6 de dezembro de 2014

Sem saudosismo ou arrependimento

Depois de cinco anos consecutivos morando e trabalhando em São Paulo, resolvi retornar para Niterói e, aposentado, viver na roça.

Minha mulher queria colher as verduras, sem agrotóxicos. E ter galinhas poedeiras, para  termos sempre ovos frescos.

Já antecipo que realizamos parcialmente o “sonho”, e se não demos sequência foi por imprevidência. Falta de planejamento de como viver aposentado, com os ridículos valores pagos pela previdência.

Bem, não foi só isso, o exaurimento da conta bancária. Houve outros fatores como, por exemplo, a solidão. Se Marquéz se queixou de que ninguém escrevia ao coronel, eu me queixava de ninguém  nos visitar.

De nada adiantou ter uma ala de hospedes – na verdade uma suíte, bem equipada, com duas camas, armário embutido e até televisão,  porque somente uma vez nossos filhos foram para ficar um final de semana.

A imagem da TV era captada por parabólica. E a água, embora rigidamente controlada em exames de laboratório, era de poço. Sim, tinha muito mosquito ao cair da tarde, início da noite, e por isso tínhamos telas em todas as janelas.

À noite, sapos e rãs, grilos e corujas iniciavam a sinfonia. Nada desagradável para meus ouvidos. E digo mais, quando chovia, o barulho das goteiras era muito agradável.

A casa, embora construída com material secundário e sem medidas necessárias, como fazer uma boa fundação, para evitar a umidade que mofava a parte inferior da paredes, em face da existência de lençol freático, era ampla e confortável. O bar, pouco usado, ficava entre a sala de estar e a de refeições.  Mas a gente bebia mesmo era na varanda, o mais das vezes.

Wanda com um dos filhos e eu com os dois
Queria ter e tive um cachorro. Não um comum, tipo bibelô, destes pequeninos, gracinhas que precisam de tosa e tratamento de beleza e vivem confinados entre almofadas nos apartamentos.

A Beth, que agora frequenta o blog, vai ler isto e ficar revoltada porque ela acha que não pode haver restrição quanto ao local onde se acolhe e se cria um cão. Segundo ela o importante é dar amor ao animal. E isto basta.

Bem, eu penso diferente, mas respeito às opiniões contrárias. Exceção feita aos casos profissionais que tive e que me levavam a questionar animais que ficavam latindo o dia inteiro, confinados em pequenas áreas de apartamentos. Ou exalavam forte cheiro  por falta de banho ou outros cuidados. Ou mijavam até nos elevadores.

Sigo rememorando a casa de roça (do interior), onde teríamos a horta e criação de aves. Alias, nem era tão interior assim, porque São José de Imbassaí não fica muito distante de Niterói ou do Rio de Janeiro (cerca de 30 Km).

Nunca fizemos o galinheiro e o pequeno lago (bem pequenino mesmo) onde o antigo proprietário criava patos, virou parte da horta.

A horta, ah! A horta. Quanta mentira, lorota boa. Impossível controlar, para nosso nível de experiência com frutas, verduras e legumes, e evitar que as lagartas comam tudo, em poucos dias. E que as árvores frutíferas (laranja e limão e especial) não sejam atacadas por ferrugem ou pulgão.

Bem que tentamos, usando receitas que nos ensinavam tipo uma mistura de fumo de rolo, que ficava durante um tempo mergulhado em certa quantidade de água, água esta que depois deveria ser borrifada na plantação. 

Que nada, não resolvia. Parti para a ignorância comprei uma bomba grande e produtos químicos mesmo, na esperança de salvar alguma coisa.

Nas fotos a seguir podemos ver Wanda num esforço de cultivo de berinjela, couve-flor, quiabo e outras hortaliças.

A couve dava mais folha do que flor, mas a berinjela desenvolvia bem

As frutíferas já estavam plantadas no terreno e colhíamos alguma coisa: banana, laranja e  manga, especialmente.

Colhendo banana e com a Mag II, de costas


Mas o melhor da casa eram, pela ordem, o Bill, meu cachorro e a rede na varanda.

