O futebol desperta paixões e emoções. São muitas e variadas as formas de manifestação de amor as cores de um clube. Nenhuma, a meu juízo, se compara as lágrimas.
A
vitória do Celtic, time que conseguiu feito histórico ao vencer o Barcelona
(2x1), com Messi, o melhor jogador do mundo, na atualidade, em campo, levou às
lágrimas o cantor e compositor Rod Stewart, torcedor do clube escocês.
Eleições
aqui e lá fora
Nos USA, o imóvel que toma no nº 1.600, na Pennsylvania
Avenue, em Washington - D.C. ,
continuará ocupado por Obama e sua família.
Conforme acentuado pelo Ricardo Wagner Carrano, no post sobre
as eleições americanas, o voto lá não é obrigatório, talvez porque seja
considerado um dos mais importantes direitos da sociedade. É questão cultural.
Se é um direito e é importante, não pode ser obrigatório.
Aqui em Niterói a Prefeitura será ocupada por um petista. De
novo. A experiência anterior de que tenho lembrança com um petista
administrando a cidade – Godofredo Pinto -
foi desastrosa.
Na coluna “Fala Niterói!” de O Globo, um leitor informa que a
cidade teve a oportunidade de escolher seu prefeito entre dois excelentes
candidatos. Apesar disso, dos 300 mil eleitores, 50 mil votaram em branco ou
anularam e 83 mil se abstiveram. E
acrescente que tal procedimento, de omissão,
é injustificável. E pergunta que autoridade moral teremos, já que estou
incluído neste contingente de 83 mil, teremos pra reivindicar providências ou
criticar falhas do futuro prefeito.
Responderia ao leitor, morador de Piratininga, que terei a
mesma “autoridade moral” que ele para criticar falhas, já que exerci meu
direito de não referendar nenhum dos dois candidatos na disputa.
Ele, se votou no
vencedor (não há informação), ficará arrependido pois será o que lhe restará na hipótese de falhas. O direito de reclamar é inerente a quem vive na cidade. Caso contrário o vencedor somente administraria em favor dos eleitores.
Qualquer cidadão, mesmo não sendo eleitor na cidade, apenas
morador, tem direitos a reivindicar, se aqui reside a paga impostos.
É bobagem, para dizer o mínimo, achar que cidadania é votar.
Cidadania é poder escolher livremente quem a gente quer, não optar dentre aqueles
que se apresentam.
Arrependimento será um sentimento que não terei, se o eleito,
reputado excelente pelo leitor, vier a cometer falhas.
Na mesma edição do jornal e na mesma seção de cartas, há uma
assinada por um mui justamente renomado médico urologista, que escreveu em sua
missiva; “Não há o que comemorar em Niterói. Todos os políticos foram
derrotados. O niteroiense deixou um recado
muito claro. O número de eleitores insatisfeitos com os dois candidatos foi superior a votação do segundo
colocado e quase igual a do eleito. Recado de eleitor: os candidatos do PT e do
PDT não atendem aos desejos da população
de Niterói.”
Traidores (lato sensu)
Judas,
por trinta dinheiros, delatou Jesus. Joaquim Silvério dos Reis Montenegro
Leiria Grutes, por 30 moedas de ouro e perdão de dívidas, traiu os
inconfidentes.
Isto
prova que delação premiada não é um instituto novo na legislação penal. O
ex-deputado Roberto Jefferson prestou, por vias transversas, um grande favor ao
país. Traidor do esquema do mensalão, não por princípio, mas por descumprimento
de acordo (iria receber menos do que o prometido), mereceria o benefício da
delação premiada?
No
rol dos grande traidores, a exemplo de Judas e Silvério, coloco o ministro
Lewandowski, que está traindo os princípios republicanos, traindo a toga pois
comporta-se como advogado de delinquentes e demonstra, via Embratel, ao vivo e
a cores, pra todo o mundo que a Justiça não é apenas cega, é também surda.
E
surda ao clamor popular que quer ver punidos aqueles que se apropriaram de bens
públicos e tinham projeto de poder totalitário.
Jefferson |
Judas, em representação teatral |
Lewandowski Todas as imagens foram colhidas no Google. |
5 comentários:
Quando faz a barba, o ministro Lewandowski não corta pelos; produz serradura.
Realmente ele é cara de pau mesmo.
Ontem, teve o desplante de ler uma autobiografia de um dos réus, sócio do Marcos Valério, publicada em um jornal de Brasilia.
Não sei como não foi as lágrimas, para dramatizar mais o relato.
O presidente da corte, Ayres Britto, teve que interferir, pois já haviam sido consumidos quase trinta minutos da sessão.
Quando digo, e ele já negou várias vezes a imputação em suas perorações (o que por si já é um sintoma)que Lewandowski atua como advogado (dos bons, admito) é porque até mesmo da chicana, reprovável recurso, ele lança mão.
Realmente ter que escolher entre Rodrigo e Felipe não é direito, é castigo(rs).
Hay gobierno? Se hay soy contra… Isso quer dizer que votando ou nao estamos todos no direito de reclamar, criticar e falar mau de qqer governo instalado. Isso nao e' um problema corporativo ou de hierarquia, e' universal. Portanto, temos todo o direito de criticar os eleitos do executivo e legislativo pelo simples fato de que estao la' porque querem, porque sempre prometem mundos e fundos e em ultima analise sempre fazem alguma "M" mesmo. Abracao a todos.
É isso aí, Ricardo.
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