Num momento de suma importância, quando se discute a reforma da previdência e o governo de Temer precisa de apoio, credibilidade e respeito, ele enfia os pés pelas mãos.
Provocou um enorme desgaste, uma enxurrada de críticas.
Provocou um enorme desgaste, uma enxurrada de críticas.
Dizer que lhe falta despreparo político seria um absurdo; dizer que ele é burro seria injustiça, resta-me creditar a compromissos inconfessáveis, no nojento jogo de interesses, troca de favores,
Os dois vespeiros nos quais o governo meteu as mãos - repito, de forma intempestiva, açodada - renderam-lhe derrotas na esfera do Judiciário. E derrotas para mulheres.
A primeira, que resultou na revogação da malsinada portaria que alterava critérios de fiscalização do chamado trabalho análogo ao de escravo, foi-lhe imposta pela ministra Rosa Weber, que suspendeu os efeitos da aludida norma.
A portaria que não era da presidência, mas era endossada pelo governo Temer, foi um tiro n'água. Ontem (29/12/17) foi publicada uma outra que corrige o erro, e na prática revoga a anterior,
A portaria que não era da presidência, mas era endossada pelo governo Temer, foi um tiro n'água. Ontem (29/12/17) foi publicada uma outra que corrige o erro, e na prática revoga a anterior,
A segunda e mais vexaminosa, com maior repercussão negativa no meio político, na imprensa e junto à população, foi o decreto de indulto de Natal, que favoreceria seus apaniguados alcançados pela Lava-Jato. Sentenciados por prática de crimes de colarinho branco seriam favorecidos.
Entretanto a ministra Cármem Lúcia, em decisão monocrática, em sede de liminar, revogou parcialmente a norma baixado pelo presidente da República.
Se Temer não desistir, logo, logo, da amplitude deste indulto irá amargar grande derrota no colegiado, no início de fevereiro, quando o ministro Barroso irá submeter ao plenário o mérito da questão.
Ele ainda deu o azar do presidente do Peru, em ato idêntico em matéria de risco político, e palas mesmas razões de busca de apoio no parlamento, ter concedido indulto ao ex-presidente Fujimori, o que colocou o tema nos noticiários televisivos e jornalísticos.
Três mulheres impuseram acachapantes derrotas a Temer: as ministras Rosa Weber e Cármem Lúcia, e a procuradora-geral Raquel Dodge, sobre quem recaiam sérias suspeitas de ser aliada do presidente.
Raquel Dodge agiu rapidamente, nos limites de suas atribuições e recorreu ao STF intentando uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, contra o "insulto de natal" baixado por Temer. E Cármem Lúcia não vacilou em revogar parcialmente o ato presidencial, em decisão liminar que deverá ser referendada pelo pleno, no mês de fevereiro. Opinião minha.
É o emponderamento feminino cantado em prosa e verso nos últimos meses.
Ele ainda deu o azar do presidente do Peru, em ato idêntico em matéria de risco político, e palas mesmas razões de busca de apoio no parlamento, ter concedido indulto ao ex-presidente Fujimori, o que colocou o tema nos noticiários televisivos e jornalísticos.
Três mulheres impuseram acachapantes derrotas a Temer: as ministras Rosa Weber e Cármem Lúcia, e a procuradora-geral Raquel Dodge, sobre quem recaiam sérias suspeitas de ser aliada do presidente.
Raquel Dodge agiu rapidamente, nos limites de suas atribuições e recorreu ao STF intentando uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, contra o "insulto de natal" baixado por Temer. E Cármem Lúcia não vacilou em revogar parcialmente o ato presidencial, em decisão liminar que deverá ser referendada pelo pleno, no mês de fevereiro. Opinião minha.
É o emponderamento feminino cantado em prosa e verso nos últimos meses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário