26 de julho de 2025

Temos coisas em comum, mas não sou eu no caso

Sim, além do mesmo nome temos outras coisas em comum; posso ser lerdo como uma tartaruga, especialmente agora aos 85 anos de idade, com as funções locomotoras comprometidas, gosto igualmente de camarão e tenho preferência pelas praias da costa brasileira. Ah! Sim, por vezes sou cabeçudo rsrsrsrs.

E ele (o homônimo) é mais jovem e bem mais pesado do que eu. E sou carioca e ele é baiano.

Definitivamente este da foto não sou eu.

Jorge

"Uma tartaruga-cabeçuda brasileira que viveu mais de 40 anos em cativeiro na Argentina é monitorada desde a última semana nadando nas águas da Baía de Guanabara.

Jorge, a tartaruga, vivia no aquário de Mendoza, na Argentina e foi libertado em 11 de abril deste ano, em Mar del Plata, também no país sul-americano, depois de passar por um longo processo de readaptação para ser reintegrado ao mar.

Como parte de uma operação de apoio à incrível jornada da tartaruga em liberdade de volta ao Brasil, a equipe do Projeto Aruanã, que é patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, tem recebido diariamente dados da localização do animal obtidos de um aparelho rastreador via satélite acoplado em seu casco.

Jornada de Jorge: um caso inédito

Com aproximadamente 60 anos e cerca de 130 quilos, Jorge é a tartaruga marinha que passou mais tempo em cativeiro em todo o mundo. Apesar de ter nascido na Bahia (descoberto por estudos genéticos), em 1984, ele foi encontrado por um grupo de pescadores em Bahía Blanca, cidade portuária localizada na província de Buenos Aires, preso acidentalmente em uma rede de pesca. Ferido e em choque térmico, ele tinha cerca de 20 anos e foi levado para o aquário em Mendoza, já que, na época, a reabilitação e a reintrodução de tartarugas marinhas não eram práticas comuns.

Logo, ele se tornou uma celebridade, despertando a curiosidade da população local que ía até o aquário para visitá-lo. Porém, com o passar dos anos, a pressão para a sua libertação ganhou grandes proporções quando, em 2021, um grupo de advogados ambientais entrou com uma ação judicial em prol da sua libertação.

Jorge adentrou a Baía de Guanabara no dia 16 de julho de 2025, sendo o Projeto Aruanã notificado por Laura Prosdocimi, o que acendeu um alerta de preocupação aos pesquisadores. A Baía de Guanabara, apesar de ainda abrigar uma grande biodiversidade, oferece diversos riscos à sobrevivência de tartarugas marinhas, como a poluição por esgoto e poluentes químicos dos mais diversos, grande tráfego de embarcações e a prática da pesca.

Apesar disso, a região também oferece abrigo e alimentos, sendo um deles o preferido desta espécie, o camarão".


Nota: matéria completa em:

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/07/24/jorge-tartaruga-que-viveu-mais-de-40-anos-em-cativeiro-na-argentina-chega-a-baia-de-guanabara.ghtml





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