Desde muito jovem aprendi que no
futebol nem sempre favoritismo representa vitórias e conquistas. Mais ainda, não
existem times imbatíveis e times dos sonhos podem se tornar pesadelos. Ou seja,
príncipe vira sapo.
Em 1950 o selecionado brasileiro era muito bom. Um elenco de grandes jogadores. Quem pode contestar que um trio atacante formado por Zizinho, Ademir e Jair não era altamente qualificado?
Este seria um ataque dos sonhos? Um jogador extremamente habilidoso (Zizinho), um goleador implacável (Ademir) e um jogador que além de técnica tinha um shoot potente e certeiro (Jair)?
Em 1950 o selecionado brasileiro era muito bom. Um elenco de grandes jogadores. Quem pode contestar que um trio atacante formado por Zizinho, Ademir e Jair não era altamente qualificado?
Zizinho, Ademir Menezes e Jair Rosa Pinto |
Bem, pela regra então vigente,
bastava ao Brasil um empate para conquistar a Copa do Mundo. Era considerado o
retrospecto (vitórias e empates) na competição. E nós tínhamos melhor campanha do que o Uruguai.
Pois bem, com toda esta vantagem
do empate, de jogar em casa (Maracanã) e ainda termos conseguido marcar um gol
primeiro, perdemos a Copa. Com esta vantagem de estar ganhando de 1x0 e o
empate ainda nos ser favorável, permitimos que a seleção uruguaia virasse para
2x1 e levasse o troféu.
Para mim, aos 10 anos de idade, nossa
seleção era a melhor do mundo, imbatível. Tinha ido, levado por meu pai e um amigo dele de nome Américo, para assistir a semifinal contra a Espanha. E foi um massacre.
Assim, na final, ouvindo a transsmissão pelo rádio, quando Friaça fez o gol, pensei que estava liquidado o assunto. Mais vantagem impossível para aquela seleção. Poderíamos até empatar. O resultado a memória fotográfica e cinematográfica registra: choro de alguns jogadores e o silêncio sepulcral da torcida. Alguns também levados às lágrimas.
Em 1954, quatro anos depois, havia uma outra seleção fantástica, imbatível: a da Hungria. Os feitos daquele selecionado magiar estão disponíveis nos antigos jornais e revistas e agora na Wikipédia.
Liderados por Puskas um dos melhores jogadores de todos os tempos, aquela seleção vinha ganhando de todo mundo - inclusive do Brasil na Copa - e acabou por sucumbir diante da Alemanha que ficou com o título.
Eu já estava com 14 anos de idade e uma certeza: nem sempre o melhor ganha. Técnica, habilidade e domínio dos fundamentos ajudam, mas não são determinantes. Outros fatores são igualmente fundamentais: entrega e disciplina.
Por causa desta seleção húngara, cantada em prosa e verso, fui ao Maracanã assitir ao jogo Honved e Flamengo. O Honved campeão húngaro era a base daquela notável seleção. E o gênio Puskas iria jogar. Naquele dia acabei vendo mais o Flamengo, que ganhou fácil o jogo, por outros fatores. Mas isso é outra história.
Em 1958 tivemos uma boa seleção, mas não a titular que estreou na Suécia. Aquela era mediana. A boa, a que ganhou com autoridade conquistando nosso primeiro título, foi formada por obra do acaso, da sorte e devido às circunstâncias. Até racismo foi aventado na ocasião.
Garrincha e Pelé, fundamentais, eram reservas na estreia. Acreditam? Eu acredito, porque acompanhei os jogos pelo rádio e assisti muito depois (cinema e TV) aos filmes (não havia videotape) de algumas partidas.
Se querem saber, em 1958 a seleção francesa era a favorita. Tinha o artilheiro Fontaine, tinha Piantoni e Kopa, entre outros ótimos jogadores. Só De Gaulle se manteve na França. O resto da população foi para a Suécia, porque contavam como certa a vitória francesa.
Assim, na final, ouvindo a transsmissão pelo rádio, quando Friaça fez o gol, pensei que estava liquidado o assunto. Mais vantagem impossível para aquela seleção. Poderíamos até empatar. O resultado a memória fotográfica e cinematográfica registra: choro de alguns jogadores e o silêncio sepulcral da torcida. Alguns também levados às lágrimas.
