Fui gerente administrativo de uma rede de supermercados.
A área administrativa abrangia, em todos os aspectos, a gestão de recursos humanos. Assim, recrutamento, seleção, cargos e salários e, com muita ênfase por razões que adiante explicarei, treinamento de pessoal (capacitação e desenvolvimento).
A sede administrativa ficava no Belenzinho zona Leste da cidade, e possuía várias lojas na capital de São Paulo e no interior do Estado.
Fora do Estado, mantinha lojas em Minas Gerais (Uberaba e Uberlândia) e no Paraná (Londrina, Maringá, Apucarana).
Lojas tradicionais de supermercado e 3 hipermercados (quase shoppings). Dois na capital, um na Lapa e outro no Tatuapé. O terceiro era em São José dos Campos.
Por dever de ofício aprendi muita coisa, estratégias e técnicas mercadológicas, truques, macetes e recursos sobre a área de venda de cada estabelecimento, layout, iluminação, disposição de gôndolas e vascas, enfim muita coisa interessante.
Conheci todas as lojas enumeradas. Algumas delas ainda projeto e terreno. Daí recrutar, selecionar e treinar equipes em diferentes locais.
Essa divagação foi necessária para deixar claro e patente que tenho bagagem, know how, expertise ou que nome queiram dar, para afirmar aqui, sem medo de errar, que a Loja do Pão de Açúcar, na Rua Paulo Alves, no Ingá, é de padrão internacional, comparável a de algumas redes europeias.
Não, não estou ganhando coisa alguma (infelizmente) em enaltecer a limpeza, a atenção dos empregados (todos bem orientados e treinados para ajudar aos clientes), a facilidade de trânsito entre gôndolas, and last but not least, a qualidade dos produtos à venda. A qualidade chama a atenção.
Isso explica, por certo, os preços cobrados, comparativamente a outras redes. Mas quer saber? O barato, por vezes, sai caro.
Nota: a rede se chamava Superbom Supermercados, e pertencia ao Grupo Matarazzo. Foi vendida, por inteiro, ao Abílio Diniz.
4 comentários:
Viajando conheci bons e médios supermercados. Sabe como é, né? Economia.
Carrefour, Bon Marché, Sainsbury's, Asda, Mercadona, Alcampo, na França, Inglaterra e Espanha, por exemplo.
Pois o nosso Pão de Açúcar nada deve a eles. Pelo menos esta loja do Ingá.
Não frequento o Pão de Açúcar Ingá, estivemos lá algumas vezes, e já estava com o novo layout da última vez que lá fomos.
Nos incomoda muito o layout em diagonal das suas ruas/prateleiras - ainda deve estar assim.
O MUNDIAL tem o layout tradicional, ruas/prateleiras paralelas à linha dos caixas, o que nos permite o tradicional zig-zag, percorrendo todo o supermercado, de forma simples e organizada. Não tem erro. Não há como deixar de ver alguma coisa. Um show.
Quanto à limpeza, a maioria hoje prima por ela, fundamental para o bem estar de todos. Em Friburgo, por exemplo, frequentamos o Super Pão (já é um super mercado), o Supermarket e o Serra Azul, e o Atacadão, enormes. Limpíssimos, maravilhosos.
Então qual a diferença entre eles ? PREÇO. Todos esses que citei têm um bom atendimento em caso de dúvidas, programas de descontos, agilidade nos caixas, sistema duo de cobrança (normal e self service), estacionamentos muito bons, bem sinalizados, bons carrinhos de compras, produtos diversos.
Mas PREÇO ? Temos que pesquisar e muito, mas muito mesmo, em função daquilo que vc deseja, pra fazer a escolha certa, e evitar ter que ir em mais de um supermercado.
Aki em Icaraí frequentamos o REAL (apertado e layout ruim, perpendicular aos caixas, embolando tudo), o PRINCESA (meio caótico e não prima por limpeza), o PREZUNIC (mesmo problema de layoyt) e o POMAR (pequenos e apertados).
RESUMO : o diferencial acaba sendo o PREÇO e a diversidade de marcas de produtos.
ATENÇÃO : os rolos de papel higiênico começaram a vir com 20 metros ao invés dos tradicionais 30 metros.
