Disse o poeta popular, complementando seus versos com “de novo do jeito que já foi um dia.”
Com relação ao futebol também é absolutamente verdadeiro.
Esporte das massas, com regras simples, com prática acessível a todas as
camadas sociais e movido por paixão, ganhou o mundo sendo praticado em todos
continentes.
A FIFA, entidade internacional que disciplina e controla o
futebol, tem mais países filiados do que tem a ONU, organismo político.
As regras eram, e são ainda, simples. Ao todo 17. Veja quais
são acessando o link a seguir.
http://melhoresdafifa.50webs.com/regras%20do%20futebol.htm
O que tem modificado, nos últimos anos, são as chamadas
“recomendações” da supramenciona entidade mundial. Modificações, diga-se, tanto
para o bem quanto para o mal.
Senão vejamos. Colocar disponíveis 7 bolas para utilização
durante as partidas foi uma ótima ideia, visando dar mais dinâmica aos jogos,
com menos perda de tempo.
Ou seja, a máxima “bola
p’ro mato que o jogo é de campeonato”, já não faz mais sentido. O mesmo se
diga, e com o mesmo objetivo, com bolas atrasadas para os goleiros que não
podem intervir com as mãos, senão quando atrasadas com cabeceio ou peitada, por
exemplo.
Outra prática mais recente e a meu juízo muito oportuna foi a
altura do corte da grama, que claramente, mais curta, dá mais velocidade ao
jogos, mister se for irrigado, molhado, como feito agora, antes e no intervalo
das partidas.
Foi-se o tempo em que um bom center-half, tipo Danilo,
recebia a bola, amortecia-a no peito, colocando-a escravizada, submissa, no
gramado, levantava cabeça e lançava a 30 ou 40 metros para seu companheiro bem colocado
no ataque, que na época contava com 5 jogadores.
Nesta época a velocidade do jogo era outra, os jogadores
corriam alguns pouquíssimos quilômetros durante a partida. Didi, um talentoso e
elegante jogador de meio-campo, até consagrou uma frase: “quem tem que correr é bola”.
Os jogos eram disputados num ritmo mais lento e, cá para nós,
não poderia ser diferente. Lembro que os jogos do Campeonato Carioca, o mais
charmoso e acompanhado - pelo rádio – em todo o país era o do Rio de Janeiro,
então capital da República.
Esta era, talvez, a razão pela qual os jogos do “carioca”
eram os mais prestigiados. A transmissão para todo o país, em ondas curtas.
Afinal era o campeonato do Distrito Federal.
Tal fato permitiu que os clubes cariocas, em especial os seis
chamados grandes (na época) conquistassem torcedores em todas as regiões,
especialmente no Norte e Nordeste.
Mas eu aludia ao ritmo mais lento do futebol e acabei
divagando. A lentidão permitia que os jogos, no Rio de Janeiro, fossem
disputados aa 15:15 h. Horário , hoje, impensável.
Às 13:00 horas tinha a preliminar de aspirantes. Mas a sequência disto só amanhã, ou depois, quando voltarei ao tema.
6 comentários:
Para nossa alegria o amigo Carlos Lopes vai compartilhar esta série reminiscente, escrevendo sobre suas memórias futebolísticas.
Vamos tentar avançar no tempo até os humilhantes 7X1 ou até a introdução do famigerado VAR.
... famigerado ou FLAmigerado ?
Nós falaremos, Riva, de Pinheiro, do pó-de-arroz, de Zezé Moreira e da marcação por zona.
De Castilho e Veludo a seleção ao mesmo tempo.
Seu tricolor também tem história.
Acompanho desde 1958, quando lembro do último jogo da final da Copa. Aí escolhi meu time em 1959, o FLU.
Hoje, analisando friamente a "evolução", posso tranquilamente pontuar coisas boas e ruins na minha humilde opinião :
BOAS
- a mudança da cor da bola, se não me engano na década de 70. Ficou 100% mais visível.
- a introdução dos cartões amarelo e vermelho.
RUINS
- a mudança do layout dos estádios : acabaram com os geraldinos, com a bunda no cimento quente, com a bandinha, bandeiras, até o formato das redes nas balizas.
- VAR
- 3 pontos por vitória
- critério na utilização dos uniformes nos jogos, descaracterizando os tradicionais.Nunca confundiram ninguém, nem na TV.
- excesso de competições continentais - calendário absurdo.
AINDA SONHO COM O FIM DA ABSURDA REGRA DO IMPEDIMENTO.
Hamilton conquista o heptacampeonato. Ele é fera mesmo. Embora tenha o melhor carro no momento.
O que foi aquele jogo Brasil 1 X 0 Venezuela?
E o VAR procurando pelo em ovo? Acho que o juiz do VAR ficou empolgado e
quis aparecer. Só faltou interferir em bola pela linha lateral.
Será que não há uma pessoa sensata pensando em rever o uso desta tecnologia na forma atual? Ou abolir de vez?
O chip na bola, como na Inglaterra, já resolve o fundamental que é o gol.
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