Restinga de Icarai - mais dois anos e nada

Faz 4 anos escrevi aqui sobre a tentativa de implantar área de restinga na Praia de Icaraí.

Ao invés de um processo natural de formação de bioma de restinga, a mão do homem colaborando com o plantio de mudas.

Eu estava cético, com relação ao sucesso da empreitada, pelo menos em Icaraí, já que em outras praias se o projeto não decolou pelo menos não minguou.

Há pouco mais de um ano voltei ao tema, em

http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2015/09/restinga-praia-de-icarai.html

Como a caminhada no calçadão é um de meus programas preferidos, e há muitos anos, desde quando era possível faze-la, acompanhado de minha mulher assim que terminávamos o jantar, essa tentativa - até agora frustrada -  chama minha atenção todos os dias.

Mas deixa eu concluir a questão das caminhadas à noite aproveitando a brisa marítima e tomando um Chica-bon (sic). Naquela época era possível, sem riscos. Morávamos no primeiro prédio da Miguel de Frias (Santos Apóstolos), ao lado da Reitoria, ex-cassino e hotel Icaraí.

Mais cômodo impossível. Na época ainda fumava e antes do sorvete, ainda com gosto do cafezinho na boca, fumava meu cigarrinho (Hollywood) com muito prazer.

Mas voltando à restinga criada artificialmente embora com vegetação natural (era só o que faltava usarem plantas artificiais).

Digo era só o que faltava porque a seleção das espécies, com todas vênias, não foi feliz. Não sei se por falta de assessoria técnica botânica, ou de especialista em ecossistemas, o fato é que é de uma pobreza infinita o que vemos ali naqueles canteiros.

Dicas, de graça, para quem de direito para os devidos fins:

Bromélias

Beldroega da praia

Coccoloba unívera

Cactos

Outros cactos

Ruppia marítima 

Em outras praias, como Camboinhas, por alguma razão, talvez o fato de estar sendo explorada há menos tempo, o processo caminha melhor.

Eis abaixo um bioma de restinga da mãe natureza.