Em 1954, quatro anos depois, havia uma outra seleção fantástica, imbatível: a da Hungria. Os feitos daquele selecionado magiar estão disponíveis nos antigos jornais e revistas e agora na Wikipédia.
Liderados por Puskas um dos melhores jogadores de todos os tempos, aquela seleção vinha ganhando de todo mundo - inclusive do Brasil na Copa - e acabou por sucumbir diante da Alemanha que ficou com o título.
Eu já estava com 14 anos de idade e uma certeza: nem sempre o melhor ganha. Técnica, habilidade e domínio dos fundamentos ajudam, mas não são determinantes. Outros fatores são igualmente fundamentais: entrega e disciplina.
Por causa desta seleção húngara, cantada em prosa e verso, fui ao Maracanã assitir ao jogo Honved e Flamengo. O Honved campeão húngaro era a base daquela notável seleção. E o gênio Puskas iria jogar. Naquele dia acabei vendo mais o Flamengo, que ganhou fácil o jogo, por outros fatores. Mas isso é outra história.
Em 1958 tivemos uma boa seleção, mas não a titular que estreou na Suécia. Aquela era mediana. A boa, a que ganhou com autoridade conquistando nosso primeiro título, foi formada por obra do acaso, da sorte e devido às circunstâncias. Até racismo foi aventado na ocasião.
Garrincha e Pelé, fundamentais, eram reservas na estreia. Acreditam? Eu acredito, porque acompanhei os jogos pelo rádio e assisti muito depois (cinema e TV) aos filmes (não havia videotape) de algumas partidas.
Se querem saber, em 1958 a seleção francesa era a favorita. Tinha o artilheiro Fontaine, tinha Piantoni e Kopa, entre outros ótimos jogadores. Só De Gaulle se manteve na França. O resto da população foi para a Suécia, porque contavam como certa a vitória francesa.
No final da década de 1950, início dos anos 1960, os grandes clubes europeus já montavam grandes elencos. E contratavam os destaques onde estivessem. Real Madrid e Barcelona, por exemplo, contrataram Di Stefano (argentino antecessor de Maradona e Messi), Puskas, Kubala (também da Hungria em 1954), o francês Kopa (que brilhou na Copa de 1958), o brasileiro Didi. Enfim, a nata futebolística da época.
Na foto, Didi (brasileiro), com Kopa (francês). Depois foram companheiros no Real Madrid.
O Real Madrid teve (sempre) um time de
estrelas internacionais. Um time com Didi, Puskas, Di Stefano é para ninguém
botar defeito. E ainda Kopa e Gento.
Na foto, Didi (brasileiro), com Kopa (francês). Depois foram companheiros no Real Madrid.
Didi e Kopa, em 1958, cada qual em sua seleção |
Di Stefano, Didi e Puskas |
Aqui aparecem Kopa e Gento, alem de Di Stefano e Pukas |
O Barcelona teve, igualmente, grandes equipes.
E o Vasco, na década de 1940, era
uma covardia. Em 1948 conquistou de forma invicta o primeiro titulo sul-americano de clubes, reconhecido agora como da Libertadores da América.
Di Stefano, Kubala e Puskas |
Um time que contava com Isaias e Lelé (que não vi em ação), e na mesma década teve, juntos, Ademir, Jair, Chico, Friaça, Danilo, Augusto, Eli, Ipojucan, Tesourinha, Maneca, Barbosa, era ou não era para ganhar tudo? E mais tarde: Sabará, Walter, Vavá, Pinga e Parodi ... uma lista infindável de excelentes jogadores.
E por essa razão me conquistou como torcedor.
Ganhava muito, mas não ganhava tudo. Não há, não houve, time invencível. Por isso criaram conceitos, máximas do futebol até hoje repetidas: futebol é uma caixinha de surpresas e quem não faz toma, entre outras.
E por essa razão me conquistou como torcedor.
Ganhava muito, mas não ganhava tudo. Não há, não houve, time invencível. Por isso criaram conceitos, máximas do futebol até hoje repetidas: futebol é uma caixinha de surpresas e quem não faz toma, entre outras.
20 comentários:
Foi por causa da eliminação da Flamengo, que perdeu para um certo Palestino, que me ocorreu fazer este post.
Ainda no âmbito internacional, o Corinthians foi eliminado pelo tal de Tolima (Colombia) numa Libertadores.
