Sobre a cerimônia de abertura dos jogos olímpicos, penso que tudo foi dito. O roteiro - descobrimento e crescimento do Brasil - foi bem desenvolvido. Recursos tecnológicos bem utilizados. Belo visual.
A escolha do Vanderlei Cordeiro de Lima, maratonista, para acendimento da pira foi muito justa. Poucos atletas demonstraram até hoje tanto espírito olímpico.
Vanderlei Cordeiro |
Aquele bobalhão irlandês prejudicou a conquista da medalha de ouro, praticamente assegurada, mas numa demonstração de superação e espírito de luta Vanderlei ainda conquistou o bronze, com brilho de ouro.
Novak Djokovic - lágrimas |
Alguém disse que não tem mais bobo no futebol. Enganou-se totalmente, pois ainda tem um: o Brasil.
Uma imagem vale mais do que mil palavras (Facebook) |
No hóquei sobre grama nosso time foi esmagado pelo da Bélgica: 12X0. Houve lágrimas, mas não foi vergonhoso. Claro que não, estamos iniciando na modalidade.
Temos o japonês da federal e o chinês do tiro de prata.
Felipe Almeida Wu, neto de chineses |
Bem, nenhum dos 5, dos 465 atletas brasileiros, que nasceram em Niterói, até agora conquistaram medalhas. Tenho fé nos Grael: Marco e Martine. Desfraldem as velas.
Ontem assisti Phelps (recordista de medalhas), espero agora pelo Usain Bolt.
31 comentários:
O prefeito da cidade olímpica acha que tem humor. Mas humor mesmo, impregnado de ironia e sarcasmo tem a chefe da delegação australiana - Kitty Chiller - a resposta dela foi: "não precisamos de cangurus, precisamos de encanadores".
KKKKK Esse Paes,assim como os peixes, vai morrer pela boca.
Ele imaginou que os australianos achariam graça do espírito de humor dele. Os moradores de Maricá ainda não esqueceram de suas referências à cidade.
Mesmo quando seu comentário arrancou sorriso de meus lábios, ele perdeu prestígio e votos. Foi em entrevista ao Jô Soares. Falou que ter um filho torcedor do Flamengo ninguém merece. O filho dele é vascaíno. como ele próprio.
A urubuzada vai dar resposta nas urnas.
Conduzir a tocha olímpica é extremamente perigoso. Ivo Pitanguy morreu dias após e Zagallo foi internado.
OURO
Rafaela Silva
Judô
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/judo/noticia/2016/08/das-ruas-ao-tatame-rafaela-silva-um-diamante-lapidado-com-pes-no-asfalto.html
Perdi meu tempo ontem assistindo a mais um ocho ( 0 x 0 ) do futebol brasileiro. Pior do que o jogo foi a constatação de que poderiam jogar mais várias horas contra o Iraque que nada aconteceria.
A formula adversária é simples e tem dado certo ultimamente em todos os jogos que o Vasco faz em casa. Todo mundo na defesa e a gente torcendo por um time que não sabe furar retranca. Vez por outra o adversário acha um gol e... trolha!
Neymar já se prepara para levar o 2º cartão amarelo e ficar de fora, caso o Brasil se classifique. Assim, se livra de outro 7 x 1 no mata-mata.
=8-(
Linda a cerimônia de abertura. Merecíamos depois do vexame que foi realizada na Copa do mundo.
Concordo com quem disse (Riva?) que está difícil acompanhar os jogos. Interrompem para apresentar flashes de outras competições.
Ainda dá tempo de reformular o palpite do ouro no futebol masculino. Segundo comentristas, estamos correndo o risco de eliminação na primeira fase.
Confesso que minha torcida é emocinal. Não vejo muitas chances de pódio para o Brasil mas me agrada acompanhar o empenho dos verdadeiros atletas que são os que a preocupação de melhorar seu desempenho é maior que seu desejo de vitória. Esta, quando vem, é muitomais gratificante.
Pois é, Ana Maria, continuamos dependendo de histórias de superação e extrema dedicação de alguns atletas, como a Rafaela, medalha de ouro no judô.
Moradora de favela, vitima de preconceito racial na Olimpíada de Londres, deu a volta por cima e com raça e disposição venceu bem suas lutas.
Não me queixo das transmissões. Os 16 canais colocados no ar pela SportTV têm permitido acompanhar as diferentes arenas, raias, gramados e onde mais existam disputas. O problema é que alguns jogos simultâneos deixam-nos em dúvida quanto ao que assistir.
Ontem, por exemplo, minha mulher preferiu assistir ao voley feminino, enquanto eu fiquei na outra TV acompanhando finais e semifinais de natação.
Ainda ontem assisti, pela primeira vez, até para aprender um pouco a respeito, provas de canoagem (sensacional a correnteza que criaram), hipismo (crosscountry), tiro com arco e até hóquei sobre grama.
As instalações parecem-me bem aparelhadas. A arenas de Copacabana (voley de areia), ficou linda, sem contar que nos intervalos são apresentadas vistas da cidade, tomadas de helicóptero, que devem estar encantando o mundo (o Rio é um desbunde).
