Você aí, desavisado, há de achar estranha minha dúvida,
porque está focado apenas num tipo de solução.
Um amigo, com o qual perdi contato, dos mais inteligentes que
jamais tive - com meu pedido de vênia aos demais - certa feita em meio a uma
conversa me surpreendeu com um comentário, em tom jocoso: “mulher é muito bom,
mas tem peças demais”.
Machista, porco chauvinista?
Não, não era não. Como não sei aferir e mensurar inteligência, troco
inteligência por cultura. Cultura geral, poliglota e bom humor, eram seus traços mais marcantes. Você conhece
alguém, não nativo nos países baixos, que fale neerlandês? Pois é, ele falava (ou fala se vivo estiver).
Mas não é bem isso que quero abordar. Mulher é solução na
política? Minha resposta é não necessariamente.
Lembro de Luiza Erundina, que eleita prefeita seu primeiro
ato foi desapropriar a mansão dos Matarazzo, na Av. Paulista, em São Paulo.
Pretendia transformar em museu dos operários. Nem vou
aprofundar a conversa tão idiota foi a ideia. Inexecutável por razões que um
dia contarei aqui, se calhar.
Erundina |
O que dizer de Dilma Rousseff que além de pretender devolver o
creme dental para dentro do dentifrício (sic), achava que o ideal seria poder armazenar
vento.
E Rosinha Garotinho, poço de virtudes, de retidão, íntegra,
incorruptível ... bem, melhor acessar o link abaixo:
No cenário internacional são muitos os exemplos de
incapacidade, improbidade e corrupção mesmo, na acepção da palavra.
O caso mais recente, talvez, foi o de Park Geun-hye,
presidente da Coreia do Sul, que sofreu impeachment.
Está certo que o mundo conheceu – e conhece – Indira Ghandi,
Margaret Thatcher e Angela Merkel, por exemplo. Mas isso configura uma regra?
Poderia citar, ainda, Golda Meir e Eva Perón que embora não tenha dirigido seu país, alcançou uma meteórica liderança política e não fora sua morte prematura (morreu ao 33 anos de idade), quem sabe chegaria lá.
Por aqui corremos riscos com o sistema de cotas. As mulheres asseguraram direito a espaço nos partidos para candidatarem-se e asseguraram 30% da verba do Fundo Partidário. Cotas, é assim que resolvemos nossos "problemas".
Poderia citar, ainda, Golda Meir e Eva Perón que embora não tenha dirigido seu país, alcançou uma meteórica liderança política e não fora sua morte prematura (morreu ao 33 anos de idade), quem sabe chegaria lá.
Golda Meir |
Evita Perón |
Por aqui corremos riscos com o sistema de cotas. As mulheres asseguraram direito a espaço nos partidos para candidatarem-se e asseguraram 30% da verba do Fundo Partidário. Cotas, é assim que resolvemos nossos "problemas".
Consta que Gleise Hoffmann estava articulando uma puxada de
tapete, a fim de assumir o lugar de Lula na chapa do PT, mantido o Haddad como
candidato a vice. Dessa nos livramos.
7 comentários:
...e a Graça, ou Desgraça ?
Sou totalmente contra sistema de cotas (exceto para desabilitados fisicamente).
Acho que a luta contra esses desequilíbrios tem que ser sem interferência do Estado, de uma forma natural, com muita participação de movimentos da sociedade, classes, etc. É um amadurecimento que tem que vir da sociedade como um todo. A imposição através das cotas reforça a discriminação.
E pior é quando o Estado usa um veículo fortíssimo da mídia para fazer propaganda do assunto ......
Essa a minha leitura desse assunto.
Creio que o autor do post fez uma análise interessante, mas que se assemelha a manipulação.
Creio que a proporção de homens venais em comparação aos honesto é maior se analisarmos a participação masculina na vida pública.
Quantos homens públicos podem ser citados por suas qualidades intelectuais e de caráter? Quantos, dos 81 senadores têm a ficha limpa?
O mesmo se repete na Câmara.
Não acredito no que li, Maria Cecilia. A julgar pelas informações que tenho a seu respeito, custo a crer que em defesa das mulheres você tenha a dizer apenas que os homens são mais venais que as mulheres, proporcionalmente. Li corretamente, é isso mesmo? Eis o trecho:
"Creio que a proporção de homens venais em comparação aos honesto é maior se analisarmos a participação masculina na vida pública."
Carrano, acho que a Maria Cecília analisou a visibilidade de um cenário público, onde realmente o que se nos apresenta é um cenário em que temos a sensação que a maioria é desonesta - lendo-se público por homens nos poderes públicos.
Nossa sociedade é machista, inegável. E como escrevi antes, a mudança tem que se dar de forma natural, sem imposição. Sem hipocrisia, principalmente - não adianta você gritar aos quatro ventos o que seu coração diz que você não é .... isso em relação a qualquer preconceito.
...e complementando o texto da Maria Cecília ....
Sim, dentro desse cenário visível, a desonestidade impera, com a maioria de machos no plenário. Uma corja, um Brasil Bandido, como tenho classificado há tempo.
#simplesassim
Absolutamente. Disse que existem homens e mulheres venais. Mas, em 7 mulheres citadas, haviam 3 grandes líderes. Se formos analisar 7 líderes homens, quantos serão confiáveis?
Nas próximas eleições teremos uma candidata a presidente (Marina Silva). E duas a vice (Katia Abreu e Ana Amélia).
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