Era rabugento e zangado assustava

Me amarro numa rede e um jardim ainda em formação

Não tenho saudade e nem me arrependo de ter vendido a casa, voltado a morar em Niterói (depois de anos de fastamento), voltado a trabalhar e estar aqui agora com internet me ligando ao mundo, lendo e sendo lido.

Wanda teve duas cadelas: Mag I  (a negra) e Mag II

Por hoje chega de reminiscências.

22 comentários:

Jorge Carrano disse...

As obras que antecederam a mudança para esta casa em SJI, consumiram quase quatro meses: revisão hidráulica, elétrica, retirada de carpete (acreditem, no meio do mato, em rua de terra batida, a casa era forrada com carpete), recuperação de parte da alvenaria e pintura geral.
Esta aventura semi-rural durou cerca de dois anos.
A Mag I, ainda nova, não resistiu a cirurgia de urgência, de um tumor no abdome.
Assumiu a posto a Mag II, dócil, meiga, chameguenta, charmosa.
Nosso problema não eram as pulgas, e sim os carrapatos.
Bill, muito ciumento, não admitia aproximações comigo. Mexia comigo (um simples abraço amigável) ganhava um inimigo.
Na parte superior, uma boa suite, com varandinha, Wanda instalou seu atelier de pintura.
Acho que não deu certo morar na roça, porque eu SÓ tinha 57 anos de idade (rsrsrs).

Freddy disse...

Eu passei experiência similar. Depois de aposentado, resolvi morar em Friburgo (2007), cidade que me acolhia muito bem como veranista desde 1980. O que realmente nos fez desistir foi justo a falta de visitas de familiares, ou seja, solidão. Você descrevendo me lembrava: quarto de hóspedes, prontinho para receber visitas, que vieram talvez uma dúzia de vezes em 6 anos.

Dentro da crise financeira de aposentado sem recursos para manter 2 imóveis grandes, tivéssemos nós nos adaptado a Friburgo teria sido muito melhor do que a solução que finalmente foi adotada: vender tudo e comprar outro apartamento bom em Niterói. Foi mais caro e comparativamente pior (em termos de acomodações e gastos) que ter optado pela linda casa de Friburgo.

Só que é difícil morar longe => só. Ser visitado por amigos e parentes é pura fantasia. Se você não criar novas raízes no local (impossível numa cidade tacanha como Friburgo), é tempo perdido, ou sendo otimista, uma boa experiência. Não mais que isso.

Voltamos, pois!
<:o) Freddy

Jorge Carrano disse...

Imagine criar raízes em São José de Imbassaí. Se Friburgo é tacanha, que adjetivo sobraria para o modesto distrito de Maricá?
Imagine um amante de jazz, de literatura (Saramago e correlatos), de Woody Allen, vivendo isolado aos 57 anos.

Jorge Carrano disse...

Alò, alô, friburguenses, quem falou em cidade tacanha foi o Carlos Frederico.
Impropérios, pedradas e pragas devem ser endereçadas a ele.

Ana Maria disse...

Creio que depende da expectativa que se cria ao projetar uma mudança para o interior. Em geral temos uma visão romântica de uma vida pacata e contemplativa; o sonho de plantar e colher com as mãos a pimenta e o sal, como na música de José Rodrix (Casa no campo - www.youtube.com/watch?v=kgoleqMXB5A)
Embora eu também tenha caído no conto das visitas, sofrido com o afastamento de família e amigos e entrado em crise de abstinência de vida inteligente, consegui me repaginar e atualmente estou adaptada e integrada no meu cantinho no interiorrr.
Sendo razoavelmente perto de um grande centro (200km no máximo)e tendo delivery, qualquer lugar me serve. rs

Jorge Carrano disse...

E Teresópolis é "tacanha", com disse o Carlos Frederico sobre Friburgo?

Ana Maria disse...

Deve confessar que tive uma fase no interior de São Paulo com vida social intensa, boa troca intelectual aliada a contato com a natureza que tanto almejamos. Essa fase será objeto de um texto que estou gestando há meses. Um dia nasce.

Jorge Carrano disse...

Quando você finalmente escrever, esta cidade interiorana de São Paulo, já será uma grande metrópole (rsrsrs).

Unknown disse...

