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Os habitantes do outro
lado do Canal da Mancha, eram os maiores consumidores do claret (de clarait –clarinho
em francês), mas exigiam qualidade dos vinhos bordaleses. Os tempos do clarete
ficaram para trás e hoje Bordeaux se transformou na mais famosa e importante região vinícola de nosso planeta.
Mas embora não sejam produzidos bons vinhos no Reino Unido, existem bons vinhos produzidos em países de
língua inglesa. E São considerados, estes países, o Novo Mundo vinícola. São
eles: Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e, claro, Estados Unidos.
A vinícola norte-americana sofreu um debâcle com a Lei Seca,
embora ninguém, que eu saiba, tome vinho para se embebedar (para isso existem
coisas mais fortes e baratas), os vinhos
foram banidos como as demais bebidas alcoólicas.
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Mas alguns produtores, principalmente imigrantes europeus,
com a revogação da lei, perseveraram e reergueram a produção de vinho no país, em especial na Califórnia
e mais especificamente no Vale do Napa.
Não se envergonhe se nunca ouviu falar, pois confesso que
também eu não conhecia o termo, mas consta que um húngaro, radicado nos USA,
idealizou um projeto e partiu para a Europa em busca de sarmentos (eis a
palavra que desconhecia e não me envergonho), que vêm a ser galhos férteis que servem
como mudas de variedades viníferas (da Espanha, Italia, França e Alemanha),
para iniciar a produção de vinhos na Califórnia.
Hoje os vinhos californianos são muito apreciados. Em
especial os brancos.
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Apenas uma parte do território da ilha/país/continente é apropriado para cultivo de uva vinífera.
A Nova Zelândia, formada basicamente por duas grandes ilhas,
entrou mais recentemente no universo de produtores de vinhos.
Antes de conhecer o vinho neozelandês, conheci uma das frutas
mais características do país, o kiwi, quando morei em São Paulo. Já quanto aos vinhos
fui apresentado a eles ha cerca de 20 anos, quando fui fazer um curso básico na
ABS e eles - assim como os sul-africanos - eram considerados exóticos.
O país, de clima frio, favorece mais ao cultivo de uvas brancas.
E a Sauvignon Blanc é mais representativa.
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Cultivam muitas variedades brancas, como a Chardonnay, a
Sauvignon Blanc, a Riesling, mas é uma tinta que mais se destaca no país, uma
casta que resultou do cruzamento da Pinot Noir com a Hermitage (?), e por isso
se chama Pinotage.
As restrições feitas ao país, durante muito tempo, por causa
de sua política de apartheid,
atrapalharam seu comércio internacional.
5 comentários:
Sarmento: ramo de videira.
Vi no dicionário.
Este blog também é cultura.
Que puxada de saco hem?
Prestigiem o Carlos Lopes.
Leiam em:
http://calfilho.blogspot.com.br/2016/06/o-data-venia.html
(copy and paste)
Conheci um Sarmento. Foi meu boss e realmente era magro como uma vara. Ashuashuashua.
E eu conheci um sarnento um cão vadio que vivia nas rua em Inoã. KKKKKKKK
Eu também fui chefiado por um Sarmento. Gente fina.
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