2 de setembro de 2021

Quem tem fuzil para vender?

 

Vou trocar a feijoada dominical por dois fuzis. Um para casa e outro para o escritório.

Os síndicos serão recebidos a bala se ousarem me cobrar a taxa condominial.

Não vou ser "cafetizado" pela Receita Federal e o INSS vai ter que reajustar minha aposentadoria, custe o que custar. Eles verão do que é capaz um homem armado, com incentivo presidencial.

Se a polícia me abordar argumentarei que sigo orientação de um capitão reformado do Exército.

Malucos como Nero, Nabucodonosor II, Galtieri, Gengis Khan, Fidel, Zapata e outros delirantes, doentes mentais, aparecem em toda parte, inclusive no Brasil. Alguns são até, acreditem, chamados de herói ou mito.

Nunca tinha acompanhado, no mundo, uma guerra civil tão bem articulada.

Brotam espontaneamente, como cogumelos. No caso selvagens, não digeríveis.




Um comentário:

Jorge Carrano disse...


Se eu tivesse o dom da palavra, como se dizia antigamente, iria escrever sob o título de "Crônica de uma guerra civil anunciada", o que está para acontecer.

Os ingredientes estão todos aí. Basta escolher as palavras, encadear a narrativa, e colocar um ponto final.

Precisa ser rápido para dar tempo de concluir o livro antes que se inicie o conflito.