25 de julho de 2022

Furdunço

 

Vá até o Aurélio, ou ao Google, que espero. Com efeito conhecer esta palavra é para poucos. Em especial para os mais jovens.

Foi proferida, para minha surpresa, pela Mariana Becker, agora da TV Bandeirantes, percorrendo o grid de uma etapa da Fórmula 1.

A competente repórter, respeitada pelo pessoal das equipes, sejam pilotos, mecânicos, engenheiros e chefes de equipe, é uma veterana de 51 anos, portanto  um pouco a frente da época em que se usava furdunço ao invés anarquia, bagunça, algazarra, desordem, confusão, bafafá, banzé, e outras palavras mais adequadas para descrever aquele ambiente agitado dos instantes que antecedem a largada.

Ela é da mesma geração (e idade) de meu filho caçula - 51 anos - que me fez voltar a assistir às  provas da modalidade, embora sem o entusiasmo dos tempos do Senna.  

Sobre a Fórmula 1, o que tenho  a dizer é que há uma nova geração de talentosos pilotos, embora o veterano Lewis Hamilton ainda apresente seu espírito competitivo e habilidade.

Estivesse num team melhor do que  a Mercedes, no momento, e estaria liderando a competição.

A Bandeitantes se houve bem contratando a citada Mariana e o Reginaldo Leme, que trabalhavam na Globo.

4 comentários:

Jorge Carrano disse...


A motivação desta postagem foi a palavra furdunço, mas resultou também numa homenagem à eficiente repórter.

Penso que todos os profissionais competentes, de todas as diversas ocupações, devem ter seus méritos enaltecidos, mais do que reconhecidos.

Jorge Carrano disse...


Incrível como a modalidade resiste à passagem dp tempo. No Brasil imagino que o interesse tenha diminuído por falta de piloto brasileiro competindo.

Mas no resto do mundo, agora incluídos países árabes e a Ásia, os aficionados são muitos. Na Europa os recordes de público presente nos autódromos têm sido batidos.

E tem aumentado o número de países interessados em promover uma etapa do circuito.

RIVA disse...

Claro que os ingredientes Ayrton Senna, Emerson, Piquet, são extremamente fortes no envolvimento dos brasileiros com esse esporte.

Eu PAREI com a F1 com a morte do IVANHOÉ DOS CAVALOS DE AÇO, em 1994 ... inesquecível aquele dia, terrível.

Um dos meus filhos, o caçula, adora a F1 e acompanha tudo ... outra geração. A minha viu o 100% de envolvimento dos pilotos com a regulagem dos seus carros, garage mesmo, dando informações para os mecânicos ajustarem seus carros, sem a incrível tecnologia de hoje.

Olho para um volante de carro da F1 de hoje e acho que eu levaria uns 2 anos para aprender tudo sobre sua operação, tipo um mestrado.

Também sou assim com a música.

Sou músico de garage, aquele que liga a guitarra num amplificador valvulado e sai tocando. Hoje tem mil efeitos eletrônicos, emuladores, dá até para tocar um saxofone pelas cordas de uma guitarra .... há quem goste .... menos eu.

E assim também é minha relação com a F1. Não me dá tesão nenhum.

E por esse prisma, vamos parar no maldito VAR que acabou com a alegria do futebol, da comemoração do gol legal e ilegal ..... ilegal pela maldita regra do impedimento !

PS : ontem infelizmente saí de um grupo do WhatsApp de amigos de quase 60 anos. Motivo ? Política. Lula x Bolsonaro !!! Prometi voltar depois das eleições.






Jorge Carrano disse...


VAR, sem comentários abomino desde o dia em que foi anunciado.

Fórmula 1, voltei a assistir, sem aquele interesse que me fazia ir para a praia mais tarde, em função de um inexplicável interesse de meu caçula, ora com 52 anos de idade.

Alguns poucos meses após a morte do Senna e seu sepultamento, tive que ir ao um enterro da Sra. Lourdes, esposa do Dr. Joubert Santos, proprietário do Laboratório Hepacholan, no mesmo cemitério em São Paulo.

A horas tantas chegou um ônibus de turismo trazendo um grande contingente de homens e mulheres, loiros, vindos da Alemanha.

Para visitar o túmulo do Senna, incluído no roteiro turístico a pedido deles.

Fenômeno de carisma e competência. O mundo lamentou.