Mas meu próprio time protagonizou há tempo um vexame doméstico, quando perdeu para o Baraúnas (RN) jogando em São Januário. Foi 3x0.
E o Fluminense como já lembrado em outra postagem, perdeu em casa para o América (RG) por 5x2 jogando aqui.
Eliminações vergonhosas. Perder faz parte de jogo. Por vezes dói, por vezes propicia alegria.
Tenho certeza de que os amigos Carlos Lopes e Gusmão hão de se lembrar dos timaços do Botafogo, quando teve Didi, Gerson, Garrincha, Quarentinha, Jairzinho, Nilton Santos, Zagalo, Pampolini e outros. Era imbatível? Não.
Mais ou menos na mesma época o Santos tinha Clodoaldo, Zito, Mengálvio, Pelé, Coutinho, Pepe, Dorval, Toninho (Guerreiro), Pagão e outros.
Este elenco do Santos, campeão mundial, também foi batido algumas vezes por equipes menores aqui no Brasil.
O futebol é apaixonante por isso. Vitória assegurada? Nunca.
O Carlinhos vai lembrara de um jogo de nosso time (base do Liceu), jogando um torneio estudantil em Cachoeiro de Itapemirim, contra o modesto time de Cantagalo (MG)*, fomos derrotados vergonhosamente. Pelo time adversário e pela ressaca da véspera (samba em berlim).
* Em seu ótimo livro de reminiscências (Lembranças do meu Liceu), Carlos Lopes (Carlinhos), narra este nosso vexame, a partir da folha 65, mas mencionando como nosso adversário o Liceu de Vitória. Não faz diferença, a vergonha foi passada.
Shíiiiii, Eu venho de longe. Vi Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha.
O Botafogo, na década de 1940, também tinha bom time.
Nilton Santos começando.
Morei no Fonseca, no Bairro Chic, perto do Roberto. Lembra dele?
Roberto, vez ou outra, frequenta o calçadão de Icaraí. Caminhando, com os joelhos bem baleados.
No basquete sempre vence o melhor. Por que ?
Eu tive estes jogadores nos meus times de botão. Recortava os nomes nas escalações nos jornais e colava com cuidado no botão, pra não lambuzar de cola.
Tinha Vasco, Botafogo, Fluminense e América. América de Osni (irmão do Eli do Vasco), no gol. Os goleiros eram de caixa de fósforos, na qual colava o escudo do clube.
Os jogadores eram botões de capa, pedaço de casca de coco bem lixada (zagueiros), e outros botões que dessem sopa lá em casa.
Verdade! No basquete é raro dar zebra.
Veja esta, Riva, já que estamos falando de jogadores antigos e moradores de Niterói, vou dar uma informação que você não tem. A wikipédia não registra. Não que ela (informação) tenha grande valor ou mude a história da humanidade.
Mas o Altair, lateral tricolor e da seleção brasileira, começou jogando bola, antes de ir para o Manufatora (Niterói), num time amador (e juvenil) de São Gonçalo, criado por meu tio João (irmão de meu pai). Ele - meu tio - teve três filhos homens que gostavam de futebol (tinham entre 13 e 17). Este tio morava em São Gonçalo, numa casa ampla, ao lado do Abrigo Cristo Redentor. Resolveu criar um time para os filhos e amigos deles (da escola e vizinhos), que batizou de Estrelinha.
Do outro lado da estrada (de terra batida, ainda sem asfalto)) e além da via férrea, havia um terreno abandonado, com matagal. Pois bem, a garotada capinou e roçou o terreno, meu tio mandou fazer balizas e comprou as redes (de pescadores). Construíram um campo onde eram realizadas partidas amistosas com outro times de mesmo nível que eram convidados. Comprou uma série de camisas na Superbol. Tomavam café na casa dele e banho depois do jogo.
Altair, então com o nome de Taí (como era conhecido, era um dos cobras deste time e jogava no meio campo. Magro como sempre e mais alto do que a maioria dos outros meninos. Havia uma foto do time (com o Taí) que não sei onde foi parar já que estes primos são falecidos.
Este tio era avô do Rick Carrano, primo que frequentou este espaço durante algum tempo e mora nos USA, na Carolina do Sul. O pai do Rick, de nome Hamilce, era um dos três filhos (meus primos) do João.