Ia dar minha opinião anyway, porque as reminiscências estavam deliciosas, com as expectativas e as frustrações da casa na roça... ahahah mas, por ter sido citada, transcrevo o trecho para apenas arrematar a favor dos animais:
"A Beth,........acha que não pode haver restrição quanto ao local onde se acolhe e se cria um cão. Segundo ela o importante é dar amor ao animal. E isto basta.

Bem, eu penso diferente, mas respeito às opiniões contrárias. Exceção feita aos casos profissionais que tive e que me levavam a questionar animais que ficavam latindo o dia inteiro, confinados em pequenas áreas de apartamentos. Ou exalavam forte cheiro por falta de banho ou outros cuidados. Ou mijavam até nos elevadores."
EM NENHUM DOS CASOS MENCIONADOS PELO CARRANO PUDE ENCONTRAR CULPA NOS ANIMAIS.
VI SIM, DESLEIXO, FALTA DE AMOR, DE CUIDADO, DE COMPROMETIMENTO, DE HIGIENE, E MUITAS OUTRAS COISAS MAIS, DOS DONOS DOS MESMOS: OS
CHAMAODS SERES "HUMANOS"...
Assim, reafirmo minha postura quanto à relação espaço físico X espaço no coração para com os animais.
A culpá nunca é deles. É sempre do cretino do SER "HUMANO".Ou seria CERUMANU?
Beth

Maria Helena disse...

A vida é boa por isso. As experiências que e a opinião que formamos sobre a vida. Melhor que imaginar é fazer e você fez.Já sabe o que é morar na roça depois de aposentado. E voltar para a cidade, trabalhar no que sabe fazer é muito bom. Ter amigos, se comunicar, seja real ou virtual, tudo é muito bom e viva a vida. Obrigada pelas felicitações. abraço.

Jorge Carrano disse...

Tem toda a razão, Beth. As causas que patrocinei, envolvendo animais, também foram propostas contra HUMANOS (KKKKKKK).
Estes (des)humanos talvez até dessem um pouco de amor (o que duvido), mas não atendiam outros aspectos que até o ministro do Collor (Magri?) achava devidos (afinal, dizia ele, cachorro também é gente - rsrsrs). Eles precisam de boa alimentação, cuidados com a saúde, precisam se exercitar,um pouco de sol, convívio com outros de sua espécie...
Por isso sou a favor da causa deles, mas eu aqui e eles lá, porque não tenho lugar adequado para oferecer tudo que eles precisam, de fato e de direito.
Não estou parafraseando o Paulo Francis, que declarou ser a favor da causa dos mais humildes, desde que não tivesse que conviver com eles.
Há uma certa distância entre o que expressou o Francis, e o que eu mencionei. Quando eu pude oferecer ao meu cachorro o que efetivamente precisava, além de minha atenção pessoal, eu o mantive. E fomos felizes: os dois.
Mais ou menos como Rick Blaine e Ilsa Lund, em ‘Casablanca’. Afinal tiveram Paris.
Querida Beth, tenho enorme respeito pelo que você faz em defesa dos animais, em especial os cachorros abandonados, mas você tem e tinha, além de amor por eles, espaço físico e disposição para bem cuida-los.
Beijo

Anônimo disse...

Acho que vou abrir uma fábrica de espelhos ....

Jorge Carrano disse...

Caro Anônimo,
Mesmo tendo o QI de 91, logo um pouquinho acima do orangotango, que tem cerca de 90, não consegui alcançar seu comentário.
Perdão, mas dá para ser mais claro.

Freddy disse...

Adoro cachorros, mas não gosto de gatos. Já tive peixes em aquário e também não me adaptei. Pássaros em gaiolas, mesmo que sejam viveiros imensos me jardins, não teria para não cercear a liberdade dos mesmos.
Não tenho jeito para cuidar dos cães, mas por uma empatia estranha alguns que tive e outros que conheci me adoraram. Em casa, King II (um grande pastor belga) e nosso atual Loopy (um poodle). No entanto o caso mais bizarro se deu justo em Friburgo.

Um vizinho tinha uma enorme pastora alemã para tomar conta da casa, em nosso condomínio. No entanto, bastava eu aparecer e a bicha se derretia toda! Eu punha a mão para dentro das grossas grades e ela ficava eufórica, me lambia, latia de satisfação, permitindo que eu a acarinhasse. Quando eu entrava na casa, era uma festança, para desespero de meu vizinho! Infelizmente, Kyra faleceu ainda jovem - vítima de erro médico.

