Artur Xexéo fez, em sua crônica dominical, uma boa associação de ideias e fatos. Remontou aos tempos de governos militares aqui no Brasil e na Argentina (décadas de 1960/1970), para lembrar que corremos o risco de termos aqui o que aconteceu por lá, desastrosamente.
Juan Perón havia sido deposto, em 1955, e vivia exilado na Espanha. Mas manteve prestígio e popularidade junto a parte da população.
Os militares instalados no poder desde os anos 1960 (antes da mesma realidade no Brasil), permitiram a volta dos partidos políticos, que estavam proscritos.
Juan Perón havia sido deposto, em 1955, e vivia exilado na Espanha. Mas manteve prestígio e popularidade junto a parte da população.
Os militares instalados no poder desde os anos 1960 (antes da mesma realidade no Brasil), permitiram a volta dos partidos políticos, que estavam proscritos.
Em 1973, o general instalado no poder resolveu redemocratizar o país e convocou eleições gerais.
Embora com o partido regularizado, Perón ainda exilado não poderia concorrer nas eleições presidenciais.
O partido reabilitado escolheu um testa de ferro, um dentista de nome Héctor Cámpora que, eleito, assumiu o poder e ato contínuo anistiou Perón.
Cámpora convocou novas eleições gerais e renunciou.
O partido reabilitado escolheu um testa de ferro, um dentista de nome Héctor Cámpora que, eleito, assumiu o poder e ato contínuo anistiou Perón.
Cámpora convocou novas eleições gerais e renunciou.
Então Perón, já de volta ao país, acabou por se eleger para um terceiro mandato presidencial. Já havia presidido por dois períodos.
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E assim terminou o cronista a sua história: "Vai dizer que não dá pra associar com as nossas eleições de agora?"
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3 comentários:
Vc está querendo me assustar? 😣😣😣
Eu não! Quem quer é o Xexéo.
Faltam caráter e dignidade. Se a Folha age por dinheiro, como corre a boca grande, o ministro ...
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/09/lewandowski-do-stf-autoriza-folha-a-entrevistar-lula-na-prisao.shtml
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