Na década de 1960, quando eu trabalhava no Rio, atravessava diariamente a baia e encontrava com frequência, no horário de volta (entre 17 e 18 horas) com o Altair e o Jair Marinho, também do Fluminense, que voltavam dos treinos.
Outros que vez ou outra viajavam na lancha: Gerson e este Roberto citado.
Niterói foi berço de grandes jogadores, desde Zizinho.
Jair Marinho treinou durante anos o time de futebol do Praia Clube São Francisco, onde o Gerson jogava também suas peladas. Joguei contra o Gerson uma vez, e ele era muito desleal em campo, batia por trás e para quebrar.
Esse time treinado pelo Jair Marinho era muito bom, jogava por música. Meu time perdeu para eles por 11x1, acho que foi em 88 ou 89, e fiz o gol do meu time, de falta. O campo era de terra batida.
Um jogador que foi talvez um dos maiores artilheiros do nosso saudoso Maracanã foi o Caio Cambalhota, irmão do Luisinho do América e do César do Palmeiras. Caio está sempre ali na Igreja N.Sª. da Conceição quando vamos lá nos dias 8 de dezembro. Emana humildade. Luisinho vive por aqui em Icaraí, é da turma da sueca na areia.
Altair já faleceu, não é ?
Fez parte do meu FLU, do time onde jogava o meu ÚNICO ídolo do futebol : CARLOS CASTILHO.
ERRATA
Altair está com Alzheimer,não faleceu.
Engano meu, sorry.
Amiga mais nova (uns 10 anos), ativista política, engajada nas causas dos grupos GLS e de defesa de direitos humanos no geral, enviou e-mail estranhando a questão que aventei, de existência de discriminação racial no elenco de 1958.
Já respondi a mensagem eletrônica, mas achei melhor explicar aqui também porque muita agente nova e/ou não ligada no futebol, pode ter também estranhado.
A Copa seria, como foi, realizada na Suécia. Nos dois primeiros jogos, jogaram Joel, Mazzola, Dida, Dino Sani, De Sordi.
No time de estreia, apenas um negro, o Didi, porque seu reserva imediato era o também negro (e feio, rsrsrs), Moacyr (de apelido Canivete).
Como escrevi no post, não se trata de estudo, teoria ou informação privilegiada. Suscitei a hipótese baseado em conversas de botequim na época, com amigos de colégio.
Alguém argumentou que era temida uma certa hostilidade por parte dos nórdicos. Achavam que os louros suecos poderiam, por razões de preconceito racial se colocar contra o selecionado brasileiro.
No nosso grupo só tinha ariano. Vejam, eram austríacos, ingleses e russos.
Somente na terceira partida e porque nosso time não estava tão bem (empatamos em 0x0 com a Inglaterra), entraram Garrincha, Pelé, e Zito. Vava já havia entrado no lugar do Dida. Mazzola foi sacado para a entrada de Pelé, com 17 anos de idade.
Uma curiosidade. Mazzola (alcunha, apelido) era ítalo-brasileiro. Depois da Copa foi para a Itália onde jogou por alguns clubes. Na Copa seguinte (1962) foi convocado para a seleção italiana, onde atuava com seu próprio nome de família, ou seja, Altafini.
Naquela época, o brasileiro que atuasse no exterior não tinha oportunidade na seleção nacional, ao contrário do que hoje ocorre, quando os que estão no estrangeiros têm mais destaque e vitrine para mostrar seus talentos.
Na partida final, em 1958, e somente nela, Djalma Santos entrou no lugar do De Sordi.
Continuo sem explicação : alguém sabe por que no basquete só ganha o favorito ?
Riva,
Precisamos de um expert em bola ao cesto aqui no blog.
Tudo que pensei a respeito esbarra em falta de consistência.
Olha só, as balizas, no futebol, medem 7,32 m de largura e 2,44 de altura, mas tem goleiro. O aro do basquete tem 45 cm, mas não tem goleiro e se a bola estiver na descendente valem os pontos mesmo que a bola não caia na rede.
Os arremessos da linha de 3 pontos, no basquete, são mais frequentes e certeiros do que os chutes de fora da área no futebol.
Em suma, não sei, mas gostaria de ter uma explicação lógica, que faça sentido.