Esse vizinho se mudou, adquiriu novos cães de guarda. Fui visitá-lo uma única vez em sua nova casa e em minutos eu estava jogando um pedaço de pau para o ainda novo pastor me trazer de volta, de rabo abanando! Ele jamais encontrou explicação para a mudança de comportamento de seus ferozes cães quando me viam.

Como disse, empatia.
<:o) Freddy

Jorge Carrano disse...

Caro Freddy,
Você está me saindo um clone de São Francisco de Assis (rs).
Falando sério, sei que isto ocorre mesmo. Até conheço um caso. Minha nora Erika também consegue bom contato com cachorros.
Por falar na Erika, se fosse possível junta-la a Beth e a minha sobrinha Andréa, não haveria cães vadios: todos teriam casa, comida e roupa lavada (rs).

Anônimo disse...

Todos temos espelhos em casa, certo? Grandes, pequenos, compridos, curtos, uns que aumentam, outros que diminuem, etc., etc., etc.
Quem não se vê ao espelho pelo menos uma vez por dia? E quem não sente aquela vontade de dar uma olhadela sempre que passa por um?
Os espelhos fazem parte da nossa vida e dão-nos a noção de como estamos. Será?
Quem lhe garante a si que a imagem que vê reflectida no espelho corresponde à realidade? Ou à imagem percepcionada pelos outros? Nunca pensou nisso, em questionar o seu espelho?
É verdade que os nossos comuns espelhos domésticos não têm o poder do da Branca de Neve, e que provavelmente não lhe vão responder. Mas não custa nada tentar.
De facto, a imagem que vemos diante dos nossos olhos e que, supostamente, é a nossa, pode ser influenciada por uma série de factores. Imagine que se está a sentir “em baixo”, acha que se vai ver com “os mesmos olhos” com os quais se vê quando está alegre?
Por vezes olhamos para a nossa imagem reflectida e achamo-nos o máximo. Outras, por sua vez, dizemos algo do tipo: “Credo! Que horror!”. Mas a pessoa é a mesma, não é? São os mesmos olhos, o mesmo nariz, a mesma boca… O que é que muda? O nosso “estado de espírito”, humor, auto-estima, em suma, a forma como nos sentimos naquele dia, naquele momento específico, àquela dada hora.
Se sente isto como verdadeiro, deve conseguir perceber como se vê, por exemplo, uma pessoa com anorexia. E é inútil dizer-lhe, com toda a boa vontade do mundo, “Estás tão magra!”. Afinal, você também não iria acreditar se lhe dissessem que estava com um aspecto “x”, e, ao se olhar no espelho, visse o aspecto “y”.

Deve estar a questionar-se onde é que eu quero chegar. Não será mais fácil ajudar o outro se formos capazes de compreender o que ele está a sentir? E será que isso não nos permite falar a sua linguagem? A tão conhecida e publicitada palavra “empatia” (capacidade em colocarmo-nos no lugar do outro), parece então fazer todo o sentido.
Por vezes, o ser humano tem a tendência a julgar ou criticar aquilo que não percebe ou não conhece. E nem sempre é fácil que a nossa imagem física reflectida, o nosso “mundo interior” e a percepção que os outros têm do nosso aspecto, esteja em consonância. A expressão “viver de aparências” tem algo a dizer sobre isto. Nem sempre o que transparecemos corresponde à forma como nos sentimos e/ou nos vemos.
Se tivermos a capacidade, a abertura de mente, para procurar entender em vez de criticar e julgar, se recebermos as informações e as diferenças individuais sem que os nossos olhos estejam corrompidos, sem conceitos prévios, talvez seja mais fácil chegar à verdadeira imagem por detrás da reflectida no espelho ou nos olhos de quem vê.

Feliz Natal a todos.

Riva disse...

Bonitas fotos ! Aquilo ao fundo da sua varanda é uma gaiola de periquitos, barulhentos periquitos ? rsrsrs

Eu não consigo me imaginar morando em outro lugar que não seja aqui nesse apartamento, nesse bairro, nessa cidade. Fotografia de hoje, claro, porque tudo na vida é uma questão de hábito - estou me habituando a gastar 4-5h por dia engarrafado para ir e voltar do trabalho.