E São Pedro tem colaborado.
Deus do céu!!! Como me enganei com o Djokovic. Apontei como medalha certa e ele acabou eliminado das duas competições (simples e duplas) logo nas primeiras provas. Na simples pelo Del Potro e nas duplas pela brasileira formda por Melo e Soares.
Conclusão, em duas partidas o simpático (e bom jogador) Novak Djokovic virou turista no Rio de Janeiro.
Agora aposto no Andy Murray. Ou será Nadal o vencedor? Fico com o escocês que disputa pela Grã Bretanha, e que se levar ouro será bicampeão (ganhou em Londres).
E a Serena, hein?! Alguém segura?
Essa foto do menino que trocou o nome do jogador na camisa dá uma nítida ideia do estado em que se encontra o futebol brasileiro.
Gabriel Jesus valer 121 milhões leva a conclusão que Messi e Cristiano Ronaldo devem valer, cada um, 1 bilhão. Posso me enganar mas este Gabriel, na Europa, terá o mesmo desempenho de Robinho, ou seja, pífio.
Carrano: muito bom artigo sobre as Olimpíadas. Coincidentemente publiquei hoje uma matéria sobre o assunto, mas com um enfoque diferente. Afinal, é o assunto do momento...
Li sua matéria, Carlinhos. Muito boa abordagem.
Para os interessados está em
http://calfilho.blogspot.com.br/2016/08/o-brasil-nas-olimpiadas.html
(copy and paste)
Cenas lamentáveis:
1) jogadora brasileira, da equipe de polo aquático, deveria estar no boxe. Socou a adversária italiana durante a partida.
2) judoca brasileiro que compete pelo Líbano deu chilique por causa de uma decisão da arbitragem e fez um papelão assistido pelo mundo.
Definitivamente nada entendo de tênis. Pelo menos no quesito palpite. Não é que a Serena Williams, que apontei como favorita, foi eliminada, assim como o Djokovic, na disputa de simples e em duplas.
Também virou turista, com a irmã Venus.
Nunca tinha visto narrador e comentarista chorando de emoção. Vi hoje, no jogo Brasil X Espanha, de basquete masculino.
Tem um aspecto no esporte olímpico que merece um post. O voley masculino da Polonia é dirigido por um francês. Seu adversário hoje, o time do Iran, é dirigido por um argentino.
Tem muito atleta naturalizado. São três judocas brasileiros em outros países.
No grupo de brasileiros também tem naturalizados.
Parece que essa união através do esporte era o objetivo do Pierre de Coubertin.
Será que a intenção chegaria a isso mesmo? Um atleta disputando pela bandeira de outro? Cantando desde o pódio, o hino de outra pátria que não sua de nascimento?
Mal comparando é como aquela questão colocada algumas vezes: quem é a mãe de verdade, a biológica ou a que cria desde o berço?
O brasileiro que disputou voley de areia pelo Catar, mora no país há apenas 4 anos. O judoca lutou a perdeu hoje, dando chilique, pelo Líbano, porque o avô é libanês.
Sei não, deveríamos então partir para disputa não por bandeiras de nações, mas sim de clubes universais.
Tipo a Champions League de futebol, na qual clubes com elencos internacionais disputam o cobiçado troféu.
Saldo do dia
Piscina de saltos com água verde ...
Ônibus de jornalistas atingido - pedradas ou tiros (sob investigação)
Quem viu viu, quem não viu perdeu muito. Agorá só em videotape.
Phelps nas piscinas; Pelé nos gramados de futebol e Jordan nas quadras de basquete.
Os narradores e comentaristas por vezes exageram na adjetivação. Chamam estes atletas fora série de mitos, lendas, semideuses, extraterrestres, etc, mas estornados os excessos eles têm ou tinham um diferencial.
Ontem o nadador americano, a par de conquistar mais duas medalhas de ouro, que foram somadas as 19 que já conquistara, ainda perpetrou um feito inédito e de difícil repetição.
Recordista e campeão olímpico em 2008, na modalidade dos 200 metros nado de peito, não repetiu o feito em 2012. Agora, 4 anos depois, recupera o título que não conseguiu em Londres. É para reverenciar mesmo.
Entretanto o melhor resultado de ontem foi:
SIM 59; NÃO 21.
Esta disputa foi no senado. Vamos para o ouro.
Romário marcou outro gol: votou pelo SIM.
Não bastasse o futebol masculino, o feminino ontem nos brindou com mais um "ocho" insípido e sem vontade. Americanas e colombianas, que se achavam na mesma situação, ao menos fizeram 2 x 2 com direito a diversão de alta intensidade. O frango olímpico da Hope Solo foi mostrado ao vivo e em cores a bilhões de torcedores! Depois ainda ficou caçando borboletas no finalzinho do jogo. Deve estar sonhando com a Catalina Usme e esperamos que passe a ficar aterrorizada ao ver uma camisa amarela pela frente.
