23 de julho de 2021

Hiromi Uehara

 

Pouca agente a conhecia.  Com sua apresentação, hoje,  durante a festa e abertura das Olimpíadas, ganhou uma ótima vitrine.

Eu me referia a ela como a Art Tatum de saia. Mas era injusto, ela é muito mais ágil, supérflua mesmo, na execução de jazz. Lembram do "Too many notes, Mr. Mozart" ?

Voluptuária, mas magnífica. Mais visual do que auditiva talvez. Mas certamente magnífica.

Ouçam-na a seguir acompanhada por um trio igualmente virtuoso, em performance admirável.




Para quem nunca ouviu falar de Art Tatum, uma amostra de sua genialidade. Influenciador e espelho de algumas gerações de pianistas de jazz.




2 comentários:

Jorge Carrano disse...


Dei de presente para os filhos meus CDs. Faz cinco anos.

Alguns que sobraram doei para um vendedor de livros e discos usados que fazia ponto na calçada defronte o Bradesco (Ingá).

Nas preservei, por falta de coragem de me desfazer (desapegar), todos os dos pianista de jazz. Em especial das formações em trio (piano, baixo e bateria).

Riva disse...

Esse um grande mistério em mim.

A grande maioria das pessoas da minha idade apreciam o jazz. Não é a minha praia, bem que tento, principalmente se houver um sax. Na minha imensa discoteca de CDs, só 2 ou 3 de jazz, assim mesmo de uma coletânea que andou vendendo há muitos anos em jornaleiros.

Ainda tento ... coloco de fundo sonoro nas minhas reuniões, mas às vezes me irrita.

Quando estive em Nova Orleans, claro fui parar no Preservation Hall, um dos lugares emblemáticos do jazz. É do tamanho da sala da minha casa rsrsrsrs, impressionante de pequeno.
Não aguentei 15 minutos e fui para outro local onde rolava um autêntico folk sulista.
Ah, e as comidas creole ! Que temperos !!