Quem se preparou para ler algo sobre Margaret Thatcher ou Angela Merkel, se enganou.
Vou comentar sobre outras duas emponderadas, ficcionais mas com pés na realidade. E apoiadas em fatos verídicos.
Retratadas nas séries "Borgen" e "A Diplomata". Borgen vem a ser a sede do parlamento dinamarquês e, claro, a diplomata transita entre a residência oficial e a sede da missão diplomática em Londres.
Nestas duas séries (Netflix) temos bem desenhadas relações diplomáticas, bons esboços de geopolítica e de como o poder é exercido em países que chamamos de primeiro mundo, democráticos, civilizados.
Perfis bem definidos de mulheres com poder, mas que têm vida pessoal. Que não são mar de rosas.
Brigitte Nyborg, primeira-ministra dinamarquesa, é interpretada por Sidse Babett Knudsen.
E Kate Wyler, embaixadora americana no Reino Unido, é interpretada por Keri Russel.
As atrizes são convincentes nos papeis.
As narrativas e as ações são bem construídas.
Se não assistiram, sugiro que o façam. São instrutivas e embaladas em boa diversão.
3 comentários:
Aliás as séries, muitas delas, nos fisgam de tal maneira que é difícil desligar ao final de um episódio.
Se o episódio é o final já ficamos com gosto de quero mais; e se não é a vontade é fazer uma maratona diante da tela e assistir a todos os faltantes até o final.
Claro, tem coisas ruins para meu gosto.
A Netflix, na rede mundial, já anuncia a continuidade da série "A Diplomara".
E a primeira terminou com um ótimo gancho para sequência.
Borgen é uma lição de civilidade, princípios éticos, lealdade.
Dá inveja.
Postar um comentário