Bons tempos em que eram poucas as coisas exóticas exclusivas do Brasil.
Agora revelamos ao mundo duas outras aberrações que nenhum outro país ousaria perpetrar e o povo digerir: orçamento secreto e empréstimo consignado com base em bolsa auxílio.
Alguma cabeça oca, onde germina o delírio, concebeu a seguinte excrecência: emprestar dinheiro as pessoas que se encontram abaixo da linha da pobreza, com a garantia de que pagarão com base em desconto que será efetivado nos benefícios sociais que lhes garantem um mínimo de possibilidade alimentar.
Estes pobres brasileiros ganham R$ 600,00 por mês e terão que pagar através de desconto bancário automático, efetuado na fonte que libera o benefício, a juros de mercado.
Quanto será que sobra dos R$ 600,00?
Mas o pior é que não há garantia de que receberão o benefício no futuro, o que levará a um endividamento nesta classe, de miseráveis economicamente, de proporções monumentais.
O absurdo é que os idiotas, sem responsabilidade social, escrotos desqualificados, não colocaram no orçamento a garantia de pagamento dos R$ 600,00 em 2023.
Se não for feita agora uma engenharia, um malabarismo legislativo, que garanta no próximo ano a preservação do bolsa auxílio, o valor cairá para R$ 400,00, que é o que se contém no orçamento enviado ao Congresso e aprovado.
O empréstimo consignado concebido como moeda eleitoreira vai explodir se não houver ação do Judiciário e do Congresso.
Ação do judiciário porque o executivo não tem comando, está a deriva, e o legislativo está comprado com a outra aberração a que aludi anteriormente: o orçamento secreto.
Como entender, aceitar e respeitar uma montanha de dinheiro público, porque fruto de impostos que pagamos, ser empregada e destinada secretamente?
E ninguém será processado, julgado e condenado?Bem, como não foi decretado sigilo de cem anos (recurso deste governo), pode ser que no futuro, pelo menos a história julgará os malditos mentores e os beneficiários diretos da "festa do arromba". Para o próximo exercício estão previstos 19,4 bilhões.
Espero que o STF, mais uma vez ele, regulamente a surubada para qual não somos convidados, nem eu e nem você.
Millôr diria: ou se restaura a moralidade ou locupletemo-nos todos.
Um comentário:
Torço para que o Brasil volte a ser conhecido e respeitado pelos demais povos do planeta e não só por suas conquistas no futebol (Pelé ainda é referência mundial).
Senão também por eliminar a fome e a miséria de seu povo; respeitar o meio ambiente; ter uma democracia sólida, consolidada; ser aceito e integrado aos organismos internacionais.
Não será um homem, no caso o Lula, que nos conduzirá à retomada deste estágio. É preciso que os perdedores, os negacionistas, despertem de seus sonos que provocaram sonhos delirantes, totalitários.
Os militares precisam se limitar à caserna onde desempenham papel importantíssimo definido constitucionalmente.
Aos que não têm ambições pessoais de cunho material desmedidas, e representam a essência das instituições milenares, como a militar, meus respeitos e admiração.
Disciplina e hierarquia são pilares que não podem ser abalados por cantos de sereia entoados por delirante que deveria estar internado para tratamento mental, que perdeu suas funções cognitivas, se é que um dia as teve hígidas.
Os que rotulamos de fisiologistas, que se deixaram seduzir por um tenente, depois de jubilado por indisciplina elevado a capitão, que usou com eles a mesma tática que usou para comprar o Congresso (ou parte dele), terão suas fardas tisnadas pela desonra, e o desprezo de seus pares.
A cumulação de vencimentos de origem militar e atividades civis é (foi) o único fator que moveu certos militares ao engajamento político/ideológico.
Pazuello, aquele que "obedece quem manda", irrestritamente, como ministro da saúde equivale ao orçamento secreto e ao empréstimo consignado com lastro em benefício social. São coisas que me deixam envergonhado de minha nacionalidade.
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