22 de fevereiro de 2014

Para desopilar o figado

Uma loura gostoséssima, mas desgostosa da vida, ia se jogar no mar, no cais da Praça Quinze, quando aparece um marinheiro.
 - Moça, não faça isso!
 - Vou "se" suicidar, minha vida é uma droga...
 - Não faça isso!
 Olha, meu navio está de partida para a Europa. Por que você  não vem comigo e pensa melhor? Se, chegando lá, você ainda  quiser se matar, pelo menos terá conhecido a Europa.
 A loura achou a proposta razoável. Seguiu com ele e foi escondida num bote salva-vidas, onde viajaria  clandestinamente  durante vários dias.
 Nas próximas duas semanas o marinheiro a visitava à noite trazendo comida, água e transava com ela.
 Comida, água e créu!
 Agua, comida e créu!
 Créu, comida e água!
 E assim foi até que um dia o comandante da embarcação fez uma  inspeção nos botes e descobriu a loura.
 Ela, sem saída, lhe contou a verdade.
 - Olhe, eu estou aqui, seguindo para a Europa, porque um marinheiro muito bonzinho me trouxe para salvar minha vida...
 Todas as noites ele me traz comida e água, e como  agradecimento eu dou pra ele. E combinamos assim até chegarmos à Europa... -Ainda falta muito?
- Falta bastante, porque, por enquanto, esta barca só faz a  travessia Praça Quinze - Paquetá.

2 comentários:

Jorge Carrano disse...

Recebi de uma amiga, que não é loura. Nem literalmente e nem no sentido figurado pejorativo.

Riva disse...

kkkkkkkkkkkkkkkk