Pra mim a explicação passa por algo assim:
No futebol, um time mais fraco pode colocar os 11 na defesa e conseguir evitar levar um gol. E pode sim, num simples contra ataque fazer um. Pronto, a injustiça está decretada.
Não seria injustiça se a FIFA levasse em consideração nº de escanteios a favor, por exemplo, como existe em alguns campeonatos de futebol. O time bombardeado seria derrotado, 0% de chance de vitória.
Mas e no basquete ? É um esporte onde a qualidade individual sobressai muito mais que no futebol, é determinante para a cesta ou para faltas (penalties ou arremessos). Não dá para um time inferior superar isso, simplesmente não dá.
PS : orgasmos bipolares trifásicos com a SURRA que o PT levou em São Paulo !
Carrano, desculpe, mas o time para o qual perdemos foi o Liceu de Vitória. Cantagalo era e ainda é cidade do Estado do Rio de Janeiro e não MG. Aliás, esse foi o grande vexame que passei ni futebol: Irapuam, nosso goleiro, ficou conhecido como os "Três Pinguinhos" porque a bola quicou três vezes na frente dele antes de entrar no gol. Por favor, corrija-me se estiver errado.
Carlinhos, meu erro não foi geográfico, e sim de nome da cidade. Escrevi Cantagalo (e só agora verifiquei) ao invés de escrever Carangola, este sim município mineiro.
Muito provavelmente você está com a razão quanto ao adversário.
Acho que ainda estou sob os efeitos de tanto "samba em berlim" que tomamos na véspera daquele jogo.
O frango do Irapuam (dos três pinguinhos) e minha touca foram as coisas mais bizarras daquela partida.
Obrigado pelo socorro na correção. Vou deixar sem alterar o texto, para que os comentários tenham sentido.
Conforme você mencionou em e-mail: "cada um de nós temos nossas próprias histórias... essas são só nossas, ninguém vai contá-las por nós..."
Abração.
Riva,
O filho do Lula, não conseguiu se reeleger vereados em São Bernardo do Campo. Quer pior derrota?
http://eleicoes.uol.com.br/2016/noticias/2016/10/02/mesmo-com-doacao-da-familia-filho-de-lula-perde-em-sao-bernardo-do-campo.htm
Carlinhos,
Foi com muita alegria que recebi seu telefonema hoje. Sei quais são os transtornos de mudanças, pois me mudei algumas vezes. Inclusive de Estado.
As notícias sobre o Alber e sobre Irapuam, não foram exatamente como eu gostaria. Mas como estamos todos de acordo, a velhice é uma merda.
Vamos nos reunir, jogar conversa fora e rememorar os tempos em que nossas vidas tinham aventuras.
Gusmão, desculpe, ainda não nos conhecemos pessoalmente. Mas, vejo que temos a mesma paixão alvinegra. Aí no Bairro Chic, no Fonseca, também morava Zé Maria, que conheci jogando futebol de salão contra ele em 1958, na quadra do Hime, em Neves. Depois ele jogou no Canto do Rio em 1959 e foi bicampeão carioca pelo Botafogo em 1961/62.
Nos meus times de botão, nos anos 50, eu tinha um meio de campo que chamei de Richard, que jogava no Botafogo... 50 anos depois joguei contra e a favor do Richard, no "Data Venia", já que ele formou-se em Direito depois que abandonou a bola...
Estava me sentindo solitário, sem trocadilho com a estrela solitária, aqui neste blog, como botafoguense. E da velha guarda.
Bem-vindo, Carlos Lopes.
Conheci, também, o Zé Maria. Era um zagueiro central técnico, mas não engrenou na equipe principal do Botafogo.
A linha média mais antiga que conheci era composta de Arati, Ruarinho e Juvenal.
Não lembro deste Richard, estranho.
Leiam a seleção ideal de Johan Cruyff, uma das grandes estrelas do futebol mundial, publicada em sua biografia.
"A equipe ideal do holandês conta com a lenda Yashin no gol e uma linha defensiva composta por Carlos Alberto Torres, Beckenbauer e Ruud Krol - seu ex-companheiro na Laranja Mecânica. Entre meias e atacantes, ganharam espaço Guardiola, Di Stéfano, Bobby Charlton, Piet Keizer (outro ex-colega de seleção), Garrincha, Maradona e Pelé."
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2016/10/biografia-revela-time-ideal-de-cruyff-com-pele-maradona-e-guardiola.html
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