Olho vivo no preço, além do incômodo de trocar de rolo com mais frequência em casa. Afinal, tem coisa pior do que se distrair e acabar o papel ????? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Lembrei-me agora da nossa infância e dos nossos filhos : MANHÊ, ACABEI !!!!!
Mais um comentário meu, dessa vez aproveitando seu expertise em RH. Acredito que muita coisa mudou em RH desde sua participação nesse setor, até os dias de hoje.
Novas modalidades de contratação, impactada também pela pandemia, novos mercados profissionais, novas habilidades necessárias, a globalização que invade culturas, uma nova relação patrão-colaborador (não é mais empregado), flexibilização das leis trabalhistas, acordos trabalhistas, o peso atual de um sindicato, processos de admissão e rescisão, enfim ......
Queria pontuar duas situações que vivenciei e que considero importantes.
A primeira é que os RHs continuam sem dar um retorno aos não classificados em seus processos sobre o porque de não terem sido escolhidos, impedindo uma massa enorme de pessoas de conhecer e melhorar em suas possíveis fraquezas.
A segunda foi hoje. Fui convidado para uma reunião presencial na Barra por uma empresa de RH, que quer me conhecer, no seu processo inicial de triagem para seu portifólio de clientes.
Solicitei que a reunião fosse por video conf através das mídias disponíveis (Zoom, WhatsApp ou Teams), tendo em vista a distância entre nós e o foco dessa primeira reunião. Não aceitaram. Insisti nas vantagens para ambos desse primeiro contato ser online ... não aceitaram. Agradeci e também não aceitei ir lá.
Achei um retrocesso esse posicionamento deles. Tenho tido contato com empresas de RH, inclusive fora do Brasil (participei já de 3 processos internacionais recentes), e esse primeiro contato é sempre online por diversos fatores para ambos os lados, em termos de "captura" de informações sobre o candidato.
Na verdade, há uns 15 anos nós (meu grupo de conhecidos) chamávamos esse processo RH de "pescaria".
Sds !
PS : já foram escolhidas as duas ratazanas para arbitrar os dois jogos da final.
Um deles foi filmado, em campo, apitando e vibrando com gol do ATM.
O outro, nesse domingo, no 3º gol do ATM contra o VASCO, deixou o Pedro bater a falta rápido a 4 metros mais à frente do local certo, e servir o companheiro para fazer o gol. Não paralisou o lance e mandou cobrar a falta no local certo.
RATAZANAS
Sobre a parte inicial de seu comentário. Sim é possível que muita coisa tenha mudado. Digo mais, é muito provável.
Vou parafrasear o respeitável mestre Peter Drucker: se existe e é empregado no dia-dia está superado.
O enunciado dele, salvo engano foi pouco mais ou menos "tudo que está na prancheta já está superado".
A figura do headhunter é muito antiga. Frequentei a prateleira de um deles muito tempo. Cogitado para mudar de empresa. Chamava-se Pedro Naeth (se me não falha a atribulada memória). Eu era um young executive.
Tem uns muito bons. Profissionais de alto nível.
No respeitante a resposta aos candidatos, não há a menor dúvida de que sendo candidatos a cargos de alto nível, o feedback tem que ser dado, com pedido de licença de manutenção dos curricula em arquivo ativo. Presencialmente para utilizar expressão da moda.
Vou relatar um caso real para você avaliar o quanto era atual e ao mesmo tempo avançada a seleção de executivos na Cia. Fiat Lux, nos anos l970.
Na seleção do executivo que seria o número um no Paraná, a entrevista final com o pré-selecionado foi no bar do Hotel Presidente (ou Ouro Negro). Oh! Memória.
Esteve presente inclusive o Diretor estatutário Rodolpho Ribas Castello Branco. Queríamos avaliar o comportamento social dele, o que pediria para beber, os temas para conversa quando provocado, etc.
Além, claro, do fato de que ele estava empregado e o horário noturno atrapalharia menos a agenda dele.
O fato, e com os personagens mencionados, inclusive o headhunter, convivi até 1972, quando deixei (fui deixado amigavelmente após dez anos) a companhia. Portanto falamos de mais de 50 anos.
No tocante ao futebol, por enquanto limito-me ao inglês.
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