24 de junho de 2021

Too many notes, Mr. Mozart

 

O filme, premiadíssimo,  Amadeus, de 1984, conta a vida de Wolfang Amadeus Mozart.

Há uma passagem do filme que acho deliciosa. José II, imperador, pretendia fazer uma análise da mais recente obra do grande compositor e não encontrava as palavra exatas.

Alguém, da corte, sugeriu que a obra teria "too many notes". O imperador gostou e adotou a crítica, no que foi escorado por Antonio Salieri, então regente da orquestra sinfônica de Viena.

Estou para ver critica mais grotesca. Assistam à cena:


https://www.youtube.com/watch?v=dCud8H7z7vU


E por que me lembrei do filme e da cena? Ao acabar de ler, no último final de semana, a biografia do Winston Churchill, da autoria de Andrew Roberts.

Com metade das 1197 o autor teria feito uma obra muito melhor, mais enxuta, mais concisa e não menos rica em informações efetivamente úteis, interessantes ou curiosas. Fiel à história.

Ou seja, o livro tem "too many words".

4 comentários:

Jorge Carrano disse...


'Words, words, words". Assim respondeu Hamlet a Polonius.

(Shakespeare, 1603).

Jorge Carrano disse...


Não significa que o livro do Andrew Roberts seja ruim, não é. Não no conteúdo.

Ele tem dois inconvenientes para a leitura: é pesado e volumoso. Tal fato pode ter influído na minha opinião.

Riva disse...

Sim, livros tem esses detalhes importantes .... tamanho da fonte, peso, qualidade do papel, até cheiro rsrsrsrs.

Eu li esse livro e gostei muito, uma edição condensada. Foi há alguns anos ... estamos falando do mesmo ?

Ascensão e queda do Império Romano tb teve uma edição condensada de 1.000 páginas, mas com a fonte muito pequena ... não consegui ler tudo. É horrível ter que abandonar uma leitura sem acabar !

PS: que belo embate foi Italia 2x1 Áustria !

Jorge Carrano disse...


O livro citado "CHURCHILL Caminhando com o destino", do Andrew Roberts, é relativamente recente: Copyright 2018 - Editora Schwarcz S.A.

Sim, Itália 2 X 1 Áustria foi um bom jogo.