Por
Ana Maria Carrano
Amanhã se comemora no Brasil o Dia dos Pais.
Criou-se o hábito de criar datas comemorativas para tudo. Profissões, parentesco, estado civil, esporte …
Algumas muito bizarras. Há por exemplo o Dia Mundial da Luta de Braço.
Saibam que no dia 16 de dezembro se comemora o Dia da Levitação. Aliás, quem comemora?
Dia da Rotação da Terra, Dia Internacional do Riso, Dia da escrita à mão, Dia Mundial do Backup, são apenas alguns exemplos.
Tantas opções e tal diversidade acaba por desmerecer as efemérides, realmente dignas de comemoração.
Esse é o caso dos dias dos genitores – pais e mães.
É verdade que o segundo domingo de maio é mais prestigiado que o segundo de agosto. Afinal, mãe é mãe.
Mas pai é o pilar. É nosso modelo masculino, nosso primeiro herói.
Esqueçamos o conceito de doador de genes. Pai é aquele que educa, alimenta, orienta e guia.
Exatamente como determinava o antigo comercial de "Gelol", não basta ser pai, tem que participar.
Fernando da Motta Carrano, meu pai. |
Ouvíamos música clássica, comentávamos sobre literatura e compartilhávamos o gosto pela poesia.
Por isso neste dia vou enviar sentimentos de amor e admiração que, tenho certeza, irão encontrá-lo onde quer que esteja.
Aos pais que me leem, meus votos de feliz domingo ao lado de suas famílias.
7 comentários:
Como pai agradeço os votos. Como filho do homenageado subscrevo os sentimentos de amor e admiração.
É tanta coisa para dizer, que prefiro ficar quieto.....palavras podem não conter tudo que sentimos.
Pais & Mães ....
Para quem não assistiu o comercial do Gelol: youtu.be/Oewn8wQ4MTg.
Ai gente. Descobri que hoje é dia do Canhoto. Cruzes. Ďeusulivre. Ashuashuadhua.
Parabéns, Ana Maria, pela bela homenagem que prestou a seu pai. Não me lembro de tê-lo conhecido pessoalmente, mas as lições de vida que ele transmitiu a você e seu irmão fizeram de vocês as pessoas tão dignas que são hoje.
Obrigado, Carlinhos, pela parte que me toca.
Pelo menos uma vez você teve oportunidade de ver meu pai. Como, entretanto, foi uma só vez, e num dia festivo, com a casa cheia de gente, não houve oportunidade de contato pessoal, conversa etc.
Como eu, por exemplo, tive e felicidade de ter com seu pai, em mais de uma oportunidade. Já manifestei em outras vezes o quanto gostei de conhece-lo. O episódio de tua carta de alforria (na verdade uma cerimônia, ficou em minha memória e é recorrente.
Verdade, Carrano. Ainda me lembro claramente da cena de meu pai cortando o barbante que prendia meus pulsos quando fiz 18 anos, na sala do apartamento onde morávamos, na Av. Amaral Peixoto. E você foi testemunha.
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