22 de junho de 2016

CAVALOS

Começo explicando o que motivou esta postagem sobre um dos mais belos, mais úteis e mais competitivos  animais, que está presente na história, nas lendas, na religião, no horóscopo, nas histórias em quadrinhos, nos filmes, na política,  em logotipos e em trabalhos duros, penosos.

Meu filho comentou que finalmente recebeu os ingressos que adquiriu pela internet, para algumas competições olímpicas. Uma delas será a equitação, na prova de adestramento. Daí me ocorreu que tive oportunidade de assistir numa das escolas mais afamadas, em Viena, na Áustria.


Como dito tive a felicidade de assistir a uma demonstração de cavalos andaluzes, em Viena, especialmente para turistas, e sei o quanto é interessante esta prova. Tomara que venham bons  bons conjuntos (cavalo e cavaleiro) competidores.


Começo a dissertar sobre o tema,  pelo cavalo do meu santo de devoção, para puxar o saco dele. Alguém criou a imagem de que na lua cheia é possível divisar a imagem do santo guerreiro e padroeiro de vários países.


Em seguida falo de cavalos que marcaram presença na história universal. O mais badalado foi o Incitatus, feito senador pelo imperador Calígula.

Outro bem conhecido, foi o Bucéfalo, cavalo de guerra de Alexandre, o Grande, da Macedônia.


Um outro animal, lenda ou não, construído pelo homem,  portanto não um ser vivo, mas de suma importância em episódio de guerra, foi a Cavalo de Troia, que acabou por virar  simbolismo  e conceito, sempre mencionado nos casos em que um presente pode não ser exatamente o que se acredita. Pode ser presente de grego.


Nas histórias infantis, de heróis, assim como no cinema, são inúmeros os cavalos que ficaram famosos e ligados aos heróis. Os dois Zorros, por exemplo, seja o que tinha o índio Tonto como amigo, seja o perseguido pelo Sargento Garcia, que possuíam o Silver e o Tornado.   



O cowboy/cantor Roy Rogers, cavalgava o Trigger, assim como tinhe o cachorro Bullet.


O Fantasma, que habitava uma caverna, namorado da Diana Palmer, e que tinha o Capeto - seu lobo fiel - montava o fogoso Herói.



A logomarca de uma das mais afamadas montadoras, a Ferrarri, exibe um belo exemplar deste animal.


No horóscopo chinês ele é um dos signos, com as características abaixo.


Em minha primeira ida ao Jockey Club Brasileiro, no Hipódromo da Gávea,  assisti a um Grande Prêmio Brasil, no ano de 1960, evento chic, que reunia a sociedade carioca, belas mulheres enchapeladas e sobrenomes famosos na política e nos negócios.


Ganhou um cavalo de nome  Farwell, não lembro se conduzido pelo Luis Rigoni, o jockey mais famoso na época.

Mas a história deste grande prêmio, revela a proeza de uma égua, agora lendária, de nome Tirolesa, vencedora da prova em 1950.

Tirolesa - 1950


Certamente vocês lembrarão de outras histórias, com e sobre cavalos. 

Notas do autor: nos esportes, lembro do hipismo, das corridas, do polo, da equitação. Competem por si ou puxando bigas como na Roma antiga ou charretes como no velho oeste. Puxaram bondes e diligências. São fundamentais para os boiadeiros, na pecuária. 

20 comentários:

Freddy disse...

Sou chegado não...
Pra mim, cavalos só dentro do motor do meu carro. Muitos, de preferência.
<:O)

Jorge Carrano disse...

Não mencionei no texto porque não entendo do assunto, mas já ouvi falar no cavalo-vapor, unidade de medida de potência equivalente a 735,5 watts.

É o que sei, graças também a Wikipedia.

Nem automóvel tenho mais. O motivo não é exatamente a crise econômica, pois já lá se vão 6 anos. Desde 2010, quando do AVC.

GUSMÃO disse...

Não entendi o comentário do Carlos Frederico. "Nâo sou chegado". Lacônico comentário num texto cheio de referências a cavalos lendários e outros nem tanto mas que têm sua utilidade e importância.

Quem foi criança torceu pelo "mocinho" e conhecia os seus cavalos. E na história tiveram muita importância.

Ricardo III, segundo Shakespeare, trocaria o seu reino por um cavalo.

A pedido do blogueiro, entre os não mencionados, cito o cavalo de Napoleão, que entrou em muitas piadas. Mas na verdade ele nunca teve um cavalo especial, único. Até mula ele cavalgou, segundo ouvi ou li em algum lugar.

Jorge Carrano disse...

Gusmão,
Ninguém é obrigado a ter opinião ou comentar assunto que não seja de seu particular interesse.

De qualquer modo obrigado por valorizar o post.

Jorge Carrano disse...

Ana Maria me lembra, via e-mail, que ela escreveu sobre gatos.
Está em
http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2015/06/gatos-e-eu.html

Freddy disse...

Bula de comentário (rs rs)

Minha observação sobre cavalos teve um tom jocoso, não pretendendo ser séria. Vejam que logo depois coloquei o palhacinho

<:O)

Essas figuras típicas da internet mais antiga, quando não existiam emojis, devem ser vistas de lado, com a cabeça virada para a esquerda. No caso, ele é identificado pelo chapéu < e o nariz O , que em sendo maiúsculo acentua o aspecto de chiste. Um palhacinho que pretende repassar a ideia de que estamos a ser feitos de - literalmente - palhaços seria assim

<:o(

Bom, dados os prolegômenos, a intenção de minha frase tem a ver com o fato de que cavalos costumam ser associados à masculinidade, potência, músculos, e de fato é, na natureza, o animal de escolha de muitas mulheres. Eu, homem, me sinto desconfortável em tecer loas aos cavalos.

O texto foi muito feliz, quase completo, citando diversos fatos que estão relacionados aos cavalos, sendo que o signo do horóscopo chinês é o da minha esposa. O meu é Tigre que por mero acaso (não sou muito chegado a astrologia - rs rs) tem uma boa relação com as nascidas sob o signo de Cavalo. 39 anos de casamento que o digam.

Apenas como modesta contribuição, li não sei onde que os cavalos como os conhecemos agora são produto de melhorias genéticas, obtidas inicialmente através de cruzamentos. Afirmam que o animal apareceu na natureza mais assemelhado com o pônei. Ou seja, originalmente era um bicho meio pequeno... Contudo, estudos também demonstram que o homem era pequeno na antiguidade e, portanto, bem adequado aos cavalos primitivos.

Jorge Carrano disse...

Valeu Freddy!
Obrigado!

Ana Maria disse...

Cavalos são animais bonitos e ficam bem nas manifestações artísticas. Os quadros de D. Pedro I na representação da Independência e do Duque de Caxias na Guerra do Paraguai, não teriam a mesma força sem a presença dos garbosos animais.
No que se refere a cavalos famosos gostaria de lembrar do cavalo do Dom Quixote, fantástica obracde Miguel de Cervantes. Em sua homenagem (do cavalo fraco e desengonçado), o meu primeiro carro - um fusca 67 - recebeu o nome de Rocinante.

Jorge Carrano disse...

Independentemente de termos o mesmo DNA, a mesma orientação educacional e o mesmo gosto pela história e pela leitura, o comentário é pertinente e enriquecedor porque realmente não me ocorreu o Rocinante, o que configuraria uma omissão imperdoável, se você não tivesse vindo em meu socorro, haja vista a relevância do animal numa das obras clássicas do Renascimento.

Fico orgulhoso de ter em nosso meio, aqui no pub, pessoas com gosto apurado no campo da literatura, como o Gusmão, que citou Shakespeare e agora pela Ana Maria que nos trouxe Cervantes.

Aproveito o ensejo para informar que está agora em meu escritório, a pequena escultura do Dom Quixote que você me presentou há anos. Gosto muito da peça e do personagem.

Kayla disse...

Por causa desses animais eu paguei dois grandes micos. Tentei montar e escorreguei da sela. Subia por um lado e despencava do outro. Foi um fato zoológico. Caí do cavalo,fiquei com um galo e paguei mico. Ashuashuashuashua

Jorge Carrano disse...

Em sentido figurado já cai da cavalo várias vezes, Kayla.

Freddy disse...

Inevitável: futebol.
Irlanda se classifica.
Torcida enlouquece!
Haja Guinness!!

Jorge Carrano disse...

Pois é, Freddy.
Estão dentro: a Inglaterra, o País de Gales e as duas Irlandas. A República da Irlanda e a Irlanda do Norte.

Haja cerveja. Faltou a Escócia que não se classificou.

Freddy disse...

Fiquei impressionado como conseguiram abrigar dezenas de milhares de torcedores quando foi dada a ordem para interromper a partida Chile 2 x 0 Colômbia. Isso é organização num país sério.
=:-O

Jorge Carrano disse...

Carlos Frederico,
Desde criança sofri forte influência americana. Nascido durante e guerra, ouvia os feitos dos militares em defesa das liberdades, nas rádios as músicas americanas imperavam e os grandes sucessos eram as big bands, meu pai assinava (ou comprava, não lembro) a revista Seleçőes do Reader´s Digest, no cinema o que assistia eram filmes americanos que nos informavam sobre o american way of life, meu cowboy preferido era yankee. Em suma e finalmente, virei fã dos americanos. Achava um país "profissional" onde tudo funcionava as mil maravilhas, tinha exército imbatível, as instituições funcionando com eficiência, líderes nos esportes, etc.
Até que recentemente (em termos históricos) aconteceram dois episódios que me decepcionaram muito e mostraram a vulnerabilidade e a ineficiência do governo e dos serviços públicos em geral: o ataque as torres gêmeas e o socorro às vitimas do Catrina.
What a shame!

Freddy disse...

Muito crítica sua análise, acho. Compare com os erros de outros povos no cotidiano antes de rebaixar sua cotação dos americanos apenas por dois episódios de grande monta.

Em minha adolescência também fui fã dos americanos e do progresso material do país, tecnologia de ponta. Todavia, logo também comecei a ter dúvidas quanto ao seu comportamento "imperialista" (dá-lhe Brizola - rs rs). Os meses que passei na Alemanha pioraram minha avaliação, pois os turistas - a maioria americanos - emporcalharam todos os lugares por onde passaram, estragando um dos aspectos mais impressionantes de Munique: a limpeza das ruas. Ouvi dizer na época que era comum os alemães só voltarem a ter cuidado com suas ruas depois que a horda de americanos passava - acontecia sempre no verão. Antes não adiantava: era limpar e eles sujavam tudo de novo.

Bom... Hoje tenho uma relação de amor e ódio com os caras. Ao mesmo tempo em que invejo (no bom sentido) a opulência do país e suas cidades, continuo detestando o povo, orgulhoso e desdenhoso dos demais. Acham-se (e são) os donos do mundo.

Jorge Carrano disse...

Ô Freddy, minhas críticas é que foram duras? Você qualificou os caras de porcos, mal-educados, orgulhosos (no mal sentido) e desdenhosos, e eu é que sou crítico severo?

A maior nação do mundo, com sistemas de defesa modernos, agência de informações e inteligência (CIA) aclamada como eficiente, forças armadas bem equipadas, armamento de ponta e mostrou-se tão vulnerável quanto um país subdesenvolvido.

Aqui tivemos o caso do rompimento da barragem em Mariana e confirmamos nossa incapacidade de fiscalização e de socorro as vítimas.

Lá a demora no atendimento as vítimas do Katrina e a recuperação da cidade de Nova Orleans não têm justificativa. Cadê a infraestrutura, onde ficou demonstrada a agilidade do governo no atendimento as vítimas, e a absurda lentidão na recuperação dos estragos nas cidades afetadas?

É, caro Freddy, outros países pelo menos não têm a arrogância e a prepotência quanto a deles, e não são "desdenhosos e orgulhosos" (palavras suas).

Nada contra eles, mas abrigar milhares de pessoas, num estádio de futebol, seria o mínimo a esperar da "maior potência do mundo".

GUSMÃO disse...

O hot dog deles é muito bom.

Freddy disse...

Curioso que realmente os hotdogs deles são excelentes. Apesar da Alemanha produzir as melhores salsichas do mundo, nenhuma delas fica bem dentro de um pão, com mostarda e ketchup. Vai entender...

Jorge Carrano disse...

Assisti pela TV, uma parte da prova de adestramento, na olimpíada.
É incrível a harmonia entre cavaleiro/amazona com o animal e na prova freestyle como se exibem no compasso da música.

O que os cavalos fazem, em termos de coreografia, só vi as dançarinas de can-can no "Moulin Rouge", em Paris, e os dançarinos (casais) de tango no "El Viejo Almacén", em Buenos Aires.