ANISTIA ANTES DE JULGAMENTO É IMPUNIDADE

Anistia ampla, geral e irrestrita, para malfeitos pretéritos, presentes e futuros, é o que o Congresso pretende votar.

Até o assassino da Odete Roitman será beneficiado, tal a abrangência do projeto apresentado.

Anistiar antes do julgamento e sentença, equivale a impunidade. 

Que moral, que direito teremos de criticar a impunidade que campeia nas esferas municipais, estaduais e federal, em relação a delitos de toda espécie, se o Congresso pari um monstro, uma norma teratológica que anistia criminosos antes de terem sido sentenciados?

Refrescando a memória dos mais idosos, e informando aos mais jovens que aqui transitam, Odete de Almeida Roitman é uma personagem fictícia da telenovela brasileira Vale Tudo, exibida originalmente na TV Globo de 16 de maio de 1988 a 6 de janeiro de 1989. Imortalizada por Beatriz Segall, a personagem é considerada a maior vilã da teledramaturgia brasileira. (Wikipédia)

Foi assassinada e mantido mistério quanto a autoria, sendo este o grande mistério que alavancou a audiência e provocou a pergunta que entrou para o anedotário: "Quem matou Odete Roitman?"

Esse Congresso mal cheiroso, fisiologista, das emendas secretas, integrado por uma maioria corrupta é, neste momento, o pior dos poderes da República. 

Eu tenho nojo, tenho engulhos quando vejam alguns em entrevistas ou manifestações plenárias.

A culpa é da sociedade que os elegeu. Não me digam para olhar no espelho, porquanto tenho minha consciência limpa.

Nenhum deputado ou senador que sufraguei teve trajetória política contestada, foi processado e condenado.

Meu único erro eleitoral foi ter votado em Bolsonaro, para contrapor ao PT e Lula.