Mas sinto falta de um cão, pois sempre tive um até os meus 18 anos. Mas ao mesmo tempo sei que ia sobrar para a Isa levar na rua todo dia, 2x por dia. Nem pensar !

Bom domingo a todos !!

PS1: o que vamos fazer sem futebol por quase 2 meses ???
PS2: espelhos ????

Unknown disse...


THANKS, GOD, POR AINDA EXISTIR UMA NOVA GERAÇÃO, REPRESENTADA POR ERIKA E ANDREA, QUE ME DEIXARÁ MORRER MAIS OU MENOS EM PAZ COM RELAÇÃO AOS QUERIDOS ANIMAIS.
TENHO FÉ QUE ERIKAS E ANDRÉIAS SE MULTIPLICARÃO E NÃO MAIS TEREMOS ANIMAIS ABANDONADOS NEM SOFRENDO MAUS TRATOS.
DESCULPEM. HOJE ESTOU ESPECIALMENTE SENTIMENTAL E UTÓPICA... ACHO QUE É ESTE TEMPO HORRÍVEL QUE ESTÁ FAZENDO AQUI, COM UM FRIO DO CARAMBA... LITERALMENTE DE UMA HORA PARA OUTRA, A TEMPERATURA DESPENCOU DE 12 PARA 1 GRAU... REALMENTE... SEM FALAR DA SENSAÇÃO TÉRMICA...
BEIJOS BETH

Jorge Carrano disse...

Caramba! Bastou eu me ausentar ficando afastado do computador para assistir aos três últimos episódios de "Downton Abbey" e pululam os comentários:
Vou replicar pela ordem de chegada:
1) Anônimo - vai ser hermético assim no mato, cara. Num esforço mental que custou um certo cheiro desagradável (quando penso muito fede mesmo), cheguei a conclusão de que não é comigo. Logo, fingirei de morto.
2) Riva - o projeto inicial era ter um viveiro maior, num dos jardins, aberto dos lados de sorte a que os pássaros pudessem entrar, comer e beber água e sair quando bem entendessem. Teria o muro nos fundos e tela na frente, mas as laterais seriam abertas. Abandonei o projeto por várias razões, entre elas os cães.
No viveiro visto ao fundo, na varanda, que inicialmente abrigaria dois casais de periquitos australianos, eis que pássaros silvestres nacionais não podem ser mantidos em cativeiro, acabei por comprar dois casais de uma pequena ave, bonitinha (branca, preta e cinza), cujo nome não lembro, e de origem africana, que não faziam o alarido dos periquitos.
3) Beth - A Erika resgatou nas ruas dois cães SRD. Um casal. A fêmea ainda vive e está a exigir grandes cuidados, doentinha. O macho viveu muitos anos e morreu não faz muito tempo. Escrevi um post quando ele morreu (http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2013/06/shaolin.html).
A Andréa fez mais. Criou 4 cães abandonados e depois assumiu mais dois. Começaram a morrer este ano, com 15, 16 e até, se não estou enganado, 17 anos. Vão ser longevos assim no mato. Grandes despesas com veterinários, remédios, hemodialise, tudo quanto fosse necessário para cuidar deles. A remanescente está cega. Outros dois morreram cegos e quase sem forças para levantar. Pudera, eram muito velhos.

Jorge Carrano disse...

Riva,
Dois meses sem futebol passará você, que não se habituou a acompanhar as competições europeias.
Ver o Bayern na Alemanha, o Chelsea, na Inglaterra, e o Real Madrid na Espanha, dá muito prazer.
Sem falar que vai começar a fase mais aguda da Champions. Ma próxima semana definem-se os classificados na fase grupos e terá início o mata-mata.
Teremos grandes clássicos.
Não precisa ter um time do coração. Algumas partidas são tão repletas de emoção, de alternâncias, que justificam a paixão por este esporte.

Riva disse...

... e com certeza muito melhor que um Brasileirão. O problema é o horário dos jogos para mim, que chego da Barra quase sempre às 19h, quando tudo já acabou ....

Freddy disse...

Anônimo é português.
<:o)