Relembrando um passado pra lá de distante, um certo goleiro do Vasco, acho que se chamava Marcelo, levou um frango desses, clássico (agachado com a bola passando entre as pernas). Era num Maracanã cheio. Imediatamente pediu substituição e nunca mais jogou futebol. Coitado... A Hope Solo teve mais cara de pau e se manteve em campo. E se manterá, creio eu que até a conquista do ouro.
Aproveitando que o Freddy mencionou a Hope Solo, acho que já podemos escolher a musa da Olimpíada Rio 2016, para desespero das feministas de plantão.
Jogadoras do voley, do polo aquático, do handbol, do tênis, da ginástica, da natação e outros esportes, já demonstraram taleto (sim, quesito importante) além de charme e beleza.
O primeiro nome que sugiro é o da tenista Eugenie Bouchard, confiram:
https://www.google.com.br/search?q=Eugenie+Bouchard&newwindow=1&espv=2&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwjZ79-eobfOAhUGgpAKHWekAbYQiR4IqgE&biw=1242&bih=606
Vamos escolher, também, entre as modalidades Olímpicas, qual a mais chata, a mais desinteressante. Aquela que poderia ser excluída sem fazer falta.
Na disputa das 42 modalidades Olímpicas, em 19 dias de competição, 306 provas valem medalhas: 136 femininas, 161 masculinas e nove mistas, qual é ou foi a pior para assistir pela TV?
Para mim, por exemplo, o florete não tem a menor graça. Não dá para acompanhar (um leigo como eu), quem tocou quem e onde.
O próprio tênis de mesa, na forma e intensidade em que é jogado, ficou difícil observar os lances.
No tênis de quadra, mesmo nas jogadas mais rápidas, percebem-se os movimentos dos competidores, e da para acompanhar a bola.
Enfim, hóquei de grama jamais terá minha torcida.
A Argentina nos deu uma esfregada no rugby. O jogo foi trinta e um a zero.
Precisamos arranjar um esporte para ir a forra (he he he)
A melhor classificação do Brasil em Olimpíadas foi obtida em Atenas, em 2004, com o 16º lugar, com 10 medalhas no total, sendo 5 de ouro.
E este ano, qual será nossa classificação?
Vamos melhorar ou vamos piorar? A previsão era de que ficaríamos entre os Top 10.
Em vinte participações em Olimpíadas o Brasil conquistou apenas 24 medalhas de ouro.
O Phelps, sozinho, tem quase isso.
Musa eu ainda não sei, mas bunda, sem dúvida é a Bárbara do vôlei de praia do Brasil.
Preferência nacional .....
PS: e que a CBF "rode" hoje.
Argentina empata com Honduras e está fora da Olimpíada. Deram adeus ao sonho do tricampeonato no futebol.
Alias que o futebol argentino anda mal das pernas ultimamente.
Permitam-me cair fora da escolha das modalidades que poderiam ser excluídas das Olimpíadas. Por mim, poderia não existir Olimpíada. Nenhuma. Não vejo graça em celebrar a superioridade de A sobre B, e se escorrego vendo futebol, é a exceção que faz valer minha regra.
Aproveitando: merece uma tese de mestrado de marketing a inexistência de camisas da seleção com nº 10 - Marta e sobrarem nas prateleiras as do Neymar.
Aproveitando II: merece multa exemplar o comitê que proibiu o consumo de bebidas e comida trazidas de casa e deixou todo um estádio (ou vários deles) com fome por escassez de itens.
Pois é, caro Freddy. Num cenário econômico de estagnação, a empresa que venceu a concorrência não soube planejar e ganhar dinheiro. Absurdo, alegar falta de mão-de-obra.
Outro ponto critico, é que se um lado faltou alimento, por outro os preços estavam abusivos.
Nada, mas NADA se compara à piscina verde, sacaneada em todo o planeta - seria homenagem à bandeira brasileira, segundo os europeus ?
Preocupa-me demais o pós-olimpíadas - manutenção e operação desses estádios/ginásios. O de canoagem, por exemplo, nos custou $118 milhões .... será utilizado quantas vezes por ano, com que custo x benefício ? E o velódromo ?
O time da CBF ganhou ontem de 4x0, mas não se iludam. Até o timeco atual do FLU goleava os dinamarqueses ontem, que são muito fracos, demonstrando o nível desses Jogos, pois conseguiram se classificar para as 4as de final.
Ronaldo Traveco comentava na GROBO a compactação do nosso time, etc, com os OKs do Galvão. Putz, o mané não sabe que quando se joga contra QUALQUER time com os 11 na defesa, o seu time se compacta automaticamente ? Que idiota !
E o Galvão dizendo que o Gabriel Jesus estava chorando de emoção quando fez o gol .... putz, as sobrancelhas em acento circunflexo do GJ o fazem ter cara de choro até dormindo ! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Segundo minha mulher, que entende de futebol tanto quanto eu de apicultura hindu no século XIII, comentou que o Manchester City comprou gato por lebre.
Deveriam ter aguardado a olimpíada antes de pagar 121 milhões por ele. Talvez desistissem do negócio.
Além da Argentina também o México deu adeus aos jogos. Como são os últimos campeões olímpicos abriram caminho para o Brasil.
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