Minhas primeiras informações sobre os índios, no Brasil, datam das décadas de 1950/1960.
As fontes eram, concomitantemente, as aulas de história, as estampas do sabonete Eucalol e as páginas da revista "O Cruzeiro".
Estampas do Eucalol:
Revista "O Cruzeiro":
A citada revista dava amplo destaque aos irmãos Villas-Bôas e ao trabalho que os mesmos realizavam localizando tribos e aldeias e fazendo a aproximação.
Muitas das imagens publicadas mostravam apenas alguns rostos, mais ou menos envoltos na mata, sem que pudéssemos divisar bem as fisionomias.
Depois de trocas entre os irmãos Orlando, Cláudio e Leonardo, quando estes deixavam presentes do agrado dos silvícolas, como espelhinhos, estes retribuíam com alguns mimos artesanais.
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| Orlando, Claudio e Leonardo |
Índios só passaram a querer apito mais tarde, quando lançada a modinha carnavalesca.
O tempo passou, algumas tribos sumiram, algumas outras foram aculturadas, Juruna tornou-se o primeiro parlamentar de origem indígena, no Brasil, e não abandonava seu gravador.
Maior exposição na mídia internacional teve o cacique Raoni, por conta de sua aproximação com o cantor americano Sting.
Depois de um bom tempo sem ouvir falar de índios, senão no dia 19 de abril, desde 1943, por obra e graça de Getúlio Vargas que decretou a data como "Dia do Índio", agora notícias recentes colocam nossos primeiros habitantes e donos da terra nas manchetes.
Foi encontrada em Minas Gerais, uma canoa construída no século XVII, no ano de 1610.
http://tabernadofauno.blogspot.com/2015/03/canoa-indigena-construida-em-1610-e.html
https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/03/06/interna_gerais,624627/canoa-indigena-construida-em-1610-e-encontrada-em-minas-gerais.shtml
Ainda bem que não estava no Museu Nacional.
Os Yanomânis fazem
reféns de norte a sul. Três matérias abaixo:
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