abraço
Freddy
Sobre a falta ade guilhotinas leiam em:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/05/1275598-faltaria-guilhotina-se-o-povo-soubesse-o-que-se-passa-diz-alckmin.shtml
Os black blocs já foram identificados e alguns de seus membros já são conhecidos, não obstante os rostos cobertos ou mascarados.
Leiam em :
http://oglobo.globo.com/pais/black-blocs-violencia-como-tatica-referencias-confusas-9027822
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