Há muito não ouvia, ou lia, a expressão "dar o pira", no sentido de "dar o fora".
Até que, noutro dia, o confrade Riva, em mensagem via zap, resgatou o "dar o pira", de uso informal, no sentido de "cair fora". No sentido de não participar de narrativas que desaguam em desentendimentos, rompimento de amizades.
Achei salutar. Com efeito, a polarização, radicalizada, Bolsonaro x Lula, ou direita x esquerda, resultou mesmo em perdas nas relações interpessoais.
Profissionalmente imensurável, mas pelas evidências significativas alguns clientes se afastaram. Não que os tenha convidado a participar no blog. Antes pelo contrário NUNCA divulguei junto a eles a existência do sítio virtual.
Mas é inevitável que em pesquisas na rede sejam conduzidos ao blog. Até pela imensa variedade de assuntos aqui tratados.
No blog, ou no Pub da Berê, a fuga é visível.
Alguns, em off, declinaram suas razões. Alguns com veemência, outros de forma menos contundente.
Com alguns tive até que concordar, seja porque somos da mesma geração, temos ou tivemos os mesmos ideais de vida, mesmos postulados.
A alegação de que não têm mais idade para debater com beócios, alienados, incultos e desrespeitosos, tem que ser aceita como fundamento para o afastamento.
Política é tema pegajoso. Exige visão cosmopolita, muita leitura, ouvir os contrários, ter mente aberta, sensatez.
A Terra é redonda e gira como a Lusitana. #Ponto e basta.
O slogan é verdadeiro no sentido cósmico.
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