No sábado passado reiniciou o campeonato alemão de futebol (Bundesliga). Entre as grandes ligas mundiais foi a primeira a voltar a ser disputada.
Com um protocolo cheio de restrições, algumas bizarras porque sabemos todos que é inócua. Ora , fica proibida a comemoração dos gols com abraços, e fica também suspenso o cumprimento antes da partida com as equipes perfiladas como habitual.
Bastaram alguns minutos de jogo e a marcação do primeiro escanteio para percebermos que a proibição do contato é inútil. O agarra-agarra continua geral.
Assisti a duas partidas uma no sábado e outra no domingo, envolvendo nas duas os dois líderes da competição: Bayern de Munique e Borussia Dortmund.
Os estádios vazios nos remetem aos jogos de várzea, sem público (ou muito pouco) quando se ouve claramente o que falam os jogadores em campo:
- Dá, dá!
- É nossa!
- Sai!
- Olha o ladrão!
- Fui na bola!
E coisas do gênero. Fica muito estranho.
No início das partidas, a impressão que tive é que seriam jogos semelhantes aos que ocorrem nos finais de temporada, beneficentes, com a presença de veteranos, onde há espaço para dominar a bola e pensar no que fazer.Tudo calmo e tranquilo. Mas logo se vê que faltava apenas esquentar um pouco os ânimos.
Para jogadores que vinham de parados há bastante tempo até que apresentaram boas condições físicas.
O futebol alemão não é nenhuma Brastemp, mas é melhor do que nada. Deu para prender a atenção.
4 comentários:
As 5 substituições autorizadas atéo outubro foram pouco aproveitadas sob o aspecto técnico/tático.
A linguagem dentro de campo é universal, não precisa falar alemão:
-Pega!
-Cerca!
-Saiu!
Estas coisas que quem foi peladeiro sabe.
Treinei crianças emfutebol por 10 anos no ABEL, e sempre falei exatamente isso, que é tudo igual, a grande diferença é a gritaria das arquibancadas, mas a linguagem é universal, e aos berros, dada as grandes dimensões do campo.
Por aí vc pode imaginar a responsabilidade de um árbitro em campo. Não é fácil apitar um jogo não, exige muita concentração.
No ABEL também joguei e apitei jogos durante 21 anos, sem bandeirinhas. Sobrevivi kkkkk.
Riva,
Você acaba e me dar um mote para nova e futura postagem: minha experiência como árbitro de futebol de salão e, pasme, basquetebol (que nunca joguei).
Tive um professor de educação física, por coincidência vizinho de prédio, que virou amigo, que era, também, contratado do SESI para atuação na área desportiva.
Eram poucos os juízes qualificados para arbitragem nas competições "oficiais". Federados só havia um - Sérgio Buda - que apitava tudo.
Mas seja nos jogos promovidos pelo SESI seja nas competições entre colégios para arbitrar basquete eram necessários dois juízes.
Já adivinhou, né? Atuei, secundando o Sérgio, em alguns jogos de bola ao cesto.
Uma das minhas maiores mancadas, antecipo aqui, foi marcar um três segundos no garrafão, com a bola na mão do ataque.
Reclamação geral, mas o Sérgio, a quem respeitavam, segurou a peteca e manteve a marcação.
Carlinhos, nosso confrade aqui no blog, amigo de muitos anos, conhece o Alber Pessanha, o professor citado, sendo igualmente amigo dele.
Uma coisa puxa a outra e o Carlinhos (Carlos Lopes Filho), também ele titular de um blog, alertou-me que em 2016 prestou homenagem ao prof. Alber.
Pode ser lida no sítio:
http://calfilho.blogspot.com/2016/09/alber-pessanha.html
(